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Claudionor Cunha

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Claudionor Cunha
Morte outubro de 1973 (0 ano)
Belo Horizonte
Ocupação pintor









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Claudionor Cunha, também conhecido como C.Cunha, sua assinatura nas telas. (Carandaí - MG. 10 de Março 1910 - Belo Horizonte - Outubro 1973). Foi pintor, professor, desenhista.

Carreira[editar | editar código-fonte]

Dedicou-se as artes plásticas ainda jovem, estudando com o pintor italiano Amilcar Agretti, que com seu irmão Aristides Agretti fundaram o Núcleo São Lucas de formação artística. Especializou-se no estilo impressionista, dedicando-se às paisagens e cidades históricas mineiras. Ficou conhecido também como exímio retratista. Foi um dos fundadores da Sociedade Artística Oswaldo Teixeira em Dezembro de 1945 e também um dos idealizadores da Feira de Arte da Praça da Liberdade no ano de 1967, (atualmente Feira de Arte e Artesanato de Belo Horizonte, que funciona aos domingos na Avenida Afonso Pena). C.Cunha participou de vários salões e exposições coletivas na década de 1930.[1] e 1940. Como o 1º Salão Clássico da Sociedade Artística Oswaldo Teixeira no qual conquistou o primeiro lugar na categoria figura e segundo lugar na categoria paisagens, entre outras premiações[2]. Entre as muitas exposições individuais que realizou, destacou-se a primeira em 1947, em 1951 no Rio de Janeiro e em 1963 na sede do Automóvel Clube de Belo Horizonte. Em 1971 foi o ano de seu vernissage no exterior. Foi convidado por banqueiros americanos a decorar o Departamento Internacional do United Bankink Group em Miami e para uma mostra individual patrocinada pelo mesmo banco em Coral Gables, Flórida. Claudionor Cunha possui obras nos acervos dos museus: Mariano Procópio na cidade de Juiz de Fora[3] e Museu Mineiro em Belo Horizonte -MG.

Vida Pessoal[editar | editar código-fonte]

Ainda jovem C.Cunha recusou de seu pai, próspero comerciante da época, um armazém para iniciar sua vida, porém, ele tinha somente um ideal: ser pintor. Casou-se com Celina Garcia Vidal e tiveram três filhos: Maria Lúcia, Eustáquio e Claudionor Cunha Filho. Este último tornou-se artista plástico.

Críticas[editar | editar código-fonte]

“Pinceladas umas sobre as outras com tinta pastosa em azuis-cinzas, verdes queimados e lilazes, vão se repetindo em superposição na tela, entre outras cores puras. E o quadro surge em homenagem à natureza que se vê retratada pela inspiração da arte. Mas o retrato é fiel quando a expressividade da forma inspiradora, uma vez que o autor possui a vibração interior daqueles que se personalizam na recriação. Não existe linha, mas o desenhista está implícito na boa colocação dos planos; nos pontos de ouro que equilibram; na perspectiva aérea que aprofunda e define os horizontes e na composição com que finalmente dimensiona os quadros. É nessa técnica impressionista bem realizada que Claudionor Cunha desenvolve sua pintura. Conquanto não se alinhe entre as vanguardas, nessa forma de colocação dos problemas que afligem ou tumultuam as realidades da vida humana, a pintura de Claudionor Cunha contém tudo aquilo que se impõe à linguagem da arte, porém, na forma lírica, comentando apenas o lado bom e belo, na representação do amor através das flores e da natureza viva. Dotado ainda, da arte de ensinar – o que não é fácil – Claudionor Cunha orienta seus inúmeros alunos, nos moldes exatos do interesse didático, permitindo-lhes a liberdade de criação que ele próprio se permite. Sua contribuição é, pois, inestimável à história da arte contemporânea de Minas Gerais”. Mari’Stela Tristão (Crítica de arte). Vernissage de sua última exposição em Outubro de 1972.

“Surge agora a oportunidade de agradecimento ao professor Claudionor Cunha. Ele foi a ponte. Mostrou-me o caminho e segui. Levei comigo suas palavras de estímulo e hoje, ainda no meio da caminhada infinita do aprendizado, recordo-me de suas lições, de sua admirável figura humana e principalmente de sua humildade. Presto a ele a homenagem de dezenas de alunos pelos quais foi responsável por sua formação artística. Alguns continuaram fiel à sua escola, outros à procura novas formas de expressão enveredaram por outros caminhos. Qualquer que tenha sido a escolha de cada um, o objetivo não seria alcançado se não fosse seus ensinamentos”. - 'Esthergilda Menicucci (artista plástica e aluna). Vernissage de sua última exposição em Outubro de 1972.'


Referências

  1. "Um Século de História das Artes Plásticas em Belo Horizonte" - Editora C/Arte)Marília Andrés Ribeiro; Fernando Pedro da Silva, eds. (1997). Um século de história das artes plásticas em Belo Horizonte. Col: Coleção Centenário. Belo Horizonte (MG): C/Arte. p.145

1 –

2 – Catálogo Exposições Soc. Artistica Oswaldo Teixeira - S.A.O.T. - 1949.

3 – Museu Mariano Procópio – Termo de doação 18/11/1973