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Usuário(a):Arissa Kaori/Testes

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Por estar próxima ao Rio Guaporé a vila começou a ser construída a partir de um terreno elevado, no qual foi inserida a praça central. O lado sul da praça era ocupado por um quartel, a parte oeste pela casa da câmara e a leste pela igreja, já o lado norte era ocupado pela casa do governador, logo atrás dela também havia um pomar plantado de forma regular e planejada, o jardim ocupava em torno de três a quatro quadras. O capitão-geral da capitania, Antônio Rolim de Moura, havia recebido instruções da coroa Portuguesa,as mesmas normas arquitetônicas que já haviam sido utilizadas na criação da Vila Boa de Goiás, nas quais o governador deveria escolher um sítio saudável, providenciar ruas largas e retas, e assegurar a uniformidade nas fachadas das edificações. A última das exigências o capitão-geral não cumpriu por considera-la uma barreira a migração de pessoas à vila, seria difícil exigir que a população que carecia de recursos financeiros construísse frontispícios luxuosos como das casas dos ricos. E para manter o traçado ortogonal e regular, nenhuma edificação podia ultrapassar o traçado da rua. Dessa forma, a vila representou os desejos de Portugal em colocar ordem e controlar uma região até então pouco explorada.[1][2][3]

  1. Marx., Delson, Roberta (1997). Novas vilas para o Brasil-Colônia : planejamento espacial e social no século XVIII. Brasília: Ed. Alva-Ciord. ISBN 8586774022. OCLC 50830775 
  2. Canova, Loiva (20 de outubro de 2010). «Antônio Rolim de Moura: Um Ilustrado na Capitania de Mato Grosso». Coletâneas do Nosso Tempo. 8 (08) 
  3. 1931-, Reis Filho, Nestor Goulart,; Valentino., Bruna, Paulo Júlio (2000). Imagens de vilas e cidades do Brasil colonial. São Paulo, SP, Brasil: Editora da Universidade de São Paulo. ISBN 8531405491. OCLC 47208613