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Usuário(a):Duhauarq/Testes

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O uso do estuque pode abranger duas significações distintas, são elas: a utilização como panos de vedação de pouca espessura e o uso em relevos de massa sobre a parede com efeito decorativo[1]. Dentro do contexto da arquitetura brasileira, essa última aplicação é a mais perceptível. Do final do século XIX até a década de 1930, com o estabelecimento de artesãos europeus no Brasil, o estuque caracteriza parte da Arquitetura Eclética e o seu uso aparece como adorno externo e interno das edificações[2]. Nos forros, a aplicação do estuque pode ser feita junto aos forros e são comumente dotados de abas, sancas, dentículos, óvulos, mísulas, modilhões, entre outros[3]. A partir da segunda metade do século XIX, por ser um material economicamente viável e de rápida execução, o emprego da técnica de estuque se propagou e aos poucos foi substituindo os ornatos de pedra e formas que antes eram talhadas em madeiras como, por exemplo, capitéis de colunas, frisos e molduras[4].

Referências

  1. Vasconcellos, Sylvio (1979). Arquitetura no Brasil: Sistemas Construtivos. Belo Horizonte: [s.n.] 
  2. Lima, Solange (Junho 2008). «O trânsito dos ornatos: modelos ornamentais da Europa para o Brasil, seus usos (e abusos?)». Consultado em 18 de setembro de 2017 
  3. Melo, Carina; Ribeiro, Rosina (2007). «Técnicas construtivas no período Eclético no Rio de Janeiro» (PDF). Consultado em 19 de setembro de 2017 
  4. Caldas, Wallace. «Restauração de elementos em estuque» (PDF). Consultado em 19 de setembro de 2017