Usuário(a):Eduarda Rammos/Testes/Q62092695, Obra de arte

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Paisagem de Saint Hubert
Eduarda Rammos/Testes/Q62092695, Obra de arte
Autor Eliseu Visconti
Data 1918
Técnica tinta a óleo, tela
Dimensões 29 centímetro x 34 centímetro

Concebida por Eliseu D’Angelo Visconti em referência à cidade francesa de Saint Hubert – situada no departamento de Moselle, no nordeste do país – a Paisagem de Saint Hubert trata-se de uma pintura que, além de desenvolvida em óleo sobre tela, é datada de 1916, possui 29 centímetros de altura x 34 centímetros de largura e atualmente pertence à uma coleção particular.

Descrição[editar | editar código-fonte]

Com faixas de um céu azul entre nuvens rosadas, Paisagem de Saint Hubert, obra pintada por Eliseu Visconti no que se conhece por seu período de constante transição entre o Brasil e a França, apresenta uma alta luminosidade e coloração. Exibindo, ao fundo, as primeiras árvores da Floresta de Rambouillet e, tanto nos ramos quanto no chão, folhas amareladas típicas do outono[1], a tela similarmente expõe, no canto direito partindo da perspectiva do telespectador, parte da casa dos Palombe – moradia pertencente à família de sua esposa Louise D'Angelo Visconti, onde Eliseu, sua amada e seus filhos se refugiaram durante a Primeira Guerra Mundial –[2] e o que demonstram ser quatro silhuetas humanas.

Contexto[editar | editar código-fonte]

Em uma década agitada e marcada pelo nascimento de seus três filhos, pela decoração do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e pela sua entrega ao magistério na Escola Nacional de Belas Artes, Visconti e sua família passou, devido as ameaças de possíveis invasões alemãs que assombravam Paris durante a Primeira Guerra Mundial, a alternar moradia entre a capital francesa e o vilarejo de Saint Hubert, lugar onde, segundo muitos admiradores e críticos, lhe rendeu – ao representa-lo com grande carinho e assiduidade – obras que, juntando-se as realizadas, anos depois, em Teresópolis, exprimem o que de melhor o artista produziu.[3]

Análise[editar | editar código-fonte]

Possivelmente realizado com o objetivo de eternizar um ápice de contemplação à sua eterna mulher e aos seus filhos Yvonne, Tobias e Afonso – figuras a quem nunca poupou demonstrações de amor e que, supostamente, referem-se aos perfis reproduzidos na obra –, o quadro, ao se dedicar ao impressionismo – movimento que tornou o artista inesquecível devido à sua proficiente performance –, carrega tudo aquilo que fundamentalmente integra o rol de características da corrente artística iniciada na França no final do século XIX: ausência de contornos nítidos, fixação do instante, registro de momentos cotidianos e valorização da natureza[4].

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «Paisagem de Saint Hubert». Eliseu Visconti. Consultado em 21 de novembro de 2019 
  2. «A Casa dos Palombe». Eliseu Visconti. Consultado em 21 de novembro de 2019 
  3. «Entre a França e o Brasil – 1901-1920». Eliseu Visconti. Consultado em 21 de novembro de 2019 
  4. Cultural, Instituto Itaú. «Impressionismo». Enciclopédia Itaú Cultural. Consultado em 21 de novembro de 2019 


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Categoria:Pinturas de 1918

Categoria:Pinturas de Eliseu Visconti