Trobairitz
As trobairitz [1][2] (feminino do occitano trobador) eram as trovadoras dos séculos XII e XIII.[3]
A palavra trobairitz foi utilizada pela primeira vez no século XIII. Ela vem da palavra provençal trobar, cujo significado literal é "encontrar", e o técnico é "compor".[4] [5]
As trobairitz escreviam versos e tocavam para os nobres da Corte. Elas entraram para a história da música como as primeira mulheres conhecidas como compositoras de música secular no Ocidente. Todas as compositoras anteriormente conhecidas escreviam música sacra .[6]
Em oposição a suas homólogas da classe baixa, as joglaresas, as trobairitz faziam parte da sociedade cortês;[7] eram de nobre de nascimento. Dentre as mais importantes trobairitz estão Alamanda de Castelnau, Almucs de Castelnòu, Iseut de Capio, Azalaís de Porcairagues, Maria de Ventadorn, Tibors de Sarenom, Na Castelloza, Garsenda de Proença, Gormonda de Monpeslier e a Condessa de Diá.
Referências
- ↑ "Les Trobairitz". Occitanica - Mediatèca Enciclopedica Occitana / Médiathèque encyclopédique occitane.
- ↑ Gênero em desafio: das trobairitz provençais às repentistas nordestinas. Por Luciana Eleonora de Freitas Calado Deplagne. Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea, nº 35. Brasília, janeiro-junho de 2010, p. 193-205.
- ↑ Schulman, Jana K. (2002). The Rise of the Medieval World 500–1300. Westport, Conn: Greenwood Publishing Group. pp. 111. ISBN 978-0-313-30817-8
- ↑ Bruckner, Matilda Tomaryn; et al. (1995). Songs of the Women Troubadours. New York: Garland Publishing, Inc. ISBN 0-8153-0817-5; xi. A locução francesa "bien trouvé" ("bem achado") ainda é uma expressão em uso.
- ↑ Paden, William D. (1989). The Voice of the Trobairitz: Perspectives on the Women Troubadours. Philadelphia: University of Pennsylvania Press. ISBN 0-8122-8167-5.
- ↑ Kibler, William W. (1995). Medieval France: An Encyclopedia. New York: Garland Publishing Inc. p. 927. ISBN 978-0-313-30817-8.
- ↑ Bruckner, Matilda Tomaryn (outubro de 1992). «Fictions of the Female Voice:The Women Troubadours». Medieval Academy of America. Speculum. 67 (4): 865–91. ISSN 0038-7134. JSTOR 2863471. doi:10.2307/2863471