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Cães do Mar[editar | editar código-fonte]

Companhia de teatro açoriana[editar | editar código-fonte]

Fundada em Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores, apresentou-se pela primeira vez a 21 de Janeiro de 2017, no Museu de Angra do Heroísmo - Núcleo de História Militar Manuel Coelho Baptista de Lima, com o espetáculo Os amores encardidos de Padi e Balbina - uma dúbia estória do Revenge e que foi mais tarde distinguido no Festival Internacional de Teatro de Setúbal - XIX Festa do Teatro, em Agosto de 2017. Em 2018 estreou em Setúbal, o seu segundo trabalho, Rimance de Mateus e a Baleia de Peter Cann e música de Antero Ávila, acompanhado pela banda filarmónica da Sociedade Musical Capricho Setubalense.

É apoiada pela DGARTES desde 2023.

Produções até à data:

Os Amores Encardidos do Padi e Balbina (2017)

Esta criação coletiva de Ana Brum, Helder Xavier, Ricardo Ávila e Peter Cann conta, ou reconta, em tom de comédia a história do afundamento do navio inglês The Revenge de uma perspetiva açoriana, viajando entre o século XXI e o século XVII.

A produção tem sido apresentada em diversos locais da Terceira, Ponta Delgada, Horta, Madeira, Setúbal, Póvoa do Varzim, Lousã, Corvo, Lisboa e continua disponível para tournée. Em Agosto de 2017 ganhou o prémio do júri do Festival Internacional de Teatro de Setúbal – Festa do Teatro. Recentemente foram integradas passagens do espetáculo na série documental da RTP “Máquina do Tempo”, no programa que aborda o naufrágio do Revenge.

Rimance de Mateus e a Baleia (2018)

É uma folk-opera encenada por Ana Brum, com texto e libreto de Peter Cann, música de Antero Ávila. É interpretada por Ricardo Ávila, Helder Xavier e uma banda filarmónica (as filarmónicas são escolhidas localmente, de acordo com o promotor do evento). A produção estreou em 2018 no Festival Internacional de Teatro de Setúbal com a banda filarmónica Capricho Setubalense.

Os Ilólogos (2019)

Um espetáculo de rua com clowns

Encenada por Ana Brum. Interpretada por Bianca Mendes e Paulo Costa

Cartas do Brasil (2019)

Uma peça para duas atrizes sobre imigração e emigração – populações em fluxo. Encenada por Peter Cann. Interpretada por Bianca Mendes e Ana Brum.

Retratos de mulheres açorianas

Parte 1. Rubra Flor da Fajã (2019)

Escrito e dirigido por Peter Cann. Interpretada por Andreia Melo

Retratos de mulheres açorianas

Parte 2. Clandestina. (2020)

Escrito e dirigido por Peter Cann. Interpretada por Andreia Melo

Retratos de mulheres açorianas

Parte 3. …mas muito Marquesa. (2022)

Escrita e dirigida por Peter Cann. Interpretada por Raquel Raposo

InBOX (2020)

Foi apresentada uma versão curta e experimental de uma micropeça de dança para o Festival de Curtas de Artes Performativas de Angra do Heroísmo. Encenada por Ana Brum. Interpretada por Diana Rosa

O Jogo do Diogo Leal. (2020)

Uma co-produção com o grupo do teatro Alpendre para o Festival de Curtas de Artes Performativas de Angra do Heroísmo,. Escrito e dirigido por Peter Cann. Interpretada por Markus Trovão

Rua Direita (2021/2022/2023)

Um ciclo de micro performances ocorrendo em cafés, lojas, bancos ao longo da principal rua comercial de Angra do Heroísmo. Foi o primeiro projeto da Cães do Mar a ser apoiado pela DGArtes.

inBOX 0.2 (2021)

Uma micro peça de dança. Encenada por Ana Brum. Interpretada por Diana Rosa . Música de Simon Fraser

A Balada de Portuguese Joe (Janeiro de 2023)

Espetáculo western a partir da vida de Joe Silvey e da imigração açoriana no século XIX.

Comer Pela Calada (Fevereiro de 2023)

Co-produção com a companhia Teatro do Montemuro, no âmbito do programa de apoio da DGARTES

Botequim (Maio de 2023)

Co-produção com a ACERT, no âmbito do programa de apoio da DGARTES

Sarrado Grande (Julho de 2023)

Espetáculo de rua sobre o início da BA4. Co-produção com a companhia CEM palcos, no âmbito do programa de apoio da DGARTES

Música na Estrada (Fevereiro de 2024)

espetáculo de inspiração Herstory, criado a partir de histórias de mulheres açorianas que de algum modo se destacaram, ficando algumas delas injustamente esquecidas.

Tryptich | 26-74-24 (Fevereiro 2024)

Performance transdisciplinar, com recurso a video e movimento, sobre os direitos das mulheres no período da ditadura e do pós 25 de abril.

Sobre:

A companhia também tem promovido oficinas de formação, incluindo marionetas, mimo, combate para cena, escrita para teatro, dramaturgia, arquétipos físicos e uma oficina de teatro para crianças. Mantém o projeto de formação Matilha, para um público diversificado, e que faz parte da estratégia de criação de públicos da companhia.

A companhia cria e divulga um teatro capaz de beber da cultura açoriana numa perspetiva contemporânea, consciente da necessidade de uma linguagem abrangente e universalista, criando espetáculos/documentos erguidos sobre memória, História, estórias e cultura popular não só das nove ilhas que compõe o arquipélago mas também das comunidades resultantes das diáspora açoriana.

Os amores encardidos de Padi e Balbina e a história do naufrágio do Revenge[editar | editar código-fonte]

O espetáculo foi criado pela companhia e conta a história do Revenge, um famoso navio inglês do século XVI que combateu uma armada de cinquenta e três navio espanhóis ao largo das Flores e acabou por afundar ao largo da costa da Terceira. A história é contada na perspetiva de dois açorianos nossos contemporâneos sendo que um deles reclama ser descendente de um marinheiro irlandês do Revenge e de uma florentina, Padi e Balbina.