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Usuário(a):Fabiogalindo/Testes

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Fábio Galindo Silvestre é um jurista brasileiro. Trabalha atualmente como consultor jurídico. Foi Promotor de Justiça no Estado de Minas Gerais por 12 anos e Secretário de Estado de Segurança Pública de Mato Grosso (2015/2016).

Governador: Pedro Taques Antecessor: Mauro Zaque de Jesus Sucessor: Roger Elizandro Jarbas Período: anos de 2015/2016

Dados pessoais:

Nascimento: 22 de março de 1980 (38 anos). Naturalidade: São Paulo Nacionalidade: brasileiro Profissão: jurista e consultor jurídico

Formado em Direito pela Associação Educacional Toledo em 2004 (Presidente Prudente), fez carreira no Ministério Publico Brasileiro. Inicialmente foi aprovado no concurso de ingresso à carreira do Ministério Público do Estado de Goiás em 2004. No mesmo ano, com apenas 24 anos, foi aprovado em primeiro lugar no LIV concurso de ingresso à carreira do Ministério Publico do Estado de Minas Gerais, tomando posse aos 16.08.2004, tornando-se o Promotor de Justiça mais jovem do Brasil. Atuou nas comarcas de Patos de Minas, João Pinheiro, Teófilo Otoni, Itaúna, Divinópolis e Belo Horizonte. Atuou no GAECO – Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado e CAOET – Centro de Apoio Operacional de Combate à Lavagem de Dinheiro e Ordem Econômica e Tributária, tema em que se especializou, sendo um dos pioneiros do CIRA – Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos, força-tarefa de combate aos crimes de colarinho branco que depois se espalhou pelo país. Foi membro do GNCOC – Grupo Nacional de Combate ao Crime Organizado (2008/2014) e professor do PNCOC – Programa Nacional de Combate ao Crime Organizado (2010/2014). No ano de 2014 coordenou a primeira força-tarefa operacional do GNCOC que atuou em outro Estado da Federação, durante a investigação do atentado contra o Promotor de Justiça Thiago Faria Soares, membro do Ministério Público do Estado de Pernambuco, assassinado entre as cidades de Itaíba e Aguas Belas. O trabalho resultou no terceiro caso nacional de deslocamento de competência, IDC 5, suscitado pelo Procurador-Geral da República Rodrigo Janot e deferido por unanimidade pela 6 Turma do Superior Tribunal de Justiça. O caso foi remetido da justiça estadual para a justiça federal e os autores identificados e condenados pelo júri popular. No final de 2014 foi convidado pelo Governador Eleito do Estado de Mato Grosso para integrar o novo governo, assumindo o cargo de Secretário Executivo de Segurança Pública. Posteriormente assumiu o cargo de Secretario de Segurança Pública, deixando o cargo em 03 abril de 2016, por força de decisão do Supremo Tribunal Federal que considerou que membros do Ministério Público não poderiam exercer cargo no Poder Executivo (ADPF 388). No cargo foi o responsável pela elaboração do plano plurianual e pela Politica Estadual de Segurança Publica que foi denominada “Pacto pela Segurança”. Tal política resultou no terceiro maior investimento de recursos do país entre todos os Estados da Federação (R$ 5.045.211.713,03 bilhões de reais), convocou 3.663 profissionais da Segurança e foi baseada em quatro eixos: Inteligência, Integração, Regionalização e Gestão por resultados. O trabalho inovador criou 16 RISPs (Regiões Integradas de Segurança Pública) que permitiu acompanhamento dos indicies de criminalidade por indicadores confiáveis e gestão mensal por grupo colegiado formado pelo comandante da Policia Militar, da Policia Civil, Politec, Bombeiros, membro do Ministério Público e membro do Poder Judiciário, sendo a iniciativa considerada a semente da teoria do do Ciclo Completo de Segurança Publica, unindo todos os Órgãos do Estado no combate à criminalidade. Na contramão dos índices nacionais que sobem anualmente, a nova politica de segurança de Mato Grosso apresentou resultados positivos, com taxa de homicídios reduzidas de 39,57 (2014) para 29,5 (2018) a cada 100 mil habitantes, alcançando a maior redução proporcional do Brasil no período acumulado. A capital do Estado, Cuiabá, que já apresentou índices de 37,95 (2007), fechou o ciclo com média de 24,07, redução de 14 pontos, com média inferior à média nacional (28,8). Em 2018 foi a capital com maior redução de homicídios do Brasil (-30,4%) enquanto no Brasil os índices subiram (+2,4%) de Acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública. A Política de Segurança, vigente nos anos de 2015 a 2019, retirou o Estado de Mato Grosso da lista dos 10 estados mais violentos do Brasil segundo o Atlas Nacional da Violência. No estado de Mato Grosso foi o idealizador do CIRA-MT, Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos, força-tarefa de combate à sonegação fiscal e à lavagem de dinheiro, criada em 2015, que já recuperou 1.600.000,00 (um bilhão e seiscentos milhões de reais) desviados do governo. Durante a sua gestão na Segurança Pública foram presos diversos políticos e empresários acusados de corrupção. Fábio Galindo é um dos autores, juntamente com o Promotor de Justiça Mauro Zaque, da representação à Procuradoria-Geral da República do caso dos “grampos clandestinos” no Estado do Mato Grosso. Da Secretaria de Segurança Publica foi nomeado assessor do Conselho Nacional do Ministério Público (2016/2017). Em 3 de abril de 2017 exonerou-se do cargo de Promotor de Justiça e passou a atuar como consultor jurídico e advogado na empresa Fábio Galindo Consultoria Jurídica e Advocacia, com formação executiva nas áreas de governança corporativa, gestão de crise, gestão de riscos e compliance.

Formação Acadêmica Graduado em Direito (Associação Educacional Toledo) Pós- Graduado em Inteligência de Estado e Inteligência de Segurança Publica pela Fundação Escola Superior do Ministério Público (2009) Pós Graduado em Altos Estudos em Ciências Criminais (2014) Professor Universitário de Direito Penal e Processo Penal (Universidade de Itaúna) Mestrando em Direito Constitucional (UNICEUB) Harvard visiting scholar – Harvard Extension School – Legal Studies (2017/2019) ESPECIALISTA EM LEGAL RISK MANAGEMENT (BOSTON UNIVERSITY) CERTIFIED COMPLIANCE PROFESSIONAL (LEGAL, ETHICS & COMPLIANCE 2018-2020)