Usuário(a):Camila Welikson/Testes

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Afonso Henriques Neto (cujo nome completo é Afonso Henriques de Guimaraens Neto) é um poeta[1], contista, romancista e tradutor. Filho de Himirene Papi de Guimaraens e do poeta Alphonsus de Guimaraens Filho[2].

Vida

Afonso Henriques Neto nasceu em Belo Horizonte, MG, em 17/06/1944 e mudou-se para o Rio de Janeiro com os pais e os irmãos Luiz Alphonsus e Dinah Guimaraens em 1956. Foi para Brasília em 1961, onde concluiu o curso de Direito em 1966 na primeira turma da recém-criada Universidade de Brasília – UnB. Em 1972 retornou ao Rio de Janeiro e trabalhou na equipe do professor Antônio Houaiss na feitura da Enciclopédia Mirador Internacional. Desde então mora na capital fluminense.

Casado com a arquiteta Cêça Guimaraens tem dois filhos: Mariana Alves de Guimaraens e Francisco de Guimaraens; e duas netas: Isadora Welikson de Guimaraens e Natália Welikson de Guimaraens.

Professor do Instituto de Artes e Comunicação Social da Universidade Federal Fluminense – UFF desde 1976. Defendeu tese de doutorado na Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ em 1998. Trabalhou na Fundação Nacional de Arte – FUNARTE. É membro da Academia Mineira de Letras[3], cujo patrono é seu avô, o poeta simbolista Alphonsus de Guimaraens.[4][5]

Obra

Publicou os seguintes livros de poesia: O misterioso ladrão de Tenerife (1972; em coautoria com Eudoro Augusto), Restos & estrelas & fraturas (1975), Ossos do paraíso (1981), Tudo nenhum (1985), Avenida Eros (1992), Piano mudo (1992), Abismo com violinos (1995), Eles devem ter visto o caos (1998), A água não envelhece (2001), Cidade vertigem (2005), Uma cerveja no dilúvio (2011), A outra morte de Alberto Caeiro[6][7] (2015) e Cantar de labirinto (2018).

Ainda no campo poético publicou: Ser infinitas palavras (2001), 50 Poemas escolhidos pelo autor (2003), Máquinas do mito – das artes & ideias híbridas (2014) e Busca da gema nos destroços – Antologia poética (Lisboa, 2017).

É autor do livro de contos Relatos nas ruas de fúria (2014) e do romance Os odiados do sol (2019).

Publicou o livro de traduções poéticas Fogo alto (Catulo, Villon, Blake, Rimbaud, Huidobro, Lorca e Ginsberg) em 2009. Foi o organizador e tradutor de Arthur Rimbaud – Antologia poética (2020).

Participou de diversas antologias, entre elas 26 poetas hoje (org. Heloísa Buarque de Hollanda, 1976), Correspondencia celeste – Nueva poesia brasileña (org. Adolfo Montejo Navas, Madrid, 2001) e Antologia de poesia brasilera contemporània (org. Ronald Polito, Barcelona, 2006).