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Serviço de Biblioteca

Compete a esse setor, do Centro de Memória e Informação, da Fundação Casa de Rui Barbosa[1], gerenciar os acervos bibliográficos que constituem a Biblioteca Rui Barbosa; Biblioteca São Clemente; e Biblioteca Infantojuvenil Maria Mazzetti. As bibliotecas apoiam os projetos desenvolvidos na instituição e atendem permanentemente ao público em geral, de acordo com as especificidades dos seus acervos. Destacam-se os acervos históricos, que contemplam as obras que pertenceram a Rui Barbosa e a coleção Plínio Doyle. Da mesmo forma, ressalta-se a importância do acervo especializado em literatura infantojuvenil e a coleção de folhetos de cordel.

Biblioteca Rui Barbosa

Rui Barbosa formou sua biblioteca ao longo de sua vida, como um instrumento de seu trabalho. Com a compra da propriedade, em 1924, pelo governo brasileiro[2], a biblioteca foi também adquirida, reunindo aproximadamente 23 mil títulos, em 37 mil volumes, sobre os mais variados ramos do conhecimento. Destacam-se as obras jurídicas, tais como constituições de diversos países, códigos e leis comerciais, civis, penais e processuais. Em 2007, foi publicado o catálogo impresso sobre esse acervo, cujas informações podem ser consultadas também no sistema de bases de dados.

Biblioteca São Clemente

Criada em 1929, além de acervo corrente (atualizado por meio de compras ou doações), é composta por coleções provenientes de bibliotecas privadas que pertenceram a personalidades da cultura brasileira, tendo destaque a coleção de livros e periódicos formada por Plínio Doyle e a coleção de folhetos de cordel.

Coleção de folhetos de cordel

Os folhetos de cordel foram inicialmente coletados em estudos, nos anos 1960, pelo Centro de Pesquisa, da Fundação. Atualmente, a coleção conta com aproximadamente 10 mil unidades, dentre essas, cerca de 2.200 folhetos estão disponibilizados em versão digital.[3] Faz parte desse conjunto a produção de Leandro Gomes de Barros, paraibano nascido em 19-11-1865, na Fazenda da Melancia, no Município de Pombal, considerado o rei dos poetas populares do seu tempo.

Nos últimos anos, dos acervos digitalizados, a coleção digital de cordéis é a mais acessada, o que revela o grande interesse por parte de pesquisadores de diversas áreas do conhecimento.

Em 2019, foi iniciado processo de digitalização do restante da coleção, para fins de preservação e futura análise quanto aos direitos autorais, tendo em vista dar acesso público daqueles em domínio público ou que receberam autorização de seus autores ou herdeiros.





  1. «Regimento da Fundação Casa de Rui Barbosa». Imprensa Nacional (Brasil). Consultado em 1 de agosto de 2019 
  2. «Decreto Nº 4.789, de 2 de janeiro de 1924». Câmara dos Deputados (Brasil). Consultado em 1 de agosto de 2019 
  3. «Cordel: Literatura Popular em Verso». www.casaruibarbosa.gov.br. Fundação Casa de Rui Barbosa. Consultado em 1 de agosto de 2019