Saltar para o conteúdo

Usuário(a):Filipa Malta/Testes

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Fachada da Biblioteca Municipal de Castelo Branco

Biblioteca Municipal de Castelo Branco

A Biblioteca Municipal de Castelo Branco, dispõe de um fundo documental com cerca de 300.000 documentos e, para além de disponibilizar grande parte dos livros em regime de livre acesso, o utilizador pode ver ou levar para casa materiais audiovisuais, aceder à Internet, ler uma revista ou o jornal ou, simplesmente, conviver.

Consideram-na uma instituição moderna, atual e com crescente capacidade de resposta às exigências da sociedade da informação em que vivemos.


História

  • 1833-1835 - Extinção das Ordens religiosas em Portugal
  • 1864 - Dr. José António Morão legou a sua biblioteca
  • 1867-1870 - Pedido ao governo autorização para formar uma biblioteca em Castelo Branco
  • 1870-1870 - Criação de bibliotecas em todos os concelhos do país
  • 1887 - Biblioteca de Castelo Branco obtém a categoria de 2ª classe
  • 1900-1901 - Encerrada a biblioteca
  • 1911 - Biblioteca albicastrense novamente reorganizada
  • 1931 - Câmara descobre o valor da biblioteca
  • 1940 - Biblioteca enriquece através de muitas obras
  • 1949-1951 - Pedido de restauração da antiga "domus municipalis"
  • 1960 - Biblioteca adquire a sua verdadeira função cultural
  • 1962 - Transição da biblioteca fixa da Gulbenkian para o edifício da biblioteca municipal de Castelo Branco
  • 1984 - Designação oficial: Biblioteca Municipal de Castelo Branco - Dr. Jaime Lopes Dias
  • 2003 - Fusão da biblioteca municipal de Castelo Branco com a biblioteca da Fundação Calouste Gulbenkian
  • 2007 - Passa a designar-se Biblioteca Municipal de Castelo Branco

Serviços/Condições

  • Obras em "braille"
  • Manuscritos
  • Livros antigos (valor patrimonial)
  • Jornais locais e regionais (arquivados na biblioteca)
  • Jornais e revistas diários
  • 95 lugares sentados (Sala Polivalente)
  • Equipamento de som e projeção
  • Postos informáticos
  • Internet gratuita
  • 40 mil documentos para consulta ou empréstimo domiciliário (Secção Adulto)
  • Multimédia/Fundo Local
  • Livros e jogos infantis
  • Equipamento para visionamento de filmes
  • 3486 CD's áudio
  • 2058 discos vinis

Atividades dirigidas às diferentes faixas etárias da população

  • Caráter lúdico e educativo;
  • Realização de ações de formação nas mais diversas áreas;
  • Organização e acolhimento de exposições, encontros, congressos ou seminários.

Salas de livre acesso

  • Átrio
  • Sala de Reservados
  • Sala Polivalente
  • Foyer
  • Secção Adulto
  • Secção Juvenil
  • Secção Infantil
  • Hora do Conto
  • Sala Arlindo de Carvalho

Localização

A biblioteca fica localizada na Praça 25 de Abril. Está aberta de Segunda-feira e Sexta-feira das 10h00 às 18h30.

Síntese

Considera-se a promoção da leitura como uma área de intervenção específica, relativamente autónoma e em franco desenvolvimento, na qual se cruzam diversos setores, como a Educação e a Cultura. Tem vindo a alargar-se a outros setores como o da Saúde e o Social.

No sector da Educação, a promoção da leitura surge de forma paralela e complementar ao sistema de ensino: prende-se essencialmente com o trabalho desenvolvido pelas bibliotecas escolares, mas também com atividades desenvolvidas na sala de aula.

No setor da Cultura, surge ligada ao trabalho desenvolvido pelas bibliotecas públicas.

Neste sentido, mesmo quando concretizados no contexto do sistema educativo, os projetos de promoção da leitura distinguem-se das atividades curriculares.

Consideram-se projetos de promoção da leitura promovidos e postos em prática num ou mais países membros, desenvolvidos pelos setores público e privado.

Em relação à fonte "internet", confirmou-se que é uma poderosa ferramenta de difusão de informação sobre o tema em causa. Esta, apresenta vantagens, assim como, desvantagens.

Existiu a necessidade de estabelecer critérios de seleção em função da grande quantidade de informação nas páginas da internet.

Teve de se estabelecer unidades de registo de forma a organizar toda a informação que ía sendo recolhida, mas numa primeira etapa, foram o país e a instituição promotora. Numa segunda, foi o projeto.

Inicialmente procedeu-se a um recenseamento dos projetos que visam o desenvolvimento do gosto pela leitura, das competências para ler e escrever e das formas diferenciadas no que diz respeito à promoção da leitura disponibilizadas nos sites da internet.

Posteriormente, houve uma consulta dos sites oficiais das instituições e o levantamento dos seus projetos de promoção da leitura. De forma a identificar as instituições e os projetos, recorreu-se a vários motores de busca da internet, através de várias palavras chave, como por exemplo: promoção da leitura; literacia.

Existiu também uma estratégia de recolha de informação através do envio de 166 mensagens eletrónicas para as instituições, onde se solicitava informações sobre eventuais projetos em curso, sendo que, 49 destas instituições responderam.

Após este processo, foi possível atingir o nível de saturação da informação recolhida, suficiente,

Todos os documentos eletrónicos, foram organizados por país. Devido à quantidade de documentação, houve a necessidade de restringir o número de projetos e procurar informação mais direcionada para os objetos de cada pesquisa.

Falando agora um pouco acerca da promoção da leitura em Portugal, irei basear-me nos censos de 1991 e de 2001, como métodos de comparação.

Em 2001 houve uma verificação de menos jovens e mais idosos comparativamente com 1991. Já em relação à dimensão educativa, existiu um aumento global dos níveis de escolaridade, verificando-se assim, que os filhos têm um maior nível de escolarização face aos seus pais.

Concluindo assim que as gerações mais novas são mais qualificadas em termos escolares e profissionais, no entanto, a socialização para a leitura realizada através do sistema de ensino, tende a não ser acompanhada num todo, ou parcialmente, uma vez que os progenitores têm níveis de ensino inferiores aos dos filhos.

Em relação à dimensão educativa e o posicionamento que Portugal ocupa nos quadros dos países da OCDE, podemos afirmar que, apesar da diminuição da taxa de analfabetismo de 11% para 9% no período 1991-2001, ela continua a existir e a ser uma das mais elevada. Portugal posiciona-se ao lado de países com níveis de escolaridade baixos, maioritariamente em população com idades entre os 25 e os 64 anos.

Quanto à taxa de não leitores, esta tem vindo a diminuir, aumentando as taxas de leitores de jornais. O perfil social dos leitores caracteriza-se maioritariamente nas mulheres, nos mais escolarizados e nos estudantes. Por outro lado, o perfil do leitor de jornais é o homem, não existindo uma relação direta com a escola e, por norma, idosos ativos.

Os estudantes apresentam grandes percentagens com maior número de livros lidos.

Concluindo, abordando agora a promoção da leitura em Portugal e as respetivas estratégias, existem essencialmente três destaques a fazer: o Plano Nacional de Promoção da Leitura (PNPL), da responsabilidade do organismo do Ministério da Cultura que tutela o setor do livro e das bibliotecas; o PNL; e o projeto FCG denominado Casa da Leitura. Estes três destaques, têm como objetivo a criação e consolidação dos hábitos de leitura dos portugueses, dando uma especial atenção ao público infanto-juvenil.[1]



  1. Neves, José Soares, LIMA, Maria João & BORGES, Vera (2007). Práticas de Promoção da Leitura nos Países da OCDE. [S.l.]: Lisboa: GEPE, Ministério da Educação. pp. 9–69