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Ezkoise (Ficcional)

Ezkoise - face

Ezkoise, (pronuncia-se Éze-coize), é um ser mítico do folclore popular do povo Lusitano.

Representa a alegria, prosperidade e folia do povo. Celebra o Final de Ano.

Origem

O tributo a Ezkoise era um tributo ao início do Solstício de Inverno. As celebrações aconteciam por todo o território lusitano, com maior foco na margem sul do rio Tejo, nomeadamente no que é hoje o Distrito de Setúbal e parte do Distrito de Beja.

Desde os primórdios do povo Lusitano que a adoração a Ezkoise fazia parte da tradição popular. Iniciava-se ao amanhecer da véspera do Solstício de Inverno e durava até ao amanhecer do dia seguinte a esse acontecimento.

Os nativos juntavam-se em redor de uma fogueira. Cantavam, dançavam e, num pequeno altar, ofereciam álcool ao ser mítico com o intuito de pedir prosperidade e alegria até ao próximo Solstício (Verão). Durante a cerimónia eram também servidas as melhores comidas e bebidas.

Desaparecimento

Após a submissão e total domínio da Lusitânia por parte do Império Romano, surgiu em 46 a.C o calendário juliano. O ano passou a ter doze meses e 365 dias. Facto determinante para o declínio do tributo a Ezkoise, pois a celebração do fim do ano e início do novo, fez com que a devoção ao Solstício de Inverno perdesse a importância que lhe era conferida nos tempos passados.

Os povos que se seguiram ao declínio do Império Romano, trouxeram as suas próprias tradições e cultos religiosos, contribuindo para que Ezkoise ficasse perdido no tempo.

Ressurgimento

No século XIV, em plena Idade Média, Ezkoise ressurgiu em pequenas povoações da margem sul do rio Tejo, mais concretamente de Almada a Alcácer do Sal, através de manuscritos de Tácito, historiador romano (Gália, 56 d.C. – 117 d.C.), trazidos por cavaleiros Templários para Portugal, aquando da perseguição de Filipe IV de França.

O tributo foi adaptado para o final do ano. O rejúbilo manteve-se em celebração da folia, prosperidade e alegria.

Com o surgimento dos descobrimentos marítimos, os colonizadores portugueses espalharam a tradição pelas colónias portuguesas e outros locais do mundo.

Novo Desaparecimento

No século XVI surge o calendário gregoriano e juntamente com as inúmeras tradições nativas de todo o globo, o tributo a Ezkoise volta a cair no esquecimento a nível global.

Novo Ressurgimento

Na década de 2000 do século XXI, na área do Parque Natural da Serra da Estrela, Ezkoise ressurge em tributos ao Solstício de Inverno feitos por pequenos grupos de pessoas que mantêm as tradições da antiga Lusitânia .

Já na década de 10 deste século, a devoção a Ezkoise volta a ser conectada à celebração de final de ano e espalha-se pelo país e alguns países europeus, nomeadamente em zonas que outrora habitadas por povos Celtas.

Atualmente a maior concentração de tributo a Ezkoise, como figura central da celebração de ano novo, encontra-se em Portugal, (distritos da Guarda, Castelo Branco, Setúbal e Beja), Espanha, (Estremadura, partes da Andaluzia e Castela e Leão), França e Itália, (Alpes Cócios), Suiça, (Distrito do Jura-Nord vaudois) e Inglaterra , (Hampshire).

Ezkoise corpo