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Usuário(a):Eugeniopinheiro/Testes

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Tecnologias da Primeira Guerra Mundial

Durante a Primeira Guerra Mundial foram utilizados pela primeira vez novas tecnologias de transporte. Quanto ao transporte, foram utilizados os tanques, os submarinos, os aviões e automóveis para o transporte de soldados.

Aparecem os Tanques A Grã- Bretanha saiu em frente na corrida para desenvolver um veiculo capaz de destruir as trincheiras inimigas. Ele teria de superar terrenos difíceis, resistir ao fogo das metralhadoras, arrebentarem arame farpado e ser capaz de cruzar as trincheiras. O nome de código do projeto original britânico era tanque, que continua a ser usado ate hoje. O primeiro tanque a entrar em operação foi o Mark I, conhecido como “Mamãe”, que estreou num pequeno combate no Somme, em 1916. O comportamento da nova arma foi razoável. Vários tanques enguiçaram, um deles capturou sozinho uma aldeia inteira. O comando britânico ficou impressionado e ordenou a construção imediata de mil tanques Mark IV uma versão aperfeiçoada. Em novembro de 1917, 476 desses Mark IV – veículos enormes, com 25 toneladas de peso – conseguiram um grande sucesso em Cambrai. A batalha de Cambrai demonstrou que o tanque era uma arma fundamental Dali por diante, ele tomaria de todos os grandes combates da Guerra. O comando alemão admitiu após o conflito que o uso dos tanques tanto no transporte quanto em arma foi decisivo para a vitória dos aliados. Na tentativa dos alemães de igualarem seu poder bélico foi criado o A7V ele alcançava o dobro da velocidade do Mamãe britânico, mas seu armamento era inferior, assim como sua capacidade de cruzar trincheiras.

A guerra no Mar Durante o conflito, tanto os Aliados como as Potencias Centrais desenvolveram novas tecnologias de guerra naval. Os combates no mar foram dominados pelos submarinos e pelos enormes couraçados da classe Dreadnought. As primeiras batalhas ocorreram no atlântico Sul, perto das Ilhas Malvinas (Falkland), envolvendo navios de superfícies. Mas a maior delas foi travada no mar no Norte, na costa Jutlândia (próximo a Dinamarca), em 1916, onde morreram 8 500 homens. Os Dreadnoughts A Grã-Bretanha lançou o primeiro couraçado da classe Dreadnoughts em 1906. Em 1914, o pais tinha 20 barcos desse tipo, contra 13 da Alemanha. Eles eram muitos grandes: o modelo mais avançado deslocava 25 mil toneladas, a uma velocidade de 25 nós (46 km por hora), e tinha armamento pesado. Seus canhões eram capazes de lançar projéteis de ate uma tonelada, a 30 quilômetros de distancias. E só um barco do mesmo tipo era capaz de destruir um Dreadnought. Os dois lados temiam arriscar seus Dreadnoughts em combates frontais. Assim, esses verdadeiros elefantes marinhos passaram parte da guerra nos portos.


O perigo submarino Depois da batalha de Jutlândia os britânicos começaram a patrulhar a costa da Alemanha, para impedir a saída da frota do almirante Hipper. O comando alemão decidiu então voltar-se para a produção de submarinos, uma arma capaz de cortar as rotas marítimas; vitais para a Grã-Bretanha. De fato, os submarinos alemães foram terrivelmente eficientes. Menos de cem aparelhos chegaram a operar ao mesmo tempo, mas eles afundaram 470 barcos aliados nos primeiros meses de 1917. Em abril do mesmo ano, os submarinos e minas destruíram um cada quatro barcos que saíram dos portos britânicos. Os Aliados só conseguiram reduzir suas perdas formando comboios de navios mercantes, escoltados por barcos de guerra, além de desenvolver sonares de escuta submarinas e as primeiras cargas de profundidade( projeteis lançados para o fundo do mar).

A guerra nos Céus O desenvolvimento tecnológico chegou também à guerra nos ares. No começo do conflito, os dois lados usavam aviões principalmente para a abservações das forças inimigas. Eram aparelhos lentos, desarmados e pouco eficientes. As necessidades da guerra, porém, aumentaram muito seu campo da ação. Primeiro, os pilotos começaram a jogar garrafas e tijolos contra o inimigo. Um pouco depois, ativaram uns contra os outros, usando pistolas e carabinas. Finalmente, os engenheiros militares desenvolveram metralhadoras fixas no nariz dos aparelhos, com mecanismo de sincronização de tiro, para não distribuir a hélice. A metralhadora seria o armamento seria o armamento típico das batalhas aéreas durante Primeira Guerra Mundial.

Os Zepelins Além dos aviões, a Alemanha investiu em uma outra arma aéreas: o Zepelis, cujo nome homenageava seu inventor.Eram balões gigantesco, com até 150 metros de comprimento e instalações para manter uma tripulação de dezoito pessoas a 3.000 metros de atitude, por três dias. A Alemanha chegou a contar com trinta zepelins. No entanto, eles tinham muitos problemas. Para começar, flutuavam co hidrogênio, gás que inflama com facilidades; e qualquer vento mais forte os tirava da rota. Mesmo assim, os zepelins lançaram 6 000 toneladas de bombas sobre a Grã- Bretanha, matando 522 pessoas, até que onze deles fossem destruídos sobre Londres, em outubro de 1917. Os canhões antiaéreos derrubaram um e o mau tempo foi responsável pela queda dos outros.

Os ases do ar Com o decorrer de guerra, tanto a Grã-Bretanha como a Alemanha criaram forças de bombardeio de longo alcance, capazes de lançar bombas de até 1 toneladas. Mas os grandes ases da guerra a da guerra aérea foram mesmo os pequenos caças de um só lugar. Os combates entre esses aparelhos pelo controle dos céus eletrizaram a população de toda a Europa, criando muitos heróis. O mais famoso foi o alemão Manfred Von Richthofen, conhecido com “Barão Vermelho”. Ele morreu antes do fim do conflito, como a maioria dos ases da guerra aérea.

Bristol F2b: caça britânico de reconhecimento, com dois lugares. Levava três metralhadora Vickers, de 8 mm, e doze bombas de 11 quilos. Velocidades máxima de 198 km/h.

Fokker Dr.1:caça alemã, de um lugar. Triplano armado com duas metralhadoras Spandau, de 7,92 mm. Velocidade máxima de 165 km/h.

Spad XIII :caça francês com um lugar. Armado com duas metralhadoras Vickers, de 8 mm. Velocidade máxima de 215 km/h.


Trens Impressiona a importância desse meio de transporte para o deslocamento de grandes contingentes militares e material bélico durante a Primeira e Segunda Guerra mundial. Não por acaso, a Alemanha, quando seus territórios ocupados eram continentais e suas fontes de combustível começavam a dar sinais de enfraquecimento, passou a transportar unidades blindadas inteiras para a linha de frente. Sabendo da imporancia desse sistema de transporte, as estações ferroviárias e as próprias locomotivas eram alvo de bombardeios e de pequenas unidades militares que destruíam trilhos ou vagões. Os trens foram utilizados de transporte de prisioneiros para os campos de concentração até para de volta para casa mortes e feriados nas longínquas linhas de gente do leste. Apesar de muito utilizado, ainda é pouco lembrado nos estudos da Segunda Guerra Mundial.

Bibliografia:

1ºBlogdogiesbrecht.blogsport.com

2ºEdição brasileira Editor:João Guizzo Impresso por W. Roth & Cia. Ltda.