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JUNTA DE MISSÕES NACIONAIS DA IGREJA PRESBITERIANA DO BRASIL COMPLETA 75 ANOS

No dia 13 de agosto de 2015, a abertura de uma exposição histórica no Museu Presbiteriano Rev. Júlio Andrade Ferreira, nas dependências do Seminário do Sul, em Campinas, deu continuidade às comemorações do 75º aniversário da Junta de Missões Nacionais da IPB. No culto realizado no salão nobre do seminário, o Rev. Jonas Zulske apresentou vibrante mensagem com base em Mateus 14.11-16 e 1 Timóteo 3.16. Participaram da liturgia o Rev. Paulo César Tomaz (capelão do seminário), Rev. Carlos Henrique Machado (diretor), Pb. Vicente Lúcio Gouveia de Deus (presidente da JMN), Rev. Eber Pinheiro Viana (secretário executivo da JMN) e Rev. Alderi Souza de Matos (historiador da IPB).

Por muitos anos, não houve “missões nacionais” na IPB no sentido de um trabalho empreendido e sustentado pela igreja nacional em território brasileiro. Toda a obra evangelística era realizada sob os auspícios das juntas missionárias norte-americanas, a da Igreja do Norte, sediada em Nova York, e a da Igreja do Sul, em Nashville (Tennessee). O primeiro esforço para mudar esse quadro foi feito pelo Rev. Eduardo Carlos Pereira. Preocupado com o maior envolvimento da igreja brasileira na obra missionária, ele liderou várias iniciativas importantes, entre as quais o Plano de Missões Nacionais (1886) e a Revista das Missões Nacionais (1887). O objetivo era despertar nas igrejas o senso de responsabilidade pela evangelização por meio do sustento de obreiros nacionais, que na época eram pagos pelas missões americanas. Numa segunda fase, sob a liderança do Rev. Thomas Jackson Porter, as missões nacionais se concentraram no sustento das causas gerais da igreja.

Finalmente, com a JMN veio a abertura de campos em zonas pioneiras, fora das áreas de atuação dos presbitérios e das missões norte-americanas. A chamada Junta Mista de Missões Nacionais foi organizada em 1940 com representantes da IPB e das missões. A reunião preparatória ocorreu no salão social da Igreja Presbiteriana Unida, em São Paulo, no dia 2 de novembro de 1939. A igreja brasileira foi representada por vários líderes destacados: Revs. Guilherme Kerr, Coriolano de Assumpção, Galdino Moreira, José Carlos Nogueira e Pb. Carlos José Rodrigues (tesoureiro da IPB). Da Igreja do Norte, compareceram Filipe Landes, Charles Roy Harper e Jess Wyant, todos da Missão Brasil Central; da Igreja do Sul, somente um: Frank Baker. Na ocasião, recebeu-se a visita de dois emissários da Junta de Nova York: L. K. Anderson e Herrick C. Young.

A organização oficial se deu no mesmo local em 10 de setembro de 1940. Os primeiros presidentes da Junta foram os Revs. Coriolano de Assumpção, Guilherme Kerr, Filipe Landes e Edward Epes Lane. Ocuparam a tesouraria, por muitos anos, os dedicados presbíteros Carlos José Rodrigues e Eurico Ribeiro dos Santos. O líder mais destacado nas primeiras décadas, no cargo de secretário executivo, foi o Rev. José Carlos Nogueira (1944-1959). A primeira região ocupada foi a Alta Araraquarense, no interior de São Paulo (Tanabi, Monte Aprazível, Mirassol, Jales e Votuporanga).

Em seguida vieram a Alta Paulista (Lucélia, Adamantina); o norte do Paraná, além de Londrina, e o norte de Minas (Teófilo Otoni, Guanhães, Virginópolis, Peçanha). No Pará, foram alcançadas a região bragantina e Altamira; no sul, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Entre os primeiros missionários estiveram os Revs. Wilson Nóbrega Lício, Oscar Chaves, Antônio Elias e José Bezerra Duarte. De 1940 a 1958, a Junta ocupou quinze regiões, com cerca de 150 locais de pregação em todo o Brasil. Em 1950 foi criada uma sucursal regional, a Missão Presbiteriana da Amazônia, para atender melhor os interesses da vasta região. Seu idealizador foi o Rev. Antônio Teixeira Gueiros.

O sucessor de José Carlos Nogueira como secretário executivo da JMN foi o Rev. Wilson Lício (1959-1970). Em seguida, assumiram a direção sucessivamente: Rev. José Costa (1970-1974), Pb. Abílio da Silva Coelho (1974-1978) e, em especial, o Pb. Dirceu Cerzósimo Souza (1978-1994). Em 1994 foi criada a função de diretor superintendente. Nos quadriênios seguintes, os presidentes e superintendentes foram: 1994-2002 – Rev. Carlos Aranha Neto e Pbs. Dirceu Cerzósimo, Wilson José Lopes e Álvaro Monzillo; 2002-2010 – Rev. José Batista da Hora e Rev. Lourival Luiz do Prado; 2010-2014 – Rev. Jocider Corrêa Batista.

Em 2015, o quadro da JMN/IPB tem os seguintes integrantes: presidente – Pb. Vicente Lúcio Gouveia de Deus; vice-presidente – Rev. Adilson Maciel de Araújo; secretário – Pb. Airton Costa de Sousa; membros – Revs. Hamilton Rodrigues da Silva, Jonas Zulske, Juan Gustavo Medina, Marcos Severo de Amorim, Paulo Emílio Rocha Rei e Pb. Gilberto Oliveira Camargo; secretário executivo – Rev. Eber Pinheiro Viana; divulgador e supervisor de campos – Rev. Mariano Alves Júnior; equipe de escritório – Cleverson Oliveira, Jéssica Pereira e Lucielle Cardozo. Atualmente, a Junta mantém 168 missionários em 163 campos, sendo 57 missionários exclusivos e 111 em parcerias. Ao longo dos anos, foram plantadas mais de 500 igrejas e construídas centenas de templos, escolas e casas pastorais.

Foram realizados cultos regionais de ação de graças pelos 75 anos em Ilhéus, Recife, Teresina e Cuiabá. A principal celebração se deu no dia 10 de setembro de 2015, na cidade sede da JMN, com um culto solene na Igreja Presbiteriana de Campinas, na Rua General Osório. Foi pregador o Rev. Juarez Marcondes Filho, secretário executivo do Supremo Concílio, que, refletindo sobre João 13.1-20, falou sobre as características de uma igreja missionária. Houve a participação especial do coral Rev. Joás Dias de Araújo, da Igreja Presbiteriana de Americana. Sejamos gratos ao Senhor por esse heroico e frutífero trabalho ao longo de três quartos de século

Erro de citação: Elemento de abertura <ref> está mal formado ou tem um nome inválidoAlderi Souza de Matos