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História[editar | editar código-fonte]

Logo do museu.

Em agosto de 2002 a exposição itinerante do Musée de la Science et de I’Industrie, do Parc La Villete, visitou o IME, causando em alguns professores o desejo de construir um acervo com propósito parecido. A estreia da Matemateca, resultado do desejo dos professores, aconteceu durante a Primeira Semana da Licenciatura do IME, logo em seguida foi levada para Salvador com o  intuito de ser exposta na II Bienal da Sociedade Brasileira de Matemática, porém apenas em uma apresentação no IV Congresso Mundial de Centros de Ciência foi observado pelos organizadores o potencial do acervo, principalmente entre o publico escolar,[1] portanto o ideal focou em deixar a matemática mais acessível a todos os públicos, baseando-se na exposição de objetos e situações interativas. De primeira instância o objetivo era auxiliar o processo de estudo dos cursos de graduação, sendo posteriormente vista com a possibilidade de alcance a outros públicos, devido a sua dinamicidade que atrai crianças e leigos, por exemplo. Como forma de ampliar o campo de acesso, o museu participou de um projeto em que houve a liberação de determinadas imagens pertencentes ao acervo, sendo arquivos digitais, sob a licença livre Creative Commons na Wikimedia Commons.[2]

Departamento de Matemática[editar | editar código-fonte]

Fachada do IME.

O Departamento de Matemática, originado em 1934, mesmo ano em que a Universidade de São Paulo foi fundada, apresenta uma forte conexão com a vinda de professores da Itália, como Fantappiè e Albanesi, que modernizaram a matemática no Brasil. No contexto histórico após a Segunda Guerra Mundial, a corrente de pensamentos e práticas matemáticas foi a francesa, na qual Weil, Dieudonné, Delsarte, Grothendieck, dentre outros tornaram-se os principais destaques.[3]

Cultura[editar | editar código-fonte]

O IME-USP realiza um trabalho de empreendedorismo por meio do IMEmpreende e recentemente promoveu um evento aberto à sociedade com o apoio de Mulheres Na Tecnologia (MNT) e Programaria. O evento tinha o objetivo de discutir, entender, empreender e inovar a presença da tecnologia no meio do empreendedorismo feminino. O evento contou com a colaboração de mulheres empreendedoras e influenciadoras para realizarem palestras e seções de perguntas e respostas com o público, a fim de gerar maior informação e repertório àquelas que compareceram. [4]

Acervo[editar | editar código-fonte]

O acervo da Matemateca é dividido em aproximadamente quarenta temas distintos que englobam equações e funções entre outros conceitos da matemática e da estatística. Aos frequentadores, sejam eles alunos da USP, familiares, professores ou alunos de outras escolas e faculdades é concedida permissão total para manusear todo o conteúdo exposto, dessa forma permitindo e incentivando uma aprendizagem experimental interativa.[5] Alguns itens podem ser vistos a seguir.

  • Roda D'água Caótica[6]

Feita por estudantes de graduação, em um curso ministrado por dois professores do Departamento de Matemática do IME e um professor da FAU, a roda d’água caótica é composta por uma roda feita de material acrílico, posicionada verticalmente junto com vários copos, assim exercendo um movimento giratório imprevisível, sempre alternando lados. A obra manifesta o caos, visto na teoria dos sistemas dinâmicos 

Prato de Chladini.
  • Placas de Chladni[6]

Chapas feitas de metal, em várias formatações, cobertas com pó de serragem, que ao sofrer interferência das notas musicais emitidas pelo toque de um arco de violino, espalha-se e forma figuras geométricas.

Balancinho.

Tendo o nome oficial de harmonógrafo, a estrutura conhecida como Balancinho, uma analogia aos balanços de parques, é composta por uma superfície coberta com papel sulfite, sendo em seguida colocada em movimento para que uma caneta, fixada a uma haste de madeira, faça desenhos na folha por meio do balanço.

Topologia de superfície.
  • Topologia de superfície[6]

Retratação em que se duas superfícies, ao sofrerem deformações e tomarem formatos iguais sem rompimento, serão consideradas semelhantes.

  • Superfícies Regradas[6]

Referência à estruturas curvadas, que contém em sua composição apenas retas.

Deslocamento[editar | editar código-fonte]

O museu se encaixa em um padrão itinerante devido à falta de espaço da USP para sua constante exposição, por isso o acervo fica guardado e é exposto quando surge a oportunidade de apresentação do material em alguma situação. A Matemateca possui um histórico de algumas exposições expostas a seguir. [7]

  1. Caraúba: propostas de jogos, em agosto de 2012 na Casa de Cultura Popular Manoel do Violão.[8]
  2. USP São Carlos: curta temporada, 1 a 11 de outubro, no Centro de Divulgação Científica e Cultural (CDCC)[9].
  3. UNICAMP: outubro de 2012, no Museu Exploratório de Ciências.[10]
  4. IME – USP: 12 de novembro a 12 de dezembro de 2014, juntamente com a “Porquoi les Mathématiques?”, exposta pela primeira vez em São Paulo. O evento marcou o início da colaboração entre a Matemateca e a Maison des Mathématiques et de l’Informatique de Lyon.[11]
  5. Virada Malba Tahan: 5 e 6 de maio de 2017, no próprio IME com organização do Centro de Aperfeiçoamento do Ensino da Matemática.[12]

Galeria[editar | editar código-fonte]

Referências[editar | editar código-fonte]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Instituto de Matematica e Estatistica da Universidade de São Paulo

Universidade de São Paulo

Matemática