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Conservação[editar | editar código-fonte]

É uma espécie considerada Menos Preocupante (LC) a nível de conservação pela IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza) por ser habitual em sua faixa de distribuição; possui populações estáveis, mesmo não havendo estimativas exatas sobre seus números na natureza.[1]

Uma das principais causas do risco de extinção da espécie é o contato com animais domésticos não vacinados. Por procurarem alimentos no lixo humano, o contato é inevitável[2]. Devido à influência, pesquisas realizadas evidenciaram o vírus da raiva, cinomose e Leishmaniose em indivíduos da espécie Cerdocyon thous. Outros fatores como atropelamento e envenenamento também contribuem para o desaparecimento da espécie.[1]

Apesar da espécie apresentar-se em risco, não se encontra na lista de espécies ameaçadas dos estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul ou São Paulo[1], mas pode ser encontrada na Lista Vermelha da Bahia[3]. Ainda assim o animal não se encontra protegido por algum tipo de lei específica em nenhuma país, dessa forma, seus números na natureza encontram-se ainda mais prejudicados.[4]

Mesmo com a influência humana presente, a espécie é, aparentemente, tolerante a tal interferência[1],exceto pelo contato com animais e lixo doméstico, que podem lhes transmitir doenças.

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. a b c d Beisiegel, Beatriz de Mello; Lemos, Frederico Gemesio; Azevedo, Fernanda Cavalcanti de; Queirolo, Diego; Pinto, Rodrigo Silva (30 de junho de 2013). «Avaliação do risco de extinção do cachorro-do-mato Cerdocyon thous (Linnaeus, 1766) no Brasil». Biodiversidade Brasileira. 0 (1): 138–145. ISSN 2236-2886 
  2. «Cachorro-do-mato (Cerdocyon thous)». Instituto Pró-Carnívoros. 13 de janeiro de 2015 
  3. «Mamiferos DO ESTADO DA BAHIA - Lista vermelha da Bahia». www.listavermelhabahia.org.br (em inglês). Consultado em 11 de outubro de 2018 
  4. «Cachorro-do-mato (Cerdocyon thous)». Instituto Pró-Carnívoros. 13 de janeiro de 2015