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Usuário(a):Kteshi/Testes

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Sua criação em 1900 deve-se a comemoração do 4º Centenário do descobrimento do Brasil, pelo governo do Pará que na época era administrado por José Paes de Carvalho, a data 3 de maio foi escolhida em meio a uma referência ao dia em que era considerado a descoberta do Brasil. Além disso, assim como os outros institutos históricos e geográficos, o IHGP nasceu com o intuito de resguardar a história regional e manter a memória nacional.

Alguns anos depois, muitos sócios do Instituto começaram a se dispersar o que fez com que o IHGP quase desaparecesse. No entanto, em 1916, sua reinstalação foi estimulada com a comemoração do Tricentenário da Fundação de Belém. O Instituto Histórico e Geográfico do Pará acabou se tornando uma instituição científico-cultural no contexto pós-1917 depois que foi refundada quebrando ligações com a Academia Paraense de Letras.

A reinauguração do IHGP retomou as publicações da RIHGP (Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Pará), que antes havia tido apenas 3 edições entre 1900 e 1917.Seu objetivo era ter alcance tanto nacional quanto internacional e difundir s história e a geografia amazônica.

Em 1924 ocorreu a primeira paralisação após a refundação do IHGP devido a um movimento militar, de esfera nacional, liderado por Isidoro Dias Lopes, em São Paulo. Somado com a crise da borracha em 1925, os intelectuais passaram a ver a história do Pará como decadente.

Durante a década de 70 o Instituto é completamente abandonado pelo governo e parte de seus sócios. Com o avanço da ciência no final do século XX e no início do século XIX, o interesse dos sócios era o reconhecimento das especificidade da Amazônia e mais tarde reivindicam o status da IHGP como orgão representativo da região e não somente do Estado do Pará.

Ele também oficializou um hino composto por Célio Simões (letra) e Vicente Fonseca (musica), ambos moram em Belém, o evento ocorreu na APL (Academia Paraense de Letras).

O Instituto possui em seu acervo, uma grande coleção de originais fotográficos que retratam registros desde a época do Império até o começo da República.

No ano de 2015, o governo dos Estados Unidos proporcionou, patrocinando a recuperação desse importante acervo, digitalizando esse material. Há também telas de grande valor histórico, como belíssimos retratos de Dom Pedro II, feitos pelo artista paraense Constantino Chaves da Motta.