Saltar para o conteúdo

Usuária:Késia Paos/Testes

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Markão Aborígene - Nasceu em 05 de julho de 1985. Foi o primeiro finalista e vencedor do Premio Tom Jobim de música do gênero Hip Hop, festival nacional de novos talentos promovido pelo Sesc- Brasília. Este é o trabalho artístico e social desenvolvido e fundado pelo Mestre de Cerimônia (MC)conhecido como Markão Aborígine.

A palavra aborígine é oriunda do latim, ab – desde e origin – início, ou seja, desde o início. Em outras traduções, raiz e natural da terra. Logo as canções deste expõe em cada letra, em cada música maturidade e consciência política e de local, fomentando o conhecer e fortalecimento de nossas raízes; vencendo a barreira do denuncismo e propondo alternativas através do Rap e principalmente da militância social.

Markão, que além de Rapper é ativista social e educador popular, onde por 03 anos fora Conselheiro Tutelar, também atuou na fundador da Frente Candanga de Hip Hop Contra a Corrupção, que nas eleições de 2010 desempenhou papel importante na conscientização do voto da juventude periférica, e também fundou a ONG Coletivo ArtSam, que desenvolve ações culturais e sociais na cidade de Samambaia, no Distrito Federal.

O trabalho é apresentado em dois álbuns já lançados. O Primeiro chegou às ruas em Julho de 2009 com o título: Dia e noite. Dia açoite. Noite fria, e com este, Aborígine é um dos principais e mais atuantes grupos de Rap da capital do país.

Se apresentando nos maiores festivais da capital como o BSB Rap Festival, Hip Hop do Cerrado e Hip Hop Contra o Crack, bem como destaque nos Festivais de música popular de Samambaia, onde por 02 anos consecutivos recebeu prêmios de Melhor letra e Originalidade, e em 2009 ficou com a terceira colocação dentre mais de 60 artistas inscritos.

Com versatilidade musical, intervenção poética e shows em formato eletro - acústico, Aborígine já se apresentou em inúmeros estados como São Paulo, Rio de Janeiro - participando do maior festival de Hip Hop da América Latina - Hutuz, Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraíba, e em Belém do Pará onde dividiu palco com o grupo Argentino Actitud Maria Martha, Goiás e Pernambuco.

Tal trabalho teve início em 1998, enquanto o então aluno do ensino fundamental da rede pública de ensino do Distrito Federal, a convite de professoras transformava trabalhos escolares em poesia, herança poética de um avô repentista. De lá até aqui foram palcos, sorrisos, alegrias e conquistas.

Em julho de 2010, chega as ruas o segundo álbum do Aborígine, intitulado 'A vida em poesia' sendo este um CD somente de declamação, tornando-se o primeiro Rapper a gravar um CD de poesias. Este foi distribuído em Saraus da cidade.

Aborígine é formado por Markão - Vocal, DJ Liso, Henrique QI – Vocal, Glauber – Vocal, Eduardo Kalango - percussão e Rodrigo Misquita - Backing Vocal e Violão. Vem ocupando espaço de vanguarda no ativismo dentro do Hip Hop na capital, e se afirmando com um dos principais projetos candangos.

Segundo o Rapper GOG, um dos maiores artistas do Hip Hop brasileiro: “Aborígine é um dos trabalhos e MCs mais completos do Distrito Federal”, para DJ Raffa, maior produtor musical do gênero “o comprometimento de Markão Aborígine com a Cultura Hip Hop no Distrito Federal é um exemplo para todos”.

Crônica Mendes, do grupo A Família já define Markão como: “Atuante no palco e fora dele, uma grande referência para a juventude do DF e Entorno, e de todo Brasil”.

Com o CD “Dia e noite. Dia açoite. Noite fria” o projeto Aborígine percorreu mais de 80 escolas públicas e entidades sociais promovendo oficinas de formação e palestras sobre consumo excessivo de álcool e drogas, cidadania. O álbum vem acompanhado de uma revista que versa sobre o tema e contém poesia, texto e roteiro de oficina, sendo doado a cada instituição onde se promove a palestras.

Dado a legitimidade dos trabalhos e ativismo, o artista Aborígine fora contemplado no Prêmio Preto Ghoez na categoria Escola de Rua, promovido em 2010 pelo Ministério da Cultura.

Em janeiro de 2011 lança o clipe e mini-documentário Meio Século, que recebeu criticas e elogios de todo o país, sendo vinculado aos maiores portais de Hip Hop. Com este fora realizado mostra de mesmo nome em escolas e saraus locais, sendo produzido um DVD e o distribuído gratuitamente. O vídeo traz reflexão sobre os 50 anos de Brasília, apontando sua contradições, bem como faz memoria ao Massacre da GEB e denúncia o abandono do Parque Três Meninas em Samambaia.

Atualmente o projeto encontra-se em estúdio com perspectiva de lançamento do álbum “O Canto dos mártires” para agosto deste ano.