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Usuário(a):Ledraghi/Geriatria

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Diagnóstico precoce em idosos[editar | editar código-fonte]

Diagnóstico e Intervenção Precoce da Perda Auditiva no Envelhecimento[editar | editar código-fonte]

A comunicação é de grande importância para o convívio social, sendo ouvir um dos seus principais processos. Entre uma mensagem ser transmitida e ser recebida com disponibilidade existe um caminho a ser percorrido, sendo ele a percepção auditiva. Desta forma, a detecção precoce da deficiência auditiva é de essencial para prevenir ou diminuir os possíveis riscos e desvios que possam surgir.

É comum a perda auditiva associada ao envelhecimento, o comprometimento das estruturas pode ocasionar dificuldades na comunicação oral, relações familiares e interações sociais. Sendo assim de grande importância a avaliação audiológica e a percepção dos indivíduos idosos sobre a sua condição de auditiva.

A intervenção e o diagnóstico no individuo idoso é fundamental, obtendo-se grande importância e impacto na qualidade de vida. Envolvendo exames objetivos e subjetivos que visam investigar o processo auditivo do indivíduo, a qualidade do processamento central da informação periférica auditiva, e ainda, considerar a percepção do paciente em relação a sua própria perda auditiva, no aspecto funcional, ou seja, nas suas atividades sociais, familiares e diárias, avaliando de uma forma global a integridade do sistema auditivo como um todo. Todos esses fatores devem ser considerados pelo audiologista durante a avaliação audiológica da pessoa idosa, funcionando como parâmetros básicos de investigações.

O primeiro procedimento é verificar o meato auditivo, é a avaliação do conduto auditivo verificando se há algum corpo estranho ou excesso de cera, visto que quando o ouvido está obstruído interfere nas avaliações. Por tanto, com o ouvido limpo deve-se iniciar os exames começando por Audiometria Tonal Limiar.

Durante a realização da audiometria tonal é possível observar a qualidade do processamento central e da informação auditiva periférica, tanto em relação ao índice de reconhecimento de fala, como em relação à compreensão e execução das ordens dadas durante a execução do exame. avaliando o grau de audição do paciente em relação a sons emitidos em diversas frequências. Pode ser realizado por via aérea comum ou por via óssea.

Após a descoberta dos limiares auditivos o paciente deve realizar a[1] Logoaudiometria, no qual é observado a resposta do paciente perante as palavras dadas pelo audiologista, determinando a capacidade de detectar e reconhecer a fala, seja repetir as palavras ouvidas ou ouvi-las corretamente. é um exame utilizado para confirmação de lesão no aparelho auditivo, detecção de perdas auditivas funcionais ou não-orgânicas, simulação de perda auditiva, evolução do rendimento auditivo social do indivíduo, confirmação dos liminares tonais e indicação do aparelho de amplificação sonora auditiva

O último exame da avaliação básica, conhecido por ser objetivo, fácil e rápido. A Imitanciometria avalia a mobilidade do sistema tímpano-ossicular e verifica a presença ou ausência de reflexos acústicos. Ele também fornece dados visando avaliar a integridade das funções do ouvido externo e médio, é importante para fazer um diagnóstico diferencial da perda auditiva, conseguindo identificar a tuba auditiva, possível surdez psicogênicas, diagnósticos de pequenos tumores e o tipo de perda sendo sensorial ou condutiva.[2]

Contudo, caso seja necessário fazer exames complementares para definição da perda auditiva do idoso, as avaliações principais que complementam são emissões otoacústicas evocadas indicado para zumbido, exposição por ruído outro exame complementar é o potencial avocado auditivo de tronco encefálico, ele fornece a identificação de lesões, alterações neurológicas.

Portanto, na avaliação da audição em pessoas idosas, o audiologista não pode perder de vista a necessidade de utilizar instrumentos que possam avaliar o funcionamento periférico e central do sistema auditivo. após a realização e identificar os fatores o fonoaudiólogo deve-se fazer o diagnóstico e orientar o paciente. No caso da população idosa é comum a indicação do uso do aparelho adutivo, sendo de grande importância o seu uso adaptação e uso do aparelho de amplificação auditiva individual precocemente, ou seja, imediatamente após o diagnóstico de uma perda auditiva de grau leve e/ou moderado, poderá contribuir para a prevenção do aumento do grau de perda auditiva e de outras alterações relacionadas às questões psicossociais do indivíduo com perda auditiva. Em geral, identificar a tempo uma situação anormal no funcionamento auditivo permite agir a tempo e reduzir na medida do possível suas consequências.

  1. Costa-Guarisco, Letícia Pimenta; Dalpubel, Daniela; Labanca, Ludimila; Chagas, Marcos Hortes Nisihara (novembro de 2017). «Percepção da perda auditiva: utilização da escala subjetiva de faces para triagem auditiva em idosos». Ciência & Saúde Coletiva: 3579–3588. ISSN 1413-8123. doi:10.1590/1413-812320172211.277872016. Consultado em 10 de agosto de 2022 
  2. Veras, Renato Peixoto; Mattos, Leila Couto (fevereiro de 2007). «Audiologia do envelhecimento: revisão da literatura e perspectivas atuais». Revista Brasileira de Otorrinolaringologia: 128–134. ISSN 0034-7299. doi:10.1590/S0034-72992007000100021. Consultado em 10 de agosto de 2022