Usuário(a):Fecavaletti/Testes

Os portugueses criaram no Brasil cidades semelhantes as encontradas em Portugal, não seguiam normas pré-estabelecidas como os espanhóis. Como em Lisboa procuraram construir em localidade com terrenos acidentados onde poderiam seguir o conceito medieval de defesa através da altura. Os portugueses repetiram essa forma de ocupação do território sempre que possível no Brasil. Costuma-se dizer que os portugueses ocuparam o território de maneira desordenada e sem nenhum planejamento. Isso pode decorrer da comparação feita com as cidades construídas pelos espanhóis, esses eram orientados por meio de ordenações reais a projetar cidades organizadas por meio de malhas reticuladas formadas por ruas largas e retas que se cruzavam para formar quarteirões retangulares e praças abertas. Outra característica que diverte na maneira de ocupação do território dessas duas nações é que os portugueses construíram a maior parte de suas cidades iniciais na costa e os espanhóis procuravam construir cidades no interior de seus territórios.

Lisboa, Portugal, sec. XVI.

Missão de Candelária Paraguai. Gravura de J. M. Peramás publicada em De administratione guaranica, Faventiae, 1793.

No período colonial existiam cidades, vilas, povoações, pousos, lugares, aldeias, arraiais, todos esses eram aglomerados urbanos, porém somente vilas e cidades possuíam sedes de poder político e administrativo. Para um assentamento ser considerado urbano era necessário que ele atendesse aos critérios estabelecidos: tinham que ser unidades formalmente estabelecidos com data de fundação e reconhecidas como territórios legais, deviam atuar como centralidades no território, isso acontecia muitas vezes devido à presença de feiras livres, comércios fixos, portos, armazéns e pousos ou a entidades eclesiásticas, jurídicas ou administrativas e deviam possuir população permanente.