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Primeira Guerra Mundial[editar | editar código-fonte]

Indústria Armamentista[editar | editar código-fonte]

Com a 1ª guerra mundial houve uma evolução no armamento da época. Era necessário o uso de armas que fossem mais manejáveis em pequenos espaços por conta das trincheiras. Então os Alemães inventaram uma espécie de coronha para um tiro mais preciso, que até hoje é utilizada, porém com aprimoramentos.

Os alemães não foram os únicos a inovar, a infantaria inglesa também o fez com um rifle capaz de de atirar 15 vezes minuto e atingir um alvo à 1400m, além de uma metralhadora que requeria terreno plano e 12 homens para maneja-la, tendo a mesma um enorme poder de fogo.
Um dirigível desenvolvido pela Infantaria Alemã, de nome Zeppelin, foi muito usado para bombardear inimigos. Transportava bombas e metralhadoras, porém não durou muito tempo pois era fácilmente atingido.

Viu-se então necessário a invenção de dirigíveis com grande poder de fogo e capaz de suportar o poder de fogo inimigo. Como solução foram inventados os tanques de guerra. O 1º foi chamado de "Little Willie" usado na batalha do Somme em 1916. Era muito lento, necessitava de 3 homens e não era capaz de atravessar as Trincheiras. Os tanques mais modernos foram capazes de abrigar 10 homens e possuiam um canhão giratório, mas só foram utilizados no final da guerra.

Os aviões foram uma arma muito usada em missões de bombardeamento e de espionagem. Eram capazes de abrigar metralhadoras, bombas e até canhões.

Submarinos também não ficaram pra trás. Os alemães utilizavam submarinos para atacar os navios Ingleses utilizando-se de torpedos. Um dos maiores e mais notáveis ataques foi feito ao RMS Lusitania, um navio de passageiros, em 7 de maio de 1915.A perda de 1.195 vidas, acarretou a entrada dos americanos à guerra em 1917 no lado dos Aliados.

Fritz Haber, um cientista alemão, usava armas químicas para matar seus inimigos, como o gás cloro e o gás mostarda. Um gás chamado gás do sangue foi criado pelos ingleses. Estimasse mais de 100 mil mortes na guerra de Ypres ocorrida em 1915, onde foi iniciado o uso dessas armas.

Utilizados pelo exército alemão na 1ª guerra mundial, os lança-chamas eram armas capazes de lançar fogo com um longo alcance e ainda controláveis,foi chamado de Flammenwerfer. Começou a apresentar alguns problemas quando em combate como o difícil manuseio além do fato de só poder ser disparado em segurança a partir de uma trincheira, o que limitava muito a utilização em áreas que as trincheiras inimigas se encontravam a mais de 18m de distancia, o que tornava o utilizador um alvo fácil.

A guerra se tornou ainda mais sangrenta com a utilização de morteiros. Os morteiros eram um tipo de lança granadas de curto alcance, utilizado nas trincheiras.[1]

Tecnologias da Comunicação[editar | editar código-fonte]

Os meios de comunicação naqueles tempos não eram capazes de proporcionar informações na mesma velocidade que as tecnologias de hoje como a televisão, internet etc.

Na Europa, a Alemanha e o Império Austro-húngaro sofriam de uma mútua falta de comunicação e desconhecimento dos planos de cada exército.

No decorrer da Guerra, muitas inovações foram incorporadas para o avanço das comunicações em massa, mas ainda assim eram muito precárias se comparadas com as de hoje. Onde mais se avançou foi nas comunicações sem fio, pois, apesar de revitalizarem a artilharia e promover comunicação instantânea entre os comandantes e as unidades subordinadas, os fios eram vulneráveis ao fogo da artilharia hostil e poderia ser cortado por ousadas patrulhas noturnas, fazendo com que equipes de reparo, a toda hora entrasse em campo. Perceberam então que a efetividade era muito maior nas comunicações sem fio pois não havia chances de corte de fios, boicotes e problemas físicos encorporados ao seu deslocamento, sendo também que o alcance era muito maior.

O rádio permitiu a instalação muito mais rápida das comunicações, à alcances mais longos e distantes, do que era possível com telefones de campo. Poucas melhorias foram feitas nos telefones de campo desde a Primeira Guerra Mundial. Melhorias na transmissão de rádio, porém, têm sido contínuas e com o potencial futuro da eletrônica na guerra ainda ilimitado.

A aplicação mais nobre da comunicação sem fio durante a Primeira Guerra Mundial provavelmente foi a utilizada nos aviões de reconhecimento e nos Zeppelins, no qual um compacto aparelho transmitia as informações e as condições de manobras do inimigo para estação mais próxima, que teria que estar ao máximo a 90km de distância pois era o limite da transmissão.

Outro meio importante foi o telégrafo, pois tinha um grande poder de transmissão, feito por códigos e informando situações quase que imediatamente, como socorro, condições adversas, ordem expressiva entre outros assuntos urgentes.

A sala de comunicações dos navios de guerra era, sem dúvida alguma, um dos lugares mais movimentados a bordo - exceto quando o navio estivesse em batalha. Todas as mensagens recebidas eram imediatamente entregues ao capitão. Qualquer sinal suspeito era transmitido para o restante da frota.

De forma mais primitiva, quando não havia comunicação por rádio ou outro meio, os pombos-correio levavam o recado entre os batalhões.

A comunicação foi essencial para o desenrolar da Guerra, já que sem os meios básicos e necessários seria quase impossível criar ou modificar estratégias, tácticas, planos de ataques ou defesas. Concluindo que uma série de acontecimentos poderiam ter tomado diferentes rumos se não fosse o uso da comunicação dentro e fora da Guerra.
[2]


Referências