Usuário(a):Caritelena/Testes

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{{Info/Organização

|nome            = Rede Asta
|lema            = Bom, Bonito e do Bem. 
|fundação        = 2005 (19 anos)
|extinção        = 
|filiação        =
|tipo            = negócio social
|estado          = Ativo
|propósito       = Fortalecer empreendimentos produtivos a fim de diminuir a desigualdade social brasileira.  [1]
|sede            = Brasil Rio de Janeiro, Brasil
|membros         =
|língua          =
|líder_título    = Diretora Executiva
|líder_nome      = Alice Freitas
|pessoas_imp     =
|num_empreg      = 700
|voluntários     = 
|website         = http://www.redeasta.com.br/

A Rede Asta é uma negócio social, que visa o desenvolvimento econômico por meio da capacitação de mulheres com baixo poder aquisitivo a produzir e comercializar produtos artesanais. Foi fundada em 2005 como um projeto pelo Instituto Realice e auxilia a inserção de artesãs no mercado de trabalho. A Rede Asta é o primeiro projeto do Instituto que tem vendas diretas por catálogos. [2]

Instituto Realice[editar | editar código-fonte]

O Instituto Realice é uma organização da sociedade civil de interesse público (OSCIP), fundado em 2003 por Alice Freitas e Renata Brandão, que tem como missão social potencializar a geração de renda em comunidades do Rio de Janeiro. [3]

Projeto Realice[editar | editar código-fonte]

O Projeto Realice foi o nome dado para mais de dois anos e meio de viagem que Renata e Alice fizeram com a proposta de conhecer novas culturas e presenciar diversos trabalhos voluntários em mais de 50 países. O objetivo foi visitar países carentes e inusitados, sem deixar de lado algumas instituições socialmente responsáveis. [4] Os parceiros desse projeto são Osklen, UNESCO, Cruz Vermelha Brasileira, Rits, Care Brasil, AFS Intercultura Brasil (AFS Intercultural Programs), Portal do Voluntário, Organização Brasileira da Juventude (OBJ), Faça Parte, Programa Iniciativa Jovem, Veirano Advogados, Profile Design, Grafitusa, Mídia 3, Universidade Estácio de Sá, MMGA Informação e Pesquisa. [5]

Instituto Realice[editar | editar código-fonte]

Depois de conhecer as iniciativas sociais inovadoras, já estava na hora que começar o seu próprio programa. Foi criado, então, o Instituto Realice. É uma organização da sociedade civil de interesse público (OSCIP), fundado em 2003 por Alice Freitas e Renata Brandão, e tem como missão social potencializar a geração de renda em comunidades do Rio de Janeiro. [6]

O problema[editar | editar código-fonte]

A dificuldade para um artesão entrar no mercado de trabalho é visível. Principalmente se esse trabalhador não tem recursos financeiros necessários para ampliar sua produção e expandir sua distribuição. Muitos dos artesãos – a maioria mulheres – ficam às margens das ruas vendendo seus bens artesanais. [7] Outro ponto importante é a questão familiar. Segundo a ONU, 90% da renda gerida pela mulher vai para sua família ou para sua comunidade, enquanto o homem só perde de 30 a 40% de sua renda para este fim, ficando para si o que resta. [8]

A estratégia[editar | editar código-fonte]

O negócio social, Rede Asta, visa profissionalizar o trabalho de grupos de mulheres, aliando o lucro financeiro com a busca de soluções para problemas comunitários, como a pobreza e a desigualdade. Uma das estratégias para diluir esses problemas, é agregar valor aos produtos feitos pelas artesãs a partir de histórias e disseminar o consumo consciente. [9] Além desses fatos, o projeto também incentiva o empoderamento e a independência da mulher. [10] “Quando você trabalha com uma mulher, você não fortalece só uma pessoa, e sim uma família inteira.” Alice Freitas [11]

Grupos produtores[editar | editar código-fonte]

À medida que o projeto crescia, o número de grupos que queriam fazer parte dele também cresceu. Foi necessária a criação de pré-requisitos para participar.

  1. É preciso ter no mínimo três pessoas;
  2. Ter capacidade produtiva de pelo menos 200 pegas/mês;
  3. Entrar em contato com algum produto pré-concebido;
  4. O grupo precisa ser composto por mais mulheres do que homens;
  5. Precisa ser de uma região com baixo poder aquisitivo;
  6. Usar técnicas produtivas ecologicamente corretas;

[12]

Produtos[editar | editar código-fonte]

Os produtos vendidos são designs feitos à mão e criados a partir do reaproveitamento de materiais. [13] As mercadorias variam entre acessórios, itens de moda e de decoração. [14]

Prêmios[editar | editar código-fonte]

  1. Economia Criativa. Fomento a Iniciativas Empreendedoras, Ministério da Cultura, 2012 [15]
  2. Internacional de Microfinanças. Melhor Microempreendedor do ano, Grupo PlaNet Financ. Paris, 2012 [16]
  3. Prêmio FINEP de Inovação Social, 2011 [17]
  4. Prêmio Planeta Casa, 2010 [18]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. | Gabriela Varanda – Edição Mônica Nunes, “ O Instituto Realice e sua premiada Rede Asta” 2010
  2. | Roberto de Oliveira “Designer da Inclusão”
  3. | Gabriela Varanda – Edição Mônica Nunes, “ O Instituto Realice e sua premiada Rede Asta” 2010
  4. | Camila Zanini “Projeto Realice propõe viagem de imersão cultural” 2003
  5. | Parceiros do Projeto Realice
  6. | Gabriela Varanda – Edição Mônica Nunes, “ O Instituto Realice e sua premiada Rede Asta” 2010
  7. | “Ashoka Innovators For the Public “
  8. | Carolina Bergier “De mulheres para mulheres: como a Rede Asta une business a ação social” 2015
  9. | BBC Brasil “ Negócios sociais começam a se profissionalizar e ganham investimentos” 2014
  10. | Olivia Nachle “A história maravilhosa por trás da Rede Asta” 2015
  11. | “Rede Asta revende produtos feitos por grupos de baixo poder aquisitivo” 2012
  12. | “Rede Asta revende produtos feitos por grupos de baixo poder aquisitivo” 2012
  13. | Carina Camargo “ Rede Asta inaugura segunda loja com produtos sustentáveis” 2014
  14. | Sebrae Nacional “Negócio social aliado ao design transforma a vida de mulheres artesãs”
  15. [ http://www.cultura.gov.br/documents/10883/38605/gestao_habilitadas.pdf/0c49cf9e-cccf-499c-843b-b666852b66cf | “Categoria Modelos de Gestão de Empreendimentos e Negócios Criativos”]
  16. [ http://natnacomun.dedalus.com.br/fuxicarte-para-microempreendedor-do-ano/ | “Fuxicarte para microemprendedor do ano”]
  17. | “Instituto Asta: O desafio do Triple Bottom Line” 2012
  18. [ http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/atitude/rede-asta-instituto-realice-iniciativas-sociais-geracao-renda-533623.shtml | Gabriela Varanda – Edição Mônica Nunes, “ O Instituto Realice e sua premiada Rede Asta” 2010]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]