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Isadora (mitologia)

Isadora (do grego dádiva de Ísis) foi uma semideusa grega, famosa pelo seu temperamento irascível e trapaceiro. Quando a deusa egípcia Ísis foi raptada por Júpiter e levada até o Monte Olimpo, esta passou a ser adorada por toda a Grécia como uma divindade protetora da família, da magia e do amor. Seu marido, Osíris, havia sido morto no Egito em uma batalha contra seus próprios irmãos, deixando sua esposa vulnerável aos ataques de outras divindades, decorrência de sua captura pelo deus supremo da Grécia. Ísis envolveu-se com um mortal de nome Tales, filho do rei Leônidas de Esparta. Dessa união nasceu Isadora, uma virgem dotada de muitas habilidades, porém mortal. Isadora cresceu em meio a batalhas e guerras. Exímia lutadora e caçadora, dotada de um temperamento terrível que causava medo em seus inimigos era também portadora de uma beleza irresistível, arrebatando os corações dos jovens espartanos. Porém, a heroína rejeitava a todos, desprezando-os miseravelmente, pregando-lhe peças e, por diversas vezes, matando-os friamente. Nikos, um jovem guerreiro espartano apaixonara-se perdidamente por Isadora. Esta, vendo a oportunidade de divertir-se, disse que só aceitaria seu amor se ele desafiasse o deus Febo para uma disputa de harpa. O jovem, que nada sabia a respeito de música e cego pelo amor que devotava à jovem guerreira, em um ato insano aceitou a condição, acabando por ser derrotado pelo deus-sol, que o fulminou pela insolência. Isadora participou de diversas batalhas, entre elas a Guerra de Tróia. Foi companheira do herói Hércules em seus doze trabalhos e também do jovem Enéias, em suas expedições. Era amiga de diversos heróis gregos, entre ele Jasão, Perseu e Teseu. Diz-se que também tinha o apreço do rei troiano Heitor. Era habilidosa no manejo do arco e flecha e também nas lutas de espada. Possuía uma armadura confeccionada pelo próprio Vulcano, presente que recebera do próprio deus, que ficara maravilhado pela sua bravura e coragem. Era também a favorita de Diana, que ensinara-a caçar com destreza nos bosques da Grécia. Conta-se que Isadora foi ferida em um combate com os persas, morrendo. Seu executor foi imediatamente fulminado por um raio de Júpiter, morrendo também. O espírito da jovem heroína foi levado até um bosque de Ítaca, onde ela era vista caçando e manejando seu arco e flecha.