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Marie Epstein (cujo nome de nascimento era Marie-Antonine Epstein), nasceu em 14 de agosto de 1899, na cidade de Varsóvia. Mudou-se para Paris em 1921, com o irmão, Jean Epstein. Morreu em 24 de abril de 1995, em Paris. Foi atriz, roteirista e diretora de cinema franco-polonês. Ao lado de Henry Langlois, foi uma das fundadoras da Cinemateca Francesa, com a qual colaborou até os últimos anos de sua vida[1]. Seus roteiros e os filmes que co-dirigiu com Jean Benoît-Levy abordam, em imagens poéticas e de alta qualidade técnica, temas relacionados a crianças em situação de pobreza e às difíceis condições de vida das mulheres de classes sociais menos favorecidas[2]. Sua atuação como co-diretora contribuiu para que esses temas fossem tratados a partir de uma perspectiva essencialmente feminista[3]. O mais conhecido entre seus filmes é La Maternelle, co-dirigido com Benoît-Levy.
Diretora[editar | editar código-fonte]
- 1953 : A Grande Esperança
Co-diretora, com Jean Benoît-Lévy[editar | editar código-fonte]
- 1928 : Âmes d'enfants
- 1928 : Peau de pêche
- 1929 : Maternité
- 1931 : Coração de Paris
- 1933 : La Maternelle
- 1934 : Itto
- 1936 : Hélene
- 1937 : La Mort du cygne
- 1938 : Altitude de 3.200
- 1939 : Le Feu de paille (ou L'Enfant prodige)
Assistente de direção[editar | editar código-fonte]
- 1923 : Cœur fidèle (de Jean Epstein)
- 1952 : Agência de casamento (de Jean-Paul Le Chanois)
- 1952 : O congresso de dança (de Jean Benoît-Lévy)
- 1952 : Dois mestres para um farsante (de Jean Benoît-Lévy)
- 1952 : O punhal (curta-metragem) (de Jean Benoît-Lévy)
- 1952 : Sob as pontes (curta-metragem) (de Jean Benoît-Lévy)
Roteirista[editar | editar código-fonte]
- 1923 : Cœur fidèle (de Jean Epstein)
- 1924 : L'Affiche (de Jean Epstein)
- 1925 : Le double amour (de Jean Epstein)
- 1927 : Six et demi onze (de Jean Epstein)
- 1937 : Vive la vie (de Jean Epstein)
- 1958 : Amor Impossível (de Henri Aisner e Vladimir Voltchek)
Atriz[editar | editar código-fonte]
- 1923 : Cœur fidèle (de Jean Epstein)
Participação[editar | editar código-fonte]
- 1995 : Cidadão Langlois (de Edgardo Cozarinsky)
- 2004 : O Fantasma de Henri Langlois (de Jacques Richard)
Referências[editar | editar código-fonte]
- ↑ «Marie Epstein - Cinémathèque française». cinema.encyclopedie.personnalites.bifi.fr. Consultado em 14 de maio de 2018
- ↑ FOSTER, Gwendolyn Audrey (1995). Women Film Directors: An International Bio-critical Dictionary. Londres: Greenwood Press. pp. p.125
- ↑ FLITTERMAN-LEWIS, Sandy (1990). To desire differently : feminism and the French cinema. Chicago: Urbana University of Illinois. 332 páginas