Usuário(a):Crimildo Fernando Jasse/Testes
Crimildo Fernando Jasse, ou simplismente Crimildo Jasse
É um escritor Mocambicano, nascido em Inhambane, a 27 de Julho de 1997.
É tambem, Oficial das Forças Armadas de Moçambique .
Licenciado em ciências militares pela Academia Militar Marechal Samora Machel.
A sua obra O Caçador da Felicidade, é o seu primeiro bebê no mundo literário.
O caçador da Felicidade é uma obra poetica que reflete uma profunda introspecção sobre a busca da felicidade, explorando diferentes temáticas com uma sensibilidade única.
Crimildo Jasse encontra na poesia uma forma de expressão e resistência, capturando as nuances da vida cotidiana e os anseios do espírito humano.
Suas poesias são conhecidas por sua profundidade emocional e pela capacidade de tocar o leitor de maneira íntima e pessoal.
Alguns poemas do Crimildo Jasse
Os Poetas que me inventam
Eu não trago
Nenhuma poesia em mim
Ou algum poema que seja meu
Todos os versos que me intentam
E que trago comigo
São dos poetas que me inventam
Os versos que trago na malinha
Estão a dançar a solidão do Xigubo
De José Craveirinha
As vozes anoitecidas
De Mia Couto
Estão a silenciar o som das minhas estrofes
ensurdecidas
Como se estivessem no coito
As baladas de amor ao vento
De Paulina Chiziane
Deixam alegre o canto deste poeta aprendiz e
sedento
Com esta poesia na minha mão
Que floresce ao amanhecer
Da urgia e ecos do Ungulani Ba Ka Khsa
Enxugando as lágrimas dos meus versos
Com o lencinho de lágrimas
De Assane Ramadane João
As rajadas de tiros dos versos
De João António Juízo
Arrancaram as rimas deste poema
Que jorra
Sangue negro
De Noémia de Sousa
Eu não trago poesia nenhuma,
Eu trago versos
Dos poetas que me inventam.
Se eu morrer antes de publicar uma poesia
Se eu morrer
Antes de publicar algum livro
Ou imprimir alguma poesia,
Não deixem que a solidão
Dos meus versos
Rasgue o papel de tristeza,
Por não terem sido publicadas
Ou por não terem sido lidas
Por nenhum leitor
E se não puderem imprimir
Ou publicar os versos da minha poesia,
Procurem pela Letela
Do rosto dela
Poderão ler a tristeza dos meus versos,
Rasgando a terra de gargalhadas de solidão
No corpo dela
Encontrarão as curvaturas
Das minhas estrofes melancólicas,
Ralando as palavras de sarcasmo
Mas se vocês não puderem fazer tudo isto,
Então façam da Letela
A minha poesia.
Plano de contingência
Amor,
Caso o meu amor morra
Ou aconteça algo comigo,
Caso meu coração pare de bater por ti,
Leva todos os meus bens:
O corpo, o coração, a alma, as veias, o rosto…
Tudo que outrora me pertencera, é teu meu amor
Rasga o meu corpo e leva a minha alma
Rasga o meu peito e leva o meu coração
Rasga as minhas veias e leva o meu DNA
Divide o meu rosto e leva a tua metade
Podes partir a minha cabeça e levar contigo também
Para que eu seja o teu pensamento
Leva a minha boca para ser o estilhaço do riso dos
teus lábios
Leva os meus olhos para serem a luz que te guia na
escuridão da vida
Leva os meus pés, assim não tropeçaras de emoção,
minha cinderella
Só assim serás para sempre minha
Só assim serei para sempre a sua partícula ínfima
Só assim serei tua eternamente, meu amor.
Noites em claro
Noites em claro pensando em ti
Pensando em tudo que poderíamos ter sido
Pensando em coisas que devia ter dito
São só palavras
Que deveriam ser ditas em noites de romance
Onde o nosso amor deixava a desejar
Palavras que deviam ser ditas em noites de fogo
Quando o nosso amor era uma miragem boa de olhar,
Ou se calhar não devíamos ter tomado por garantia
o nosso amor,
Porque de nada serviu
Quando a primeira dificuldade surgiu,
O fogo sobre o peito e a explosão no cérebro,
Por um momento a mente que era recheada de
memórias
Deu um delete.
O olhar que antes me despia hoje me causa arrepios,
Como uma erva daninha,
As memórias foram arrancadas de mim
O amor, que antes era reconfortante, hoje se tornou
um sufoco
Se o amor esfriou, do meu corpo ele cansou
Quem me dera poder te amar “ontem”,
Pois hoje sinto que a mim não pertences mais
Ah! Quem me dera pudéssemos tornar o nosso
“ontem”
No nosso “felizes para sempre”.
Ordem combativa
Peguei na arma,
Manipulei todos os sentimentos
Que engatilhavam a minha alma
Atirei no teu coração
Que me ricocheteou com rajadas
Que iam atingindo toda a minha emoção
Rastejei feito infante
Em cambalhotas curtas
Progredia em movimento torneante
Em fogos e manobras
Envolvendo os meus sentimentos
Nessa conquista do teu coração
Não precisei de modalidade de acção
Nem de uma infiltração,
Muito menos de finta e decepção
Conquistei o teu coração no ataque frontal
Mantive e consolidei
O teu amor
Que rejuvenesce sentimentos eternos em mim.
Uma viagem ao céu
Fiz uma viagem ao Céu
Espalhei todas as nuvens
Procurei em todas as estrelas
Caminhei no silêncio
Abocanhei todo o ar
Procurei no vento o teu cheiro
Nadei e rastejei pela terra
E não encontrei nenhum grão do teu amor
Nem nenhum vestígio teu desterra
Então mergulhei no silêncio do teu olhar
Foi aí que encontrei no teu coração
A terra que se chama felicidade.
Esta é uma página de testes de Crimildo Fernando Jasse, uma subpágina da principal. Serve como um local de testes e espaço de desenvolvimento, desta feita não é um artigo enciclopédico. Para uma página de testes sua, crie uma aqui. Como editar: Tutorial • Guia de edição • Livro de estilo • Referência rápida Como criar uma página: Guia passo a passo • Como criar • Verificabilidade • Critérios de notoriedade |