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Evidência científica[editar | editar código-fonte]

O reiki é ineficaz como método de tratamento de quaisquer doenças. O mecanismo de terapia proposto pelo Reiki é hipotético assim como a existência do Ki, ou energia da “força vital”, usado neste método. Estes conceitos, fundamentais ao Reiki, nunca foram provados cientificamente.[1][2][3][4][5]

Investigação científica[editar | editar código-fonte]

Em 2008, uma análise sistemática de ensaios clínicos aleatórios que avaliavam a evidência dos fundamentos do reiki concluiu que a sua eficácia não foi demonstrada em nenhuma condição. Nove estudos correspondiam aos critérios de inclusão; foi usada uma classificação Jadad modificada tendo em conta a dificuldade de usar ocultação. Os estudos que não usaram aleatoriedade foram excluídos, devido risco elevado, intencional ou involuntário, para influenciar os resultados, tornando-os inúteis. Globalmente, a qualidade metodológica da evidência era fraca devido ao facto de a maioria dos estudos terem falhas, tais como, amostras demasiado pequenas, desenho do estudo inadequado e relatórios fracos, com relatórios de avaliação máxima a apresentar incapacidade de controlar totalmente os efeitos placebo.”[1] Ensaios com tais falhas são conhecidos por serem propensos a apresentar efeitos de tratamentos exagerados, existem evidências insuficientes que demonstrem que o reiki é eficaz, por si só ou como terapia adjuvante para quaisquer condições médicas, ou que este tem benefícios que vão além do efeito placebo.[1][6]

Apesar de variados relatos pessoais sobre sua eficácia, a Reiki não é reconhecida pela medicina e pela ciência. Os estudos sérios realizados para investigar seus efeitos em grandes números de pacientes e com grupos controle, concluíram que as evidências são insuficientes para sugerir que reiki é eficiente para o tratamento de qualquer condição ou doença em humanos.[1] Contudo, O professor Ricardo Monezi, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, possui estudo bastante criticado sobre o assunto, em que afirma ter comprovado a eficácia do Reiki em camundongos.[7]

Em Abril de 2008 foi publicada uma carta de Edzard Ernst (primeiro professor de Medicina Alternativa no mundo) pedindo que a Fundação do Príncipe do País de Gales para a Saúde Integrada retirasse de circulação dois guias que promoviam "medicina alternativa", visto que continham afirmações imprecisas, inclusive a de que reiki poderia ser usado para tratar doenças físicas, mentais e emocionais, visto que não existem evidências para isso. [6].

Há uma divulgação errada em sites e blogs de que a reiki é reconhecida como terapia alternativa complementar pela OMS (Organização Mundial de Saúde). A OMS nunca reconheceu reiki oficialmente, como relatado pelo próprio mestre de reiki que divulgou o suposto reconhecimento [1].

Referências

  1. a b c d Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome Lee_SR
  2. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome nccam
  3. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome NovellaReiki
  4. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome pubmedReikiChemotherapy
  5. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome reikiGuardian
  6. a b Henderson M (17 April 2008). «Prince of Wales's guide to alternative medicine 'inaccurate' - Times Online». The Times. London. Consultado em 31 de março de 2011  Verifique data em: |data= (ajuda) Erro de citação: Código <ref> inválido; o nome "Ernst_PW" é definido mais de uma vez com conteúdos diferentes
  7. «Projeto Luz: Projeto Luz: Dissertação de Mestrado - Prof. Ricardo Monezi - Comprova a eficácia em camundongos» 🔗. projetoluz.pontodeluz.net. 2012. Consultado em 3 de abril de 2012