Usuário(a):PCruz (FOB)/Testes/Compreendendo a Audiometria Tonal Liminar/Limiares por Condução Aérea e Óssea em Indivíduos Normais

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Limiares por Condução Aérea e Óssea em Indivíduos Normais[editar | editar código-fonte]

De acordo com a classificação da Organização Mundial da Saúde (OMS) limiares até 20 dBNA configuram normalidade da audição em adultos.[1][2] Com outras pesquisas apontando que os limiares obtidos por condução aérea considerados normais em crianças variam de 0 a 15 dBNA e, em adultos, de 0 a 25 dBNA, e de 0 a 15 dBNA para os limiares obtidos por condução óssea.[3][4]

Na prática clínica, o limiar por condução óssea auxilia na definição do tipo de perda auditiva existente. Ou seja, será pesquisado apenas quando o limiar por condução aérea estiver rebaixado. Contudo, mediante o histórico positivo de alteração de orelha média, esta deverá ser investigada mesmo com limiares aéreos dentro da faixa de normalidade. Nesse contexto, os limiares ósseos devem ser pesquisados até a intensidade mínima disponível no audiômetro. Em alguns casos, até –10 dBNI (menos dez) para a investigação da presença do GAP aéreo-ósseo.[5]

Limiares auditivos em indivíduos com audição normal[editar | editar código-fonte]

No indivíduo com audição normal é esperado que os limiares obtidos por condução aérea e óssea sejam iguais, uma vez que a diferença na quantidade de energia necessária para estimular a cóclea pelos diferentes meios já foi corrigida na calibração do audiômetro e na determinação do 0 dB audiométrico. Entretanto, na prática clínica, se for realizada a pesquisa do melhor limiar por condução óssea colocando-se apenas o vibrador na mastoide, poderá ocorrer uma diferença de até 10 dB entre os limiares aéreo e ósseo.[5]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. World report on hearing. World Health Organization. Geneva: [s.n.] 2021. OCLC 1295473345 
  2. Humes, Larry E. (janeiro de 2019). «The World Health Organization's hearing-impairment grading system: an evaluation for unaided communication in age-related hearing loss». International journal of audiology (1): 12–20. ISSN 1499-2027. PMC 6351193Acessível livremente. PMID 30318941. doi:10.1080/14992027.2018.1518598. Consultado em 18 de novembro de 2022 
  3. NORTHERN, J. L., DOWNS, M. P. (1991). Behavioral hearing testing of children. In. Hearing in children. 4 a ed. Baltimore: Williams & Wilkins.
  4. SILMAN, S., SILVERMAN C. A. (1997). Auditory diagnosis: principles and applications. San Diego: Singular Publishing Group.
  5. a b O mascaramento na avaliação audiológica : um guia prático. [S.l.: s.n.] ISBN 85-89892-35-2