Saltar para o conteúdo

Usuário(a):Arismar Araujo/Testes

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Arismar Araújo[editar | editar código-fonte]

=== Delegado de Polícia Civil === 

Minha Infância[editar | editar código-fonte]

Fui criado até os 6 anos na pequena cidade de Pium, no antigo estado de Goiás, hoje Tocantins. Caçula de cinco irmãos gozei de muita atenção nessa fase da vida. Do que me lembro foram tempos felizes.

Primeiro Desafio[editar | editar código-fonte]

Minha família se mudou para Paraíso do Norte, e a dureza da vida me foi apresentada aos 10 anos quando meu pai nos abandonou. Minha mãe, professora primária, teve que adequar as despesas da casa à nova realidade, meus irmãos já começavam a trabalhar.

Mesmo assim, minha mãe soube manter nossa família unida e, apesar da simplicidade, nos educou com toda dignidade possível. Sou muito grato por todos os ensinamentos e carinho que ela me proporcionou.

Adolescência Agitada[editar | editar código-fonte]

Comecei a trabalhar aos 15, nada anormal para a época. O trabalho trouxe muitas novidades e certa independência.

Nos tempos de Colégio, São Geraldo, jogar voleibol foi uma das melhores coisas que aconteceu. O esporte em equipe ensina muitas habilidades para a vida.

Como “capitão” do time, liderei a equipe na conquista do título dos Jogos Estudantis do Estado em 1987. Passagem inesquecível e que me trouxe ensinamentos para a vida policial – liderança em qualquer nível exige muito empenho.

Início da Carreira Policial[editar | editar código-fonte]

Em 1989, aos 18 anos, ingressei na Polícia Civil de Tocantins, como escrivão. Vivenciei as mudanças trazidas para a investigação criminal pela nova Constituição Federal.

Ao tempo que melhorava minha “datilografia” numa máquina de escrever Olivetti, comecei a opinar sobre as investigações. Tive o privilégio de conhecer bons policiais, bons delegados, alguns amigos até hoje, e conhecer os aspectos da segurança pública – isso iria impactar na minha vida pessoal e profissional para sempre.

Lá tive um grande tutor, o Escrivão Antonio Galvão, lenda viva da Polícia Civil tocantinense, hoje aposentado. Chefe exigente, nunca se omitia em corrigir e em fazer valer seu método. Sempre me manteve longe das encrencas a que estão expostos os policiais, sobretudo os novos.

Com minha inclinação para a investigação, ele nunca se cansou de me encorajar a cursar direito e ser delegado de polícia. Com a sua experiência viu em mim um potencial líder.

Deixar a casa da minha mãe para cursar direito em Gurupi não foi difícil, pois o fato de trabalhar desde cedo me trouxe muita independência. 

Estudei na FAFICH - Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas - uma fundação educacional onde fui bolsista por jogar voleibol no time da faculdade. Era convicto que o curso iria melhorar minha vida, e sempre tive em mente que permaneceria no mundo da segurança pública.

Novos Desafios[editar | editar código-fonte]

Nesse período ingressei como Ofícial na Polícia Militar de Tocantins. Muito me orgulho de ter servido aquela força por quase cinco anos. Afirmo que a experiência militar é valorosa e engrandecedora. Lá a disciplina e a hierarquia são os pilares. E esta formação moldou ainda mais meu caráter como homem e profissional.

Perseguindo o Sonho[editar | editar código-fonte]

Mas a investigação criminal era o que realmente havia me tocado, era isso que eu queria. Então retomei os estudos. Como muitos “concurseiros”, eu trabalhava durante o dia e estudava a noite e nos finais de semana, para fazer o concurso para delegado.

Em 2004, passei em primeiro lugar no concurso de delegados da Polícia Civil de Rondônia.

A Carreira de Delegado[editar | editar código-fonte]

Como Delegado Titular em Pimenta Bueno-RO durante quase dez anos enfrentamos muitos desafios. O número elevado de homicídios levou nossa equipe à especialização nesse tipo de delito.

Gradualmente conseguimos chegar a um número que beirou a excelência em elucidação. Foi a partir daí que comecei a verificar que as unidades policiais se bem geridas e com uma equipe comprometida, podem alcançar níveis excelentes de aproveitamento.

Resultados de Uma Gestão Eficiente[editar | editar código-fonte]

Nos últimos cinco anos de atuação naquela cidade (2010 a 2014) nossa equipe solucionou todos (100%) os 46 homicídios ali ocorridos (a mesma sistemática é empregada até hoje, desde 2010 são 79 homicídios, com 78 elucidados – apenas um caso de 2016 ainda em aberto), enquanto no Brasil é apurado cerca de 10%.  Paralelamente tivemos grande aproveitamento na elucidação de crimes de furto e roubo.


Você sabia que a gestão eficiente de uma Delegacia aproxima a população da Polícia Civil e isso faz com que os resultados melhorem ainda mais?[editar | editar código-fonte]


Sim! É verdade! Quando o cidadão consegue visualizar a seriedade e a dedicação dos policiais colaboram com informações, eles participam da segurança pública. Isso foi ali provado, numa circunscrição policial de três municípios.

Em dezembro de 2014, assumi a Delegacia Regional de Cacoal, e, novamente, o desenvolvimento de trabalhos valorizando a inteligência policial fez com que conseguíssemos uma atuação que elevou ainda mais a instituição Polícia Civil.

Em 2015, A Operação Detalhe, que desarticulou um dos maiores esquemas de corrupção no interior do estado de Rondônia, e o enfrentamento aos grupos de “matadores de aluguel” do eixo de Ministro Andreazza, foi uma grande marca do time da Polícia Civil de Cacoal-RO

Há um ano sou Diretor do Departamento de Polícia do Interior, com o dever de buscar uma forma mais segura e eficiente para a gestão das Delegacias de Polícia e de empregar melhor os policiais no combate ao crime – a missão é melhorar a cada dia a investigação policial. As responsabilidades são imensas.

Família em Primeiro Lugar[editar | editar código-fonte]

A vida de policial civil não é fácil! A qualquer momento somos chamados - o crime não agenda horário. Faltar a compromissos familiares importantes, não poder ficar com os filhos no feriado, tudo isso ocorre com frequência maior do que se imagina. Noites em claro são normais.

Além dos riscos rotineiros da atividade policial, o crime traz uma carga negativa imensa, que só é superada com o apoio da família. Poder encontrar meus filhos e minha esposa depois de um dia de trabalho exaustivo é a grande recompensa da minha vida. Afinal, toda minha trajetória profissional também foi para proporcionar o bem estar deles.

O sentimento de ter feito o melhor a cada dia, do dever cumprido, é um dos fatores que me move. Sou obstinado pela busca de melhorias do serviço policial. Entendendo a relevância da segurança pública no cotidiano das pessoas,


Vejo a minha própria família nas famílias que pedem auxílio policial.[editar | editar código-fonte]


 

Agradeço muito aos meus colegas policiais que não medem esforços para investigar e a cada rondoniense por tanto confiar na Polícia Civil.

A cada dia um desafio, por que


Se a vida não ficar mais fácil, trate de ficar mais forte![editar | editar código-fonte]