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Parágrafo retirado da seção "Dinastia Shang" do verbete História da China.

[Original]

Túmulos[editar | editar código-fonte]

Os reis Shang eram sepultados em grandes túmulos cruciformes, cuja escavação exigia o trabalho de centenas de pessoas. Os cadáveres eram postos em caixões de madeira rodeados por objetos funerários. Nas rampas que conduziam ao fundo do túmulo encontravam-se cadáveres humanos e de cavalos.[1][2]


[Revisado]

Túmulos[editar | editar código-fonte]

Os reis Shang eram sepultados em grandes túmulos cruciformes, cuja escavação exigia o trabalho de centenas de pessoas. Os cadáveres eram postos em caixões de madeira rodeados por objetos funerários. Nas rampas que conduziam ao fundo do túmulo encontravam-se cadáveres humanos e de cavalos.[1][2]

No complexo de túmulos em Anyang, onde estão os cemitérios de Xibeigang e Xiaotun, pode-se perceber uma expessão clara da capacidade organizacional da sociedade Shang para fins de sepultamento ritual, assim como expressões da estratificação social da sociedade Shang.[3] Acredita-se, por exemplo, que não apenas o tamanho dos túmulos, mas também seu formato (retangular ou cruciforme), o número de rampas e até mesmo a proximidade para com as tumbas dos reis representavam complexas relações de hierarquização da sociedade Shang. [4]

Dentre as tumbas encontradas no complexo de Anyang, a que deixou maior vestigío material foi a tumba de Fu Hao, pois foi a única tumba de alguém próximo à realeza que sobreviveu intacta até 1975, quando foi escavada.[5] A tumba é de uma das eposas do rei Wu Ding.[6][7] Dentre os objetos encontrados na tumba estavam 195 vasos rituais de bronze, 271 armas, ferramentas e outros objetos com um peso combinado de cerca de 1600kg, 755 jades, 564 objetos de osso entalhado, 499 presilhas de osso, dois copos de marfim, entre outros objetos.[8][9]

  1. a b Série de autores e consultores, Dorling Kindersley, History (título original), 2007, ISBN 978-989-550-607-1, pág 61
  2. a b Roberts, John A. G., History of China (título original), Palgrave MacMillan, 1999 (primeira edição), 2006 (segunda edição), ISBN 978-989-8285-39-3, pág 38
  3. Mizoguchi, Koji; Uchida, Junko (junho de 2018). «The Anyang Xibeigang Shang royal tombs revisited: a social archaeological approach». Antiquity (em inglês) (363): 709–723. ISSN 0003-598X. doi:10.15184/aqy.2018.19. Consultado em 22 de junho de 2023 
  4. WANG, Ying (2004). «Rank and Power among Court Ladies at Anyang.». Gender and Chinese Archaeology. Walnut Creek, CA: Altamira Press. p. 99 - 100 
  5. CHANG, Kwang-Chih (1980). Shang Civilization. New Haven: Yale University Press. p. 87 
  6. LIU, Li; CHEN, Xingcan (2012). The Archaeology of China. from the late paleolithic to the early bronze age. Nova Iorque: Cambridge University Press. p. 358 
  7. LINDUFF, Katheryn M. (2003). «Many Wives, One Queen in Shang China». Ancient Queens. archaeological explorations. [S.l.]: Altamira Press. p. 67 
  8. KINNEY, Anne Behnke (2018). «Women in Early China: views from the archaeological record». In: GOLDLIN, Paul R. Routledge Handbook of Early Chinese History. Abingdon: Routledge. p. 377 
  9. SHELACH-LAVI, Gideon (2015). The Archaeology of Early China. from prehistory to the han dynasty. Nova Iorque: Cambridge University Press. p. 208