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Uso do beiral na arquitetura brasileira[editar | editar código-fonte]

O uso do beiral foi uma das alternativas usadas para amenizar a precariedade das técnicas construtivas típicas do período colonial, o uso da taipa de pilão ou o pau-a-pique deixavam as construções vulneráveis às chuvas, um modo de protegê-las era fazer fiadas superpostas às telhas ou o uso de cimalhas para evitar que a água das chuvas escorresse diretamente sob as fachadas das casas.[1] O beiral representou não só um elemento construtivo típico desse período mas também representou uma linguagem estética que marcavam as diferenças sociais presentes na arquitetura brasileira, o uso de beirais mais ornamentados associados a cachorros elaborados designavam pessoas ricas e de posses, e é a partir daí que surge a expressão "sem eira nem beira".[2]

Referências

  1. VASCONCELLOS, S.de. Arquitetura no Brasil, sistemas construtivos. Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais, 1979
  2. PECLY, H. da S. M. A casa brasileira do período colonial à arquitetura moderna. Rio de Janeiro, 2014