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Usuário(a):Estação2018/Testes

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HISTORICO DA LINHA: A linha-tronco da Cia. Paulista foi aberta com seu primeiro trecho, Jundiaí-Campinas, em 1872. A partir daí, foi prolongada até Rio Claro, em 1876, e depois continuou com a aquisição da E. F. Rio-Clarense, em 1892. Prosseguiu por sua linha, depois de expandi-la para bitola larga, até São Carlos (1916) e Rincão (1928). Com a compra da seção leste da São Paulo-Goiaz (1927), expandiu a bitola larga por suas linhas, atravessando o rio Mogi-Guaçu até Passagem, e cruzando-o de volta até Bebedouro (1929), chegando finalmente a Colômbia, no rio Grande (1930), onde estacionou. Em 1971, a FEPASA passou a controlar a linha. Trens de passageiros trafegaram pela linha até março de 2001, nos últimos anos apenas no trecho Campinas-Araraquara.

A ESTAÇÃO: A estação de São Carlos foi uma das estações que inaugurou a linha da Rio-Clarense, em 1884. Com a compra desta ferrovia pelos ingleses em 1889, ficou determinado que dali sairiam dois ramais, um em direção a Água Vermelha, ao norte, e outro, em direção a Ribeirão Bonito, a oeste. Estes ramais foram completados e entregues já pela Paulista, que comprou a linha em 1892. Eles foram abertos em 1893 e 1895, respectivamente, e foram desativados em 1962 e 1969. A Rioclarense foi criada e operada de 1882 a 1889, quando foi vendida, pela famíia Arruda Botelho, donos da Fazenda do Pinhal, que era a mesma fazenda que originou em 1857 a cidade de São Carlos. Por volta de 1912, o velho prédio da Rioclarense foi totalmente reformado, tomando já as feições do atual, imponente, uma das maiores estações da Paulista. Algumas reformas também o alteraram mais tarde, com a substituição das janelas de madeira por de metal e algumas ampliações. Em 1916, chegou a bitola larga de 1,60m, que conviveu, até 1922, com uma linha paralela a ela, métrica, última herança da Rioclarense.

Influencia: Com a influência da estação o centro da cidade se destaca e se firma como importante ponto político e econômico. A região prospera e o investimento dos lucros dos fazendeiros locais se volta para a indústria tendo como importante suporte a mão de obra o grande numero de imigrantes do período. Esse setor se desenvolve e chega a década de 50 com relevante expressão industrial no interior paulista. O que unido de políticas futuras claramente influenciou a denominação atual da cidade como capital da tecnologia. Portanto a instalação do edificio da estação foi essencial na história urbana da cidade e importante portão de desembarque de imigrantes no século dezenove. Seu prédio original é datado de 1884 a 1892 quando foi demolido para a construção de um imponente prédio que em 1908 sofre uma grande reforma com a ampliação do piso superior e reforma da fachada que inicialmente era em tijolos aparente e passa a ter características arquitetônicas diferenciadas, inaugurado em 1912, feito para suportar os novos dois ramais com a infra estrutura de uma gare metálica de 160m. É essa grande importância histórica que torna a estação e seus arredores como importante alvo de reabilitação partindo do pressuposto de aflorar o tempo de gloria vivido por essa geração.