Usuário(a):CelsoS/trabalho 3/Rascunho da Heurística de Clarke e Wright

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A heurística de Clarke e Wright surge, no campo da logística, como factor de simplicidade e flexibilidade na formulação da programação de rotas no âmbito da gestão de transporte. Para o problema em causa, existem vários estudos que apontam para diferentes formas possíveis de programação de rotas. Contudo, para a sua implementação, são necessários conhecimentos matemáticos bastante complexos restringindo, deste modo, a sua utilização em algumas empresas (Carvalho, 2002, p. 206).

Esta heurística refere-se à troca de conjuntos de rotas em cada ponto de chegada, caso seja possível ou desejável, de modo a aumentar o desempenho global. Desta forma é fundamentado o nome da formulação como: heurística de poupança de Clarke e Wright, por exemplo (Carvalho, 2002, p. 207).

A formulação supracitada demonstra grande utilidade para frotas homogéneas. Tal, deve-se ao facto de se admitir a minimização da frota e da distância percorrida. Contudo, não possui a capacidade de manipulação de dados referentes a frotas heterogéneas, uma vez que não tem em consideração os custos fixos e directos relacionados com a variabilidade dos veículos e das distâncias percorridas (Teixeira, 2002, p. 4).

Desenvolvimento do método[editar | editar código-fonte]

Para a implementação da heurística em causa, salienta-se a existência de duas versões possíveis de utilização: versão paralela e versão sequencial (Miura, 2008, p. 17).

Primeiramente, são definidas as restrições básicas do problema, como é o caso de que a cada cliente corresponde apenas uma só rota, por exemplo. Como objectivo, o atendimento de todos os clientes deve ser efectuado percorrendo a mínima distância possível, tendo em consideração todas as restrições anteriormente definidas. Por conseguinte, estabelece-se rotas, de ida e volta, desde o depósito até cada cliente, e calculam-se os custos inerentes às deslocações. Seguidamente forma-se uma lista de pares de clientes, organizada de forma decrescente de custos. Depois de elaborada a lista, a heurística divide-se pelas versões paralela e sequencial. A primeira salienta a melhor união de pares de clientes possível, começando pelo início da lista, a segunda compacta o maior número de clientes possível numa única rota (Miura, 2008, p. 17-18).

Referências[editar | editar código-fonte]

  • CARVALHO, José Mexia Crespo de – Logística. 3ª ed. Lisboa: Sílabo, 2002. ISBN 972-618-279-4
  • MIURA, Marcos - Modelagem heurística no problema de distribuição de cargas fracionadas de cimento [Em linha]. São Paulo: [s.n.], 2008. [Consult. em 24 Mar. 2009]. 84 p. Dissertação apresentada à Escola Politécnica da Universidade de São Paulo para obtenção do título de mestre em engenharia. Disponível em WWW: <URL:http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3148/tde-17112008-115017/>