Usuário(a):Erik Poloni/Georges Henry

Georges Henry
Nome completo	Georges Julien René Philippe Henry
Nascimento	18 de julho de 1919; Paris França
Morte	27 de dezembro de 2017 (98 anos); Amparo, São Paulo Brasil
Nacionalidade	francês
Ocupação	Músico, maestro e ativista cultural
Religião	Católico

Georges Julien René Philippe Henry (Paris, 18 de julho de 1919 — Amparo, 27 de dezembro de 2017) foi um músico, maestro e ativista cultural francês. Georges nasceu em Paris, capital francesa, e ingressou na carreira musical já cedo, tornando-se célebre na Europa e na América Latina nos anos 40 e 50 devido às inúmeras apresentações de suas bandas e orquestras. Residiu no Brasil por mais da metade de sua vida, onde fez história e influenciou a vida de inúmeras pessoas, em especial na cidade de Amparo (São Paulo).

Biografia[editar | editar código-fonte]

Georges Julien Philippe Henry nasceu em 18 de junho de 1919 em Paris em uma família francesa. Sua mãe foi costureira e trabalhou para empresas da alta costura, como Chanel e Lanvin, enquanto o pai, após voltar da Primeira Guerra Mundial, foi um funcionário da companhia ferroviária Paris-Lyon-Méditerranée (PLM). Seu único irmão se mudou ao Brasil após a Segunda Guerra Mundial e abriu o restaurante La Casserole em São Paulo.

Estudou num colégio de padres parisiense chamado Collège de Juilly e teve contato com a música sacra já em sua infância, entrando para o mundo do jazz quando aprendeu a tocar trompete. Aos 20 anos foi recrutado como trompetista da famosa orquestra Lecuona Cuban Boys, que o encontrou em uma de suas apresentações em Paris. Com o início da Segunda Guerra Mundial, mudou-se à Cuba de San Martín com a orquestra, onde morou por 1 ano, passando depois pela Venezuela, Chile e Argentina.

Em Buenos Aires foi contratado pela então mais famosa orquestra francesa da época, comandada por Ray Ventura e que tinha Paul Misraki como arranjador. Tornou-se amigo de outro companheiro de orquestra, o cantor Henri Salvador, que retornou à França com toda a equipe com a liberação do país no fim da guerra.

Jean Manzon

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Desde pequeno, Georges estudou em colégio de padres e até hoje é muito ligado à Igreja Católica. Mas logo entrou para a música, aprendendo a tocar trompete, instrumento que toca até hoje. Era bem jovem quando se ligou ao grupo "Lecuana Cuban Boys", e com ele viajou pelo mundo.

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O maestro Georges Henry, francês, radicado há mais de 50 anos no Brasil, é um dos mais importantes ícones musicais dos anos 40 e 50. Músico, desde sua infância, deixou Paris com 18 anos, pouco tempo antes da Segunda Guerra Mundial, e passou os anos da guerra encantando plateias do mundo inteiro que dançavam ao som dos Lecuona Cuban Boys, da orquestra de Ray Ventura e de sua própria orquestra. Em 1950, foi contratado pelas Emissoras Associadas do Embaixador Assis Chateaubriand para dirigir o Departamento Musical da pioneira Televisão Tupi e um programa de grandes atrações internacionais e nacionais, o Antarcti-ca no Mundo dos Sons. Após o desaparecimento de Assis Chateaubriand, Georges Henry iniciou uma nova carreira e se associou a Jean Manzon, conhecido jornalista francês em atividade no Brasil, passando a trabalhar na área de produção audiovisual, cinema e documentário. Em 1992, Georges Henry saiu de São Paulo, onde residiu por 40 anos, morando por alguns anos na vizinha cidade de Serra Negra e instalou-se, por fim, em Amparo.

Tem um irmão que também vive no Brasil. Desde pequeno Georges estudou em colégio de padres e até hoje é muito ligado à Igreja Católica. Mas logo entrou para a música, aprendendo a tocar trompete, instrumento que toca até hoje. Era bem jovem quando se ligou ao grupo "Lecuana Cuban Boys", e com ele viajou pelo mundo. E, por ser um rapaz alto e moreno e bonito, todos o consideravam um cubano. Fez sucesso como cantor e estava com 20 anos. Assim foi para Buenos Aires, Cuba, Brasil, Peru. Tocou na "Boate Copacabana", no "Cassino da Urca". Casou-se com Amanda, da qual veio mais tarde a divorciar-se. Formou sua própria orquestra. Foi quando foi contratado pela Televisão Tupi de São Paulo, que tinha acabado de ser inaugurada. Antes tinha passado por rádio. Mas na Televisão Tupi transformou-se em Diretor Musical, e foi uma época de muita glória. Lançou e teve à frente de programas sensacionais. E contratou muitos maestros de primeira linha, como Aldo Petioli, Rafael Puglielli, Elcio Alvarez, Leonel Morpurgo, Luiz de Arruda Paes, que foi descoberto por Georges Henry. Um dos programas de sucesso nessa época foi o "Antárctica no mundo dos sons", grande orquestra e grandes cantores, entre os quais Clélia Simone, Romeu Ferez, e tantos outros. Porém, por motivos pessoais, isto é, emocionais, deixou o Brasil e voltou à França. Ali, embora em princípio quisesse desligar-se da música, e tivesse feito um retiro espiritual, logo lhe apareceu um emprego na boate "La Macumba", em Paris, onde ele ficou cantando com sucesso. Aproveitou também para aprimorar seus estudos em música. Tornou-se um maestro com conhecimentos em peças clássicas, um maestro com maior profundidade musical. Voltou a tocar o trompete, instrumento que tinha abandonado por longo tempo. Casou-se pela segunda vez com uma professora de música, Denise. "Uma mulher fantástica", segundo ele. Muitos anos depois voltou ao Brasil e instalou-se no interior de São Paulo, na cidade de Amparo, onde organizou um Conservatório Musical de muito gabarito e ao qual passou a se dedicar inteiramente. Georges Henry também tem uma empresa de Audiovisual, atualmente dirigida por seu filho. Hoje tem cinco netos, é feliz e está lançando um livro "Um músico e sete vidas", pois segundo ele, realmente viveu sete vidas. E todas elas muito bem vividas, cheias de músicas, de alegrias e de amigos, pois Georges Henry é conhecido por seu temperamento alegre, extrovertido, jovem, construtivo. E, isso é de se registrar, ligado à religião, da qual jamais se afastou. Ele é o Maestro Georges Henry que todos conhecemos.

Atualizar as seguintes páginas:

- https://pt.wikipedia.org/wiki/Rede_Tupi_de_Televis%C3%A3o - https://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_da_televis%C3%A3o_no_Brasil - Wiki Ray Ventura BR e FR Artistes 1. "ayant eu un lien avec Ray Ventura", 2. Tout va très bien, ... (ref. vidéo coupé ?)

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No tempo em que a televisão tinha vergonha de recorrer ao playback (até pela falta de condições técnicas que permitisse uma boa sincronia) e uma orquestra fazia toda a diferença num programa de auditório, ele foi figura ilustre: o maestro Georges Henry morreu nesta quarta-feira, dia 27, aos 98 anos, em Amparo, no interior de São Paulo. Foi Henry quem regeu a orquestra que tocou na inauguração da TV Tupi, em 18 de setembro de 1950, sob a coordenação direta de Assis Chateaubriand.

Segundo me conta Elmo Francfort, da Pró-TV, associação dos veteranos da qual Henry fazia parte, ele regeu também nas transmissões experimentais da Tupi, acompanhando o Frei Mojica no show que aconteceu no MASP, meses antes da inauguração.

Francês de origem, foi mestre de muitos maestros. Regeu sua orquestra na festa do IV Centenário de São Paulo e era presença constante nas edições de “Antarctica no Mundo dos Sons”, “Música e Fantasia” e do “Karibe Show”.

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- http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2010/11/exclusivo-no-site-do-jn-bonner-e-fatima-recebem-pioneiros-da-tv.html - http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2010/11/pioneiros-da-tv-brasileira-visitam-os-bastidores-da-globo.html

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Data da inauguração da TV Tupi

http://cultura.estadao.com.br/noticias/televisao,ha-60-anos-era-inaugurada-a-tv-tupi-primeira-emissora-de-tv-do-brasil,611809

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http://vjcoil.com/paginab/2017/09/georges-henry-multimaestro/

A música na vida de George Henry sempre teve idas e vindas, mas nunca deixou de fazer parte. Nascido em Paris na década de 1920, estudou música desde muito cedo. Na juventude, George encantou-se pelo jazz e começou a tocar trompete inspirado por Louis Armstrong, seu ídolo e que mais tarde se tornaria um amigo. Durante a Segunda Guerra mundial, Henry saiu da França contratado pela Orquestra Cubana. Viveu em Buenos Aires, foi amigo do músico e compositor Henry Salvador, mas foi no Brasil que se fixou, primeiro como cantor no Cassino Copacabana e depois, com a sua própria orquestra, ficou em São Paulo como diretor musical da antiga TV Tupi. Foi quem levou, pela primeira vez, a música clássica para a televisão brasileira. Hoje, George, aos 89 anos, pode ter perdido o fôlego para o trompete e as cantorias, mas não para viver. Hoje dá aulas de espanhol, francês e inglês entre Amparo e São Paulo, indo e voltando semanalmente.

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