Usuário(a):Leticia Wolff Takemasa/Testes/Q62064247, Obra de arte

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Crianças brincando
Leticia Wolff Takemasa/Testes/Q62064247, Obra de arte
Autor Eliseu Visconti
Data 1917
Técnica tinta a óleo, tela
Dimensões 43,5 centímetro x 37 centímetro
Crianças brincando é uma pintura de Eliseu Visconti. A sua data de criação é 1917.[1][editar | editar código-fonte]

Descrição[editar | editar código-fonte]

[2] A obra foi produzida com tinta a óleo, tela. Suas medidas são: 43,5 centímetros de altura e 37 centímetros de largura.[1]
Faz parte de sua coleção particular.

As galinhas são os animais que aparecem com mais frenquencia nas pinturas de Visconti. Elas fazem parte do repertório de representação de um ambiente característico das paisagens viscontianas – os quintais familiares. O bosque ao fundo sugere o quintal da casa da mãe de Louise, em Saint Hubert, nos arredores de Paris. Para Ana Maria T. Cavalcanti, na comparação desta obra com Maternidade, “… percebemos a evolução de sua pintura no sentido de uma simplificação das formas e de uma intensificação da atmosfera vaporosa”. Na revista Abigraf, foi indicado o título Família no bosque e a data 1913. No entanto, a obra não é datada, o menino de chapéu branco é Tobias, como se vê também em outras pinturas, e por sua aparência, pode-se supor a data aproximada de 1917. Os outros dois filhos de Visconti, Yvonne e Afonso, também estão aqui retratados. Ela, com seu chapéu vermelho, parece mais uma vez ter um livro ou revista nas mãos; enquanto Tobias posa de pintor, ao lado de uma moldura que enquadra seus irmãos – pintura dentro da pintura, como metalinguagem.


Contexto[editar | editar código-fonte]

Na cronologia, a obra se dá no ano de 1917 quando Visconti fez uma pequena viagem à Itália, para visitar a mãe, que veio a falecer dois anos depois.

[1] No Catálogo Raisonné, a obra se destaca entre 1913-1920 – Novo Desafio (Paris-Saint Hubert)[2].

Após a colocação dos painéis do foyer, concluída em março de 1916, Visconti retorna à França em abril daquele mesmo ano para juntar-se à família. Seu mais extenso relato veio dessa viagem de volta, dentre todos os encontrados em seus cadernos de notas. A ânsia em encontrar a família e o risco da viagem o teriam estimulado a registrar todos os incidentes e as reflexões a bordo do vapor Frisia, ele que em ocasiões como essa preferia o desenho. E o final desse longo registro expressa a importância da convivência familiar para Visconti. No mesmo período em que trabalhava no foyer e nos anos seguintes em que permaneceu na França, até 1920, Eliseu Visconti executou as paisagens impressionistas de Saint Hubert, por muitos consideradas, em conjunto com aquelas que seriam realizadas em Teresópolis, como o que de melhor o artista produziu

Análise[editar | editar código-fonte]

A leitora está de pé e segura um livro na mão esquerda e, com a outra, acompanha a leitura em uma relação direta e íntima com o texto lido. Esta imagem, além da representação da prática de leitura de crianças em um espaço coletivo ao ar livre, traz consigo um “jogo” de representações, pois não sabemos se a criança leitora está na cena, ou se ela é uma produção artística dentro da própria obra, retratada pelo menino de branco que parece olhar fixamente para o espectador, ou para aquilo que poderia ser também a coisa a ser representada.[3]



Ver também[editar | editar código-fonte]

https://eliseuvisconti.com.br/cronologia/

https://eliseuvisconti.com.br/visconti-pintor-1913-1920/

https://eliseuvisconti.com.br/obra/p496/


Referências

  1. a b https://eliseuvisconti.com.br/obra/P405
  2. «P405». Eliseu Visconti. Consultado em 1 de outubro de 2019 


Categoria:Pinturas de 1917

Categoria:Pinturas de Eliseu Visconti