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Usuário(a):Ariela Torres/Testes

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  • Tratamento

O tratamento medicamentoso é aquele prescrito pelo médico. Já o não medicamentoso é conduzido por outros profissionais, como fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, psicólogos, nutricionistas, odontologistas, entre outros. Em muitos casos a formação de uma equipe multiprofissional é de grande utilidade e pode minimizar o impacto da doença e do tratamento medicamentoso.[1]

O tratamento da artrite reumatoide deve ser individualizado e adaptado aos fatores prognósticos presentes no início da doença e a resposta do paciente, tendo como objetivo a melhoria da qualidade de vida do paciente através da redução do processo inflamatório, prevenindo ou minimizando o aparecimento das deformidades, mantendo a sua integração na sociedade.[2]

O tratamento tende a começar com a educação do paciente sobre a doença, com informações como o risco das lesões articulares, bem como sobre os riscos e benefícios das modalidades de tratamentos existentes. Durante os tratamentos, a abordagem multidisciplinar

é muito importante, incluindo o profissional fisioterapeuta. [3] A fisioterapia atua em todas as fases da doença, diminuindo a dor, mantendo ou recuperando a mobilidade articular e prevenindo as atrofias musculares e as deformidades articulares. [4]


  • Exercícios e doenças reumáticas

Dentre as estratégias não farmacológicas para doenças reumáticas, os exercícios físicos abordam o desenvolvimento da amplitude de movimento, funcionalidade, capacidade cardiovascular e resistência muscular.[5] Pessoas que são fisicamente ativas, são mais saudáveis e vivem por mais tempo, quando comparadas àquelas inativas. A artrite é uma das maiores causas de limitação da atividade física e, a inatividade pode piorar a doença, criando um círculo vicioso, que vai complicando cada vez mais o quadro, dificultando a melhora. Muitas pessoas que têm artrite estão “fora de forma”, são mais “fracas”, com menos flexibilidade, sentindo mais dor que o necessário, devido principalmente às “complicações” da inatividade. Dor, rigidez, fadiga e o medo de piorar, podem fazer com que o paciente reaja contra o exercício. No entanto, para o reumático, um programa de exercício apropriado é extremamente importante e saudável. [6] Atividades física leves, como caminhadas representam um fator positivo na qualidade de vida de mulheres com fibromialgia.[7]

A hidroterapia é um dos recursos mais antigos da fisioterapia, sendo definida como o uso externo da água com propósitos terapêuticos. É um recurso muito utilizado no processo de reabilitação especialmente em pacientes reumáticos, por possuir algumas vantagens devido às propriedades físicas e efeitos fisiológicos propiciados pelo meio aquático. É frequentemente recomendada para pacientes com artrite, pois proporciona uma gama de benefícios incluindo redução de edema, dor e da sobrecarga sobre as articulações já lesionadas.[8]


  1. «Tratamento Não Medicamentoso em Reumatologia Pediátrica». Sociedade Brasileira de Reumatologia. 31 de janeiro de 2016. Consultado em 1 de julho de 2019 
  2. NOVACK, LUIZ FERNANDO. ARTRITE REUMATÓIDE: A utilização dos exercícios de força no tratamento dos sintomas da Artrite Reumatóide. (PDF). [S.l.: s.n.] Consultado em 1 de julho de 2019  line feed character character in |título= at position 71 (ajuda)
  3. Araújo, Felipe Gustavo Schaefer de; Martins, Tamiris Beppler; Sinhorim, Larissa Milani Borgnoli; Conceição, Josilene Souza (31 de março de 2015). «ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA DE PACIENTES COM ARTRITE REUMATOIDE: REVISÃO DE LITERATURA». Arquivos de Ciências da Saúde. 22 (1): 14–20. ISSN 2318-3691. doi:10.17696/2318-3691.22.1.2015.20 
  4. Wibelinger, Lia Mara; Zanin, Caroline; Ribeiro, Dafne dos Santos; Bolzan, Leticia Aparecida; Bresolin, Fernanda Lorenzet; Jorge, Matheus Santos Gomes; Knob, Bruna (25 de agosto de 2017). «Reabilitação cinesioterapêutica em um homem com artrite reumatoide». Saúde em Revista. 17 (46): 35–45. ISSN 2238-1244. doi:10.15600/2238-1244/sr.v17n46p35-45 
  5. de Santana, Frederico Santos; da Cunha Nascimento, Dahan; de Freitas, João Paulo Marques; Miranda, Raphaela Franco; Muniz, Luciana Feitosa; Santos Neto, Leopoldo; da Mota, Licia Maria Henrique; Balsamo, Sandor (1 de setembro de 2014). «Avaliação da capacidade funcional em pacientes com artrite reumatoide: implicações para a recomendação de exercícios físicos». Revista Brasileira de Reumatologia. 54 (5): 378–385. ISSN 0482-5004. doi:10.1016/j.rbr.2014.03.021 
  6. «Exercícios e Reumatismo». Sociedade Brasileira de Reumatologia. 27 de outubro de 2017. Consultado em 1 de julho de 2019 
  7. «751375139467». docs.google.com. Consultado em 1 de julho de 2019 
  8. Mesquita-Ferrari, Raquel Agnelli; Oliveira, Jussara de; Pestana, Paulo Roberto; Ferreira, Luis Roberto Fernandes (1 de janeiro de 2008). «Efeitos da reabilitação aquática na sintomatologia e qualidade de vida de portadoras de artrite reumatóide». Fisioterapia e Pesquisa. 15 (2): 136–141. ISSN 2316-9117. doi:10.1590/S1809-29502008000200005