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Transvestigênere[editar | editar código-fonte]

O termo Transvestigênere,  foi criado e idealizado recentemente pela deputada federal brasileira Erika Hilton[1] e pela ativista Indianara Siqueira[2][3] contra a violência movida por transfobia, é um neologismo com a junção de dois termos transexual e travesti com a finalidade de abranger pessoas que não se identificam no ”CIStema”(termo ultilizado para referi-se a pessoas não- bináries). Transvestigênere busca de forma inclusiva substituir o termo transgênero.

De acordo com Siqueira (2017) o conceito de identidade transvestigênere funciona como tentativa de abordar as identidades trans (homens, mulheres e não-bináries) e travestis afim de evitar intransigências continuamente (re)produzidas pela cisnormatividade.

Erika Hilton (2021) diz criar essa expressão foi necessária porque as palavras travesti e transexual são carregadas de estereótipos, ela argumenta que são termos colonizadores ou considerado patologizantes, nomes escolhidos por pessoas cis para descrever os corpos travestis e transexuais e torná-los abjetos. Não se sentindo mais contemplado pela diferença entre os termos travesti e transexual, o movimento TT não faz distinção e sim inclusão, destacando as semelhanças em seus discursos. Se a palavra travesti carrega no imaginário coletivo a relação com a marginalidade, promiscuidade e prostituição, o termo transexual, conforme a OMS (Organização Mundial da Saúde) classifica como portadores (CID11), saindo da lista de doenças mentais para diagnóstico atual de incongruência de gênero ou desvio sexual. Isso coloca as pessoas transexuais como seres portadores de patologia, ou seja, pessoas vistas como doentes.

Transvestigênere é um termo político e de empoderamento criado por pessoas trans, uma vez que todos os outros neologismos foram criadas por pessoas cisgêneros.[4]

  1. «Resistência e identidade: por que elas preferem ser chamadas de travestis». www.uol.com.br. Consultado em 30 de junho de 2023 
  2. «Indianara Siqueira | Visibilidade trans: lutar, resistir e reexistir!». PSOL 50. 30 de janeiro de 2017. Consultado em 30 de junho de 2023 
  3. Jaekel, Marcia (6 de dezembro de 2019). «A urgência do agora: O corpo transvestigênere como protagonista em espaços de poder» (PDF). Marcia Monks Jaekel. o corpo tranvestigênere como protagonista em espaços de poder: 14. Consultado em 26 de junho de 2023 
  4. Chaves, Leocádia (4 de agosto de 2021). «Autobiografias trans: um levante em formação». Leocádia Aparecida Chaves. Autobiografias trans: um levante em formação: 2. Consultado em 26 de junho de 2023