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OS COLÉGIOS DE APLICAÇÃO O primeiro colégio de Aplicação passou a funcionar no Rio de Janeiro, na antiga Universidade do Brasil, em 1948, tendo como missão, o aprimoramento do ensino por estágio e formação de professores, estimulando novas práticas pedagógicas. Existem atualmente 17 colégios de aplicação distribuídos no país tais como Pernambuco (UFPE), Juiz de Fora (UFJF), Sergipe (UFS), Uberlândia (UFU), Rio de Janeiro (UFRJ), Roraima (UFRR), Minas Gerais (UFMG), Santa Catarina (UFSC), Goiás (UFG), Fluminense (UFF), Pará (UFPA), Rio Grande do Sul (UFRGS), Acre (Ufac), Maranhão (UFMA), Viçosa (UFV), Rio Grande do Norte (UFRN). Fonte: Ideb 2009.

Sabendo que a Biblioteca Juvenil do Colégio de Aplicação recebe todo o ano, acervo do Programa Nacional Biblioteca na Escola - PNBE reunindo livros que atendem ao ensino de ensino público das redes federal estadual e municipal, como também para a educação infantil (creche e pré-escolas), o ensino fundamental, ensino médio e a educação de Jovens e Adultos (EJA), fornecendo obras e materiais de apoio à prática da educação básica. E, além disso, sendo uma biblioteca escolar, tem como missão em integra-se ao processo educacional, possuindo coleções que atendam a realidade do sistema educacional, tendo como base os currículos e bibliografias básicas dos cursos e ênfase no processo de desenvolvimento de coleções, selecionando materiais para fins didático-pedagógicos, mesmo que não tendo uma política de seleção documentada, mas baseada no currículo ou programa escolar. A biblioteca do colégio de Aplicação deve avaliar e desbastar coleções não utilizadas, adequando a coleção às mudanças de programas e/ou currículos.

Há diferenças, dificuldades e semelhanças entre biblioteca escolar e biblioteca infanto-juvenil, e também biblioteca universitária. A Biblioteca Escolar abrange preferências de crianças e jovens, para completar os estudos pela pesquisa e informação, formando o público-leitor, mas a necessidade de informação restringe a trabalhos escolares. O bibliotecário precisa na biblioteca escolar conhecer os programas e currículos dos cursos ministrados no estabelecimento de ensino, necessitando da interação do professor-bibliotecário.

A biblioteca infanto-juvenil procura formar o hábito de ler dos jovens, despertando o gosto pela leitura. Os livros devem ser oferecidos as crianças e ao público-leitor da comunidade. A quantidade de livros de referência e didáticos deve completar o acervo de informação e recreação. A principal característica do leitor é que ele vai a biblioteca por que quer ir. A relação do bibliotecário com o público-juvenil pode ser traumática por dificuldade na devolução dos livros na data certa e na disciplina dos estudos nos espaços da biblioteca. Há necessidade de despertar o gosto pela leitura, e planejar momentos de contação de estórias e satisfazer as preferências e interesses das crianças com habilidade, exigindo do bibliotecário muita paciência e joviabilidade. Para isso, a bibliografia básica de cada disciplina aplicada por professores deve estar a disposição do bibliotecário do Colégio de Aplicação, para através dela, selecionar livros essenciais para o desenvolvimento da aprendizagem dos alunos que passam boa parte da vida deles, dentro das instalações do Colégio, e frequentam a biblioteca juvenil. Além do acervo de livros da bibliografia básica, ainda existem àqueles de leitura complementar que deve ser indicados pelos docentes da instituição.

BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Repensando as Escolas de Aplicação. Série Institucional, Educação Básica, vol. 5. Disponível em http://www.condicap.org.br/uploads/477/original_Repensando_os_Col%C3%A9gios_de_Aplica%C3%A7%C3%A3o.pdf Acesso em 24 abr. 2014.

CAVALCANTI, Patrícia Bioto. Escolas de Aplicação: proposta de formação docente a ser conhecida – levantamento bibliográfico e atualização de dados. Disponível em <http://www.snh2011.anpuh.org/resources/anais/14/1300877621_ARQUIVO_TEXTOANPUH2011.pdf> Acesso em 24 abr. 2014