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O culto a Ísis em Roma[editar | editar código-fonte]

Uma representação de Ísis em Roma no 2º século

Ísis ficou conhecida pelos romanos a partir da fundação de Alexandria em 332-331 a.C. próximo ao Delta, região que se encontrava dominada por persas e gregos. O culto à deusa Ísis foi introduzido em Roma ainda não oficialmente por Tibério Semprônio Graco (163-132 a.C), o pai dos dois grandes tribunos, porém foi depois proscrito. Durante o Principado, outros deuses egípcios apareceram nos cultos de Roma, como Osíris, (marido-irmão de Ísis)[1][2].

Porém, o culto só foi oficialmente autorizado pelo imperador Calígula (37-41 d.C.), que também foi o responsável pelo culto ser introduzido no calendário romano, que era organizado de acordo com as datas festivas. Ísis era a deusa de devoção de Calígula[3][4] e de muitos outros romanos. Assim como já havia sido conhecido durante a expansão do mundo helenístico, estavam presentes no Egito de tal forma a não serem mais considerados estrangeiros. O culto à deusa também foi conhecido em outras partes do mundo antigo, como a Britânia, pois, com a expansão do Império Romano, expandiram-se também seus cultos e costumes, no processo cultural que chamamos de romanização. Ísis foi facilmente aceita pela população romana nas províncias, e o fato de seu culto ter sido adotado por um imperador facilitou esse processo.


Referências

  1. J. Szmodis. The Reality of the Law—From the Etruscan Religion to the Postmodern Theories of Law. Budapest: Kairosz, 2005.
  2. Tellegen-Couperus, Olga. A Short History of Roman Law. London: Routledge, 1993, p. 19–20.
  3. [Petit, P. Histoire Générale de l'Empire Romain, 1, Le Haut-Empire (27 av. J.-C. - 161 ap. J.-C.). Paris: Éditions du Seuil («Univers Historique»), 1974.]
  4. Suetônio, Vida de Calígula, 57.