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Usuário(a):IsaBorsani/Testes

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/Tania Bruguera Tania Bruguera (nascida em 1968) é uma artista cubana que realiza performances e instalações.Ela vive entre Nova Iorque e Havana, e participou de inúmeras exibições internacionais. Seu trabalho está na coleção permanente de várias instituições, como o Museu de Arte Moderna de Nova Iorque[1], o Museu de Arte do Bronx[2] e o Museu Nacional de Belas Artes de Havana.

O cerne do trabalho criativo de Bruguera está em questões de poder e o controle, e muitos de seus trabalhos interrogam e representam eventos da história de Cuba. Como parte de sua produção artística, Bruguera lançou uma Campanha de Conscientização por Respeito aos Imigrantes[3] e um dia internacional para a ação em 18 de dezembro de 2011[4], no qual outro artistas também trabalham a questão migratória.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Ela foi batizada com o nome Tania Brugueras pelos seus pais, um deles o diplomata e político cubano Miguel Brugueras. Aos 18 anos, decidiu mudar seu sobrenome para Bruguera, "seu primeiro ato político de rebeldia"[5]. Tendo sido seu pai um diplomata e ministro do governo de Fidel Castro, Tania se mudou três vezes ao longo da infância. A carreira de seu pai levou a família para Paris (1973-1974), para o Líbano (1974-1977) e para o Panamá (1977-1979). Em 1979, dois anos após sua terceira mudança, Tania decide retornar a Cuba.

Bruguera estudou no Instituto Superior de Arte de Havana e ganhou um Master of Fine Arts em performance na School of the Art Institute of Chicago. Ela é fundadora e diretora da Cátedra Arte de Condicta (escola de arte de comportamento), o primeiro programa de estudos de performance da América Latina, sediado pelo Instituto Superior de Arte de Havana.

Desde 2003 até 2010, ela foi professora assistente no Departamento de Artes Visuais da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, e foi professora convidada da Universidade Iuav de Veneza, na Itália. Em 2 de janeiro de 2015, ela foi solta após três detenções em três dias pelo governo cubano, após uma carta assinada por centenas de artistas entregue a Raúl Castro pedindo sua soltura[6].


Referências