Tratado de Nürtingen
O Tratado de Nürtingen foi um tratado celebrado a 25 de janeiro de 1442 que dividiu o Condado de Vurtemberga em dois estados.
Os intervenientes foram o conde Luís I e o seu irmão mais novo, o conde Ulrico V.
O condado havia já sido dividido uma primeira vez, em 23 de abril de 1441, na sequência do casamento de Ulrico com Margarida de Cleves e, nessa altura, Ulrico recebera as terras a oeste do rio Neckar, enquanto que Luís recebera as terras a leste. Esta divisão inicial deveria durar quatro anos, deixando Estugarda como uma cidade partilhada sem ficar consignada a nenhum dos lados mas, rapidamente, demonstrou ser desigual.[1]
A alteração desta divisão permanente foi conseguida pelo Tratado de Nürtingen, em 1442:
- a metade que incluía Estugarda, conhecida por Vurtemberga-Estugarda, foi entregue a Ulrico e incluía, entre outras, as cidades de Cannstatt, Göppingen, Marbach, Neuffen, Nürtingen, Schorndorf e Waiblingen;
- a metade de Urach, conhecida por Vurtemberga-Urach, foi entregue a Luís e incluía, entre outras, as cidades de Balingen, Calw, Herrenberg, Münsingen, Tuttlingen e Tübingen.
Esta divisão foi revogada pelo Tratado de Münsingen, assinado a 14 de dezembro de 1482 e reintroduzida pelo Tratado de Esslingen, em 1492.
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
[editar | editar código-fonte]- Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em inglês cujo título é «Treaty of Nürtingen».
Fontes/Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- (em inglês) Genealogia da Casa de Vurtemberga com identificação dos 2 ramos (euweb.cz);
- (em alemão) Documento assinado entre Ulrico e Luís (texto completo);
- (em alemão) Cronologia da história de Vurtemberga, com referência ao tratado;
- (em alemão) Alfred Leucht, Württemberg vor 500 Jahren – seine Wiedervereinigung durch den Münsinger Vertrag, editora Karl Knödler, Reutlingen 1982, ISBN 3-87421-116-9.
- (em alemão) Hans-Martin Maurer, Von der Landesteilung zur Wiedervereinigung. Der Münsinger Vertrag als ein Markstein württembergischer Geschichte. In: Zeitschrift für württembergische Landesgeschichte, Jg. 43 (1984), Pág. 89–132.