Usuário(a):Marcos França Honorato/Testes

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FAMÍLIA HONORATO - HONRA E GLÓRIA AO DEUS ALTÍSSIMO Non nobis, Domine, non nobis... Sed Nomine Tuo ad Gloriam!!!

Clan dos Templários
Clan dos Templários

A família Honorato tem origem italiana, espanhola e francesa. Todos os clans partiram da Itália em tempos muito remotos desde o século I e II, incentivados pelo cristianismo que estava sendo muito difundido por toda a Europa e Ásia Menor, se espalhando rapidamente pelos apóstolos de Jesus Cristo e seus discípulos, como Paulo e Barnabé.

Em tempos muito remotos deriva do Latim "Honoratus", (Honrado, Digno de Honra), na Itália a família tinha uma ramificação do seu clan como "Onorato" e posteriormente ao plural "Onorati". Na França a família Honorato no século XV se apresentava como "Honorè" e ramificou-se por toda a França e Bélgica, tendo um ramo passado a Andorra e pouco mais tarde a Espanha.

Cavaleiro Templário
Cavaleiro Templário

Localizado primeiramente na Catalunha e posteriormente com a "Casa Solariega" em "Villar de Ciervo", em "Salamanca", onde passaram a usar o sobrenome "Honorato" e tiveram que provar com títulos e documentos a nobreza da família na França e na Itália como também provaram nas ordens militares de Calatrava, Alcântara, CarlosIII, "En las reales chancilerias de Valladolid y Granaga". Um grande clã formou em Portugal dos Honorato, sendo que o ramo inglês saiu de Portugal com Jesuino Honorato dos Santos, estabelecendo em "Cornwll" Inglaterra.

O clan italiano dos Honoratos, que desde a difusão do cristianismo, se concentrava em Roma, possui uma forte e inabalável fé católica apostólica romana, ao ponto de ter um Santo na família: São Honorato, Bispo de Arles. São Honorato era filho de uma nobre família romana, ainda não toda convertida ao catolicismo apostólico descendente dos apóstolos diretos de Cristo, tendo vivido lá pela metade do século IV. Como todo nobre, recebeu educação elevada que, ao contrário do que esperava a família, usou-a como monge para firmar-se como líder da Igreja. Converteu-se por inteiro depois de adulto, mesmo pressionado pelos pais para que abandonasse a fé cristã apostólica. Acabou conseguindo converter o irmão, Venâncio.

Santo Honorato Arles
Santo Honorato Arles

Assim que os pais morreram, os dois irmãos se desfizeram de todos os bens, doando tudo aos necessitados e se transformando em pregadores. Tendo Crepácio como guia espiritual, viajaram espalhando o Catolicismo pela Síria, Grécia e outras terras.

Quando Venâncio morreu, Honorato resolveu voltar à Itália, onde se ordenou sacerdote.

Mas voltou a viajar com Crepácio, até que fincou raízes numa ilha desabitada, chamada Lerins. Que, aliás, passou a ser conhecida como "Ilha Feliz". Isso porque Honorato fundou ali um mosteiro de elevada inspiração espiritual e intelectual. Tornou-se rapidamente uma venerada escola de monges. Alguns acreditam que dali saíram valentes cavaleiros treinados na arte da guerra pela paz, e muitos lutaram nas Cruzadas de forma leal aos ensinamentos de Cristo, e até lutaram contra outros cruzados que se desvirtuavam às centenas diante de tantas honrarias mundanas e profanas, usurpavam os direitos alheios e eram combatidos pelo Clan dos Honoratos que também entraram para a Ordem dos Templários e morreram à sombra da Santa Cruz e pelo Sangue de Cristo em defesa dos inocentes e mais necessitados.

Família Honorato
Família Honorato

Da ilha de Lerins, berço dos Honoratos Cristãos Guerreiros, saíram santos e escritores célebres como Santo Hilário, São Lupo, Cesário de Arles, Vicente de Lerins e tantos outros. O apelido de "Ilha Feliz" veio da alegria com que se praticavam os preceitos cristãos no mosteiro, graças à orientação de Santo Honorato. Ele costumava dizer a seus discípulos que "quem é virtuoso não precisa estar triste" e seu humor contagiava a todos que o rodeavam.

O mosteiro resistiu e semeou fé até a Revolução Francesa, quando os monges foram desterrados e a construção confiscada. Somente 50 anos depois é que o bispo de Fréjus conseguiu reconstruí-lo, trazendo-o de volta para sua função original.

Quanto a Santo Honorato, que teve que deixá-lo quando foi eleito bispo de Arles, faleceu em 429. Sobre ele escreveu Santo Hilário:

"Se fosse preciso representar a caridade, eu retrataria a efígie de Santo Honorato".

Muitos Nobres Cavaleiros da Família Honorato da Itália, da França e da Espanha, educados em mosteiros, formados em teologia, filosofia e outras ciências assim como artes variadas, também eram treinados nas artes da guerra e muitos dos Clans dos Honoratos pela Europa, doaram seus bens e suas terras à Igreja Católica e foram lutar nas Cruzadas, movimentos militares de inspiração cristã que partiram da Europa Ocidental em direção à Terra Santa (nome pelo qual os cristãos denominavam a Palestina) e à cidade de Jerusalém com o intuito de conquistá-las ou "reconquistá-las",para mantê-las sob proteção e domínio cristão, tendo visto que Jerusalém já era considerada Santa pelos Judeus e que também passou a ser mais santa ainda para os Cristãos, pois lá Jesus foi morto e ressuscitou. As cruzadas estenderam-se entre os séculos XI e XIII, época em que a Palestina estava sob controle dos turcos muçulmanos. No médio oriente, as cruzadas foram chamadas de "invasões francas", já que os povos locais viam estes movimentos armados como invasões e por que a maioria dos cruzados vinha dos territórios do antigo Império Carolíngio e se autodenominavam francos.

Ficheiro:Clan dos Honoratos - Os Primeiros Templários.jpg
Reza a lenda que alguns membros do Clan dos Honoratos revoltados com atitudes não cristãs de alguns Cruzados, lutaram entre si e deram início à formação dos Primeiros Templários.

Os ricos e poderosos cavaleiros da Ordem de São João de Jerusalém (Hospitalários) e dos Cavaleiros Templários foram criados durante as Cruzadas. O termo é também usado, por extensão, para descrever, de forma acrítica, qualquer guerra religiosa ou mesmo um movimento político ou moral.

Ficheiro:Templario da Família Honorato.jpg

O termo cruzada não era conhecido no tempo histórico em que ocorreu. Na época eram usadas, entre outras, as expressões "peregrinação" e "guerra santa". O termo Cruzada surgiu porque seus participantes se consideravam soldados de Cristo, distinguidos pela cruz aposta a suas roupas. As Cruzadas eram também uma peregrinação, uma forma de pagamento a alguma promessa, ou uma forma de pedir alguma graça, e era considerada uma penitência.1 2 Por volta do ano 1000, aumentou muito a peregrinação de cristãos para Jerusalém, pois corria a crença de que o fim dos tempos estava próximo e, por isso, valeria a pena qualquer sacrifício para evitar o inferno. Incidentalmente, as Cruzadas contribuíram muito para o comércio com o Oriente.

A Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão (em latim "Ordo Pauperum Commilitonum Christi Templique Salominici"),2 mais conhecida como Ordem dos Templários, Ordem do Templo (em francês: "Ordre du Temple" ou "Les Templiers") ou Cavaleiros Templários (algumas vezes chamados de: Cavaleiros de Cristo, Cavaleiros do Templo, Pobres Cavaleiros, etc), foi uma das mais famosas Ordens Militares de Cavalaria.3 A organização existiu por cerca de dois séculos na Idade Média, fundada no rescaldo da Primeira Cruzada de 1096, com o propósito original de proteger os cristãos que voltaram a fazer a peregrinação a Jerusalém após a sua conquista.

Os seus membros fizeram voto de pobreza e castidade para se tornarem monges, usavam mantos brancos com a característica cruz vermelha, e um dos seus vários símbolos passou a ser um cavalo montado por dois cavaleiros. Em decorrência do local onde originalmente se estabeleceram (o Monte do Templo em Jerusalém, onde existira o Templo de Salomão, e onde se ergue a atual Mesquita de Al-Aqsa) e do voto de pobreza e da fé em Cristo denominaram-se "Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão". O sucesso dos Templários esteve vinculado ao das Cruzadas. Quando a Terra Santa foi perdida (alguns teólogos acreditam até por causa da profecia do próprio Cristo (Mt 24, C 13 e não sobrará pedra sobre pedra...) o apoio à Ordem reduziu-se. Falsos rumores acerca da cerimónia de iniciação secreta dos Templários criaram desconfianças, e o rei Filipe IV de França profundamente endividado com a Ordem, começou a pressionar o Papa Clemente V a tomar medidas contra eles. Em 1307, muitos dos membros da Ordem em França foram detidos e queimados publicamente.4 Em 1312, o Papa Clemente dissolveu a Ordem. O súbito desaparecimento da maior parte da infra-estrutura europeia da Ordem dos Templários deu origem a especulações e lendas, que mantêm o nome dos Templários vivo até aos dias atuais e ainda hoje, cercado de mistérios!


Honorato I, Senhor do Mônaco!!!

Passado séculos, Honorato I (16 de Dezembro de 1522 - 7 de Outubro de 1581) foi o Senhor de Mônaco de 22 de Agosto de 1523 até a sua morte. Honotaro I foi o filho mais novo de Luciano I e tornou-se Senhor aos 9 meses de idade, apos o assassinato do seu pai, em 22 de Agosto de 1523. Seu tio Augustine Grimaldi foi indicado como regente até que Honorato I atingisse a maioridade. Augustine Grimaldi morreu em 14 de Abril de 1532 enquanto Honorato ainda era menor então outro regente foi escolhido. Nicolau Grimaldi foi escolhido mas governou por apenas 9 dias. Foi então sucedido por Étienne Grimaldi de Gênova, que ficou conhecido como "O Governador" e governou até que Honorato atingesse a maioridade. Em 1545, Honorato casou-se com Isabella Grimaldi, com quem teve quatro filhos. Honorato foi o responsável pelas restaurações feitas na Catedral de São Nicolau e seu reinado foi relativamente calmo e de paz.

Do Rochedo de Mônaco vê-se tanto o porto como o Mediterrâneo. O Palácio real fica na frente. O vistoso edifício de estilo palladiano que está atrás é o museu oceanográfico, fundado pelo Príncipe Alberto, em 1906. As ruínas da Torre de Todos os Santos podem ser vistas no canto inferior esquerdo da imagem.
Do Rochedo de Mônaco vê-se tanto o porto como o Mediterrâneo. O Palácio real fica na frente. O vistoso edifício de estilo palladiano que está atrás é o museu oceanográfico, fundado pelo Príncipe Alberto, em 1906. As ruínas da Torre de Todos os Santos podem ser vistas no canto inferior esquerdo da imagem.

A história de Mônaco antecede a ocupação romana do ano 122. A sua proteção natural garantiu um fluxo contínuo de visitantes de Biblos, Tiro e Sídon. Mais tarde os fenícios vieram comercializar seda, óleo e especiarias com os nativos. Foram os Fenícios que introduziram nessa área do Mediterrâneo o seu deus Melgart, depois conhecido pelos romanos como Hercules Monoikos. Com base nesse deus os romanos deram o nome de Portus Hercules Moneici, que evoluiu para Mônacox.4 O trono do príncipe de Mônaco se estabeleceu no Rochedo de Mônaco (em francês: Rocher de Mônaco) como uma fortaleza em 1191, quando o refúgio, dirigido atualmente por Monte Carlo, foi adquirido pela República de Gênova. O porto e a sua área adjacente foram dados aos genoveses pelo Imperador Henrique IV com a condição de os genoveses protegerem a costa da pirataria. Território adicional foi cedido para os novos donos pelo Côncil de Peille e pelo Abbaye de Saint Pons. Em 1215 iniciou-se a construção duma nova fortaleza, compreendendo quatro torres ligadas por baluartes5 e protegidos por um mirante. Isso compõe a essência do palácio atual.

O palácio no século XVII. O norte está no lado direito da figura. A: Entrada; B, C: Apartamentos do Estado, loggia dupla, e escadas; D: Futuro lugar da capela; E, F: Todas torres santas; G: Serravalle; H: Torre sul; K: Torre do meio; M: Torre de santa Maria.

Gênova era politicamente importante no século XII europeu. Os genoveses eram uma nação de mercadores e tal era sua riqueza que frequentemente ocupavam o papel de banqueiros de outras nações. No entanto, os genoveses dividiram-se após a ruptura surgida quando o Imperador Frederico II desafiou o poder do Papa Inocêncio IV. Formaram-se, então, duas facções: os Guelfos, que apoiavam o Papa, e os Gibelinos, que eram leais à coroa. Acompanhando os Guelfos estava uma das mais importantes famílias de Gênova - os Grimaldi. Durante o século XIII esses dois grupos se enfrentaram. No final do século os Gibelinos saíram vitoriosos e expulsaram os seus oponentes, incluindo os Grimaldi, de Gênova. Os Grimaldi ocuparam a área conhecida atualmente como Riviera francesa. Vários castelos na região são ainda conhecidos como Château Grimaldi e testemunham a forte presença dos vários ramos da família na região. A lenda diz que em Janeiro de 1297, Francisco Grimaldi, disfarçado de monge, buscou refúgio no castelo. Conseguindo entrar, assassinou o guarda, tornando possível a aparição súbita de seus homens que capturaram o castelo.6 Então a fortaleza tornou-se possessão dos Grimaldi. Esse acontecimento é comemorado pela estátua de François Grimaldi presente na entrada do palácio e no brasão da Casa Grimaldi, no qual Francisco aparece brandindo uma espada com as vestes de monge.


A estátua de François Grimaldi, do lado de fora do palácio, comemora a tomada do forte em 1297. Carlos I, que governou de 1331 a 1357 e era filho do primo de Francisco Grimaldi e de Rainier I, aumentou bastante a fortaleza, construindo mais dois grandes edifícios: um voltado para o leste e outro de frente para o mar. Isso mudou a aparência do edifício, fazendo-a parecer-se mais com uma casa fortificada do que com uma fortaleza.7 As fortificações permaneceram muito necessárias, pois durante as três décadas seguintes a fortaleza foi dominada ora pelos Grimaldi, ora pelos genoveses. Em 1341 os Grimaldi tomaram Menton e depois Roquebrune, consolidando assim o seu poder e força na região. Depois, fortaleceu não só a defesa do porto, como também o seu palácio no Rochedo. O Domínio dos Grimaldi tornava-se na base do poder, a partir de onde a família governava uma grande área, embora muito vulnerável. No século seguinte os Grimaldi defenderam o seu território de ataques de outros governos, incluindo Gênova, Pisa, Veneza, Nápoles, França, Espanha, Alemanha, Inglaterra e Provence. A fortaleza foi frequentemente bombardeada, destruída e restaurada. Gradualmente os Grimaldi começaram a fazer aliança com a França, o que fortaleceu a sua posição. Mais seguros, começaram a reconhecer a necessidade não só de defender o seu território, mas também a de possuir uma residência que refletisse o seu poder e prestígio.

O palácio em 1762, visto do mesmo ângulo que o quadro acima mostrando as alterações de Honorato II. A cúpula cobrindo a nova capela está atrás do pátio interno.

Durante todo o século XV, a fortaleza, e tudo aquilo que se desenvolveu no Rochedo, continuou a ser expandida e mais protegida, até que se tornou num quartel acomodando cerca de 400 companhias.3 A lenta transformação da fortaleza em palácio começou nessa época, primeiramente com as obras de Lamberto Grimaldi, Senhor de Mônaco (que entre 1458 e 1494 foi um "notável governante capaz de manejar a diplomacia e a espada com o mesmo talento")8 e em seguida pelo seu filho João II.

Nesse período o lado leste da fortaleza foi expandida com uma ala de três andares, protegida por altas paredes ligando as torres de vigilância—Santa Maria (M), a torre central (K) e a torre do sul (H). Essa nova ala continha o quarto principal do palácio, o Corredor de Estado (conhecido atualmente como Sala da Guarda). Nela o príncipe despachava os negócios oficiais e mantinha o trono.7 Mais tarde foram planejados aposentos completos, mais luxuosos, para uso privado da família Grimaldi, com varandas cobertas e descobertas. Em 1505, João foi morto pelo seu irmão Luciano I.9 De fortaleza a palácio [editar]

Luciano I (1505–1523) [editar]


O palácio no século XVII. O norte está no lado direito da figura. A: Entrada; B, C: Apartamentos do Estado, loggia dupla, e escadas; D: Futuro lugar da capela; E, F: Todas torres santas; G: Serravalle; H: Torre sul; K: Torre do meio; M: Torre de santa Maria.


O palácio em 1762, visto do mesmo ângulo que o quadro acima mostrando as alterações de Honorato II. A cúpula cobrindo a nova capela está atrás do pátio interno. João II foi sucedido pelo seu irmão Luciano I. A paz não reinou em Mônaco por muito tempo; em Dezembro de 1506, um exército de 14.000 genoveses sitiou Mônaco e o seu castelo, e por cinco meses 1.500 monegascos e mercenários defenderam o Rochedo antes de conquistar a vitória em Março de 1507. Isso deixou Luciano I na corda bamba diplomática entre a França e Espanha, tendo como objetivo preservar a frágil independência do pequeno estado que era um verdadeiro subordinado da Espanha. Imediatamente, Luciano iniciou a reparação das destruições causadas pela guerra no palácio fortificado, que tinha sido danificado pelos pesados bombardeios.10 À área principal (veja figuras 3 e 7 - H a M), construída pelo príncipe Lamberto e ampliada durante o reinado de João II, foi, então, adicionada uma grande área (H a C) que hoje abriga os apartamentos do estado. Honorato I (1523–1581) [editar]

Cavaleiro Honorato
Cavaleiro Honorato

Durante o reinado de Honorato I, a transformação interna de fortaleza para palácio continuou. O Tratado de Tordesilhas, assinado no começo do reinado de Honorato, tornou clara a posição de Mônaco como protetorado da Espanha e, depois, do Sacro Imperador Romano-Germânico, Carlos I de Espanha. Isso garantiu ao Príncipe de Mônaco a segurança necessária para se concentrar na sua residência em vez de defendê-la permanentemente.

O jardim foi refeito, tendo o arquiteto Dominique Gallo desenhado duas arcadas que iam desde o ponto H até ao ponto C. Cada uma das arcadas tinha doze arcos, decorados com mármore branco e formando uma balaustrada no piso superior. Hoje, as arcadas superiores são conhecidas com a Galerie d'Hercule (galeria de Hércules) porque, mais tarde, os seus tetos foram pintados por Orazio de Ferrari, durante o reinado de Honorato II, com cenas ilustrando os doze trabalhos de Hércules. Estas arcadas, ou loggias, fornecem corredores para as salas de estado na ala sul (hoje conhecidos por Alas das Salas de Estado). No outro lado dos claustros foi construída uma nova ala, sendo o artista genovês Luca Cambiasi encarregado de pintar as suas paredes exteriores com frescos. Pensa-se que as galerias (B) da ala Norte com vista para o porto foram construídas por esta altura.10 Outras reformas foram feitas para "entreter" Carlos I de Espanha em 1529, por ocasião da sua estadia no palácio durante a viagem que fez a Bolonha para a sua coroação pelo Papa Clemente VII. Este foi um período excitante para a arquitetura, mas Honorato I não foi capaz de dar à fortaleza o grande estilo de um palácio renascentista. A despeito da proteção espanhola, o risco de ataque da França era grande e a defesa continuou a constituir a prioridade de Honorato.10 Com isso em mente, aquele soberano construiu dois novos edifícios: a Torre de Todos os Santos (F) e o Bastião Serravalle (G). A Torre de Todos os Santos era semi-circular e situava-se no fim do rochedo. Equipada com plataformas de tiros e canhões, era ligada a cavernas cavadas na própria rocha. Passagens subterrâneas também ligavam a Torre ao Bastião Serravalle, que era na verdade uma torre de três andares cheios de canhões. Sob o pátio interno foi instalada uma cisterna que provia água para as tropas, com um forte telhado arqueado suportado por nove colunas. Mônaco permaneceu vulnerável politicamente por mais um século e poucas edificações foram erguidas de 1581 a 1604, durante os reinados de Carlos II e de Hércules I. Honorato II (1597–1662)

Honorato II tornou-se o primeiro Príncipe de Mônaco em 1633. É o principal responsável pela aparência atual do palácio.

Honorato II tornou-se o primeiro Príncipe de Mônaco em 1633. É o principal responsável pela aparência atual do palácio. Em 1622 Honorato II foi oficialmente intitulado como "Príncipe Serebi" por Filipe IV de Espanha, reconhecendo assim Mônaco como um principado pela primeira vez. Entretanto, como as tropas espanholas ainda estavam a ocupar o território, este reconhecimento foi visto apenas como um gesto para manter Honorato feliz.11 Honorato II era um francófilo. Educado em Milão, recebeu instrução por parte de intelectuais nos salões de Paris.3 Assim, tendo afinidades tão próximas com a França, tanto cultural como politicamente, rebelou-se contra a presença dos espanhóis em Mônaco. Tendo a percepção que Mônaco precisava da proteção de outra força aliada, a França foi a escolha favorita de Honorato. Em 1641, amplamente apoiado pela França, atacou uma guarnição espanhola e expulsou os espanhóis, declarando "A gloriosa liberdade de Mônaco".4 A liberdade mencionada era totalmente dependente da França, sendo que Mônaco passou a ser um protetorado da França, facto que duraria até 1814.12 Como resultado desta ação, atualmente Honorato é estimado como o herói de Mônaco.4 Altamente educado e benfeitor de obras de artes, Honorato II, seguro em seu trono, começou a colecionar trabalhos de Tiziano, Dürer, Rafael, Rubens e Michelangelo, que formaram a base da coleção de arte que embelezou o palácio, lentamente envolvido pela fortaleza de Mônaco. Durante os trinta anos seguintes, transformou-o num palácio apropriado para um príncipe. Foi, ainda, responsável pela contratação do arquiteto Jacques Catone, não apenas para aumentar o palácio, mas também para suavizar a terrível aparência de fortaleza. A fachada principal voltada para a praça, a "frente" do palácio, foi decorada com enfeites. As galerias superiores (B), à direita da entrada, foram vitrificadas. Dentro do palácio, a ala de dormitórios foi redesenhada e uma fileira de apartamentos foi criada. Uma nova capela, adornada com uma cúpula (construída no lugar marcado com D), foi dedicada a São João Batista. Este novo trabalho ajudou a esconder o Bastião Serravalle e a criar uma atmosfera mais leve, mais apropriada a um palácio renascentista. Absentistas e a revolução (1662-1815) [editar]


A entrada em barroco do palácio da autoria de Antoine Grigho foi desenhada por Luís I.


A princesa Luísa-Hipólita Princesa soberana de Mônaco. O palácio que era mal conhecido é claramente visível no plano de fundo desta pintura de 1712. Durante o final do século XVII e início do século XVIII, Mônaco era oficialmente um estado independente mas, na verdade, funcionava como uma província da França.8 Os senhorios nobres passavam muito do seu tempo na corte francesa, semelhando-se, deste modo, aos absentistas que prevaleciam na época junto com a aristocracia francesa. O "apelo" de Versailles era mais forte que o do seu próprio país.

Honorato II foi sucedido por seu neto, Luís I. O novo príncipe possuía uma personalidade urbana e passou muito tempo com a sua esposa na corte francesa, onde aproveitou da incomum distinção de ser tanto um líder de estado estrangeiro como um par da França. Impressionado pelos palácios do rei francês, que tinha contratado o arquiteto Jean Androuet du Cerceau para cuidar das alterações do Château de Fontainebleau, Luís I usou aquele palácio como inspiração para reformas no seu palácio em Mônaco. Assim, foi responsável por duas das mais notáveis características do edifício: o grande arco barroco da entrada, que era coberto por um frontão quebrado, fazendo referência às Armas dos Grimaldi, e, ainda mais memorável, uma escadaria em forma de ferradura dupla feita a partir do modelo existente em Fontainebleau.13 Diz-se que os trinta degraus que compõem a escadaria foram esculpidos de um único bloco de mármore de Carrara.14 Tanto a arquitrave da nova entrada como a escadaria em forma de ferradura foram desenhados por Antoine Grigho, um arquiteto italiano de Como.15 Sendo um príncipe conhecido pelo pessimismo de sua vida privada, o prestígio de Luis I era famigerado. Enquanto visitava a Inglaterra, em 1677, espertou a ira do rei Carlos II de Inglaterra quando deu vários presentes caros a Hortênsia Mancini, a amante do rei.15 Mais tarde, o rei inglês e o príncipe Luís tornaram-se inimigos políticos quando Luís ficou contra a Inglaterra nas Guerras Anglo-Holandesas, liderando a sua própria cavalaria de Mônaco em batalhas na Flandres e Franche-Comté.

Luís XV O Bem Amado

Estes atos deram a Luís a gratidão de Luís XIV de França que o fez seu embaixador junto da Santa Sé, encarregado da segurança da Sucessão Espanhola. Contudo, o custo de defender a sua posição na corte papal obrigou-o a vender a maioria da coleção de arte de Honorato II, seu avô, desnudando o palácio que anteriormente se encontrava reforçado de forma tão espectacular.16 Luís morreu antes de assegurar o trono da Espanha para a França, um ato que iria dar aos Grimaldi grandes recompensas. Ao invés disso, a Europa mergulhou imediatamente no caos assim que a Guerra da Sucessão Espanhola começou. Em 1701, o Príncipe Antônio I sucedeu a Luís I e herdou um país quase falido. A ele se deve um embelezamento ainda mais refinado da Sala Real. No teto, Gregório de Ferrari e Alexandre Haffner desenharam uma figura da Fama, com lunetas ao redor, ilustrando as quatro estações do ano. Antônio tinha um casamento infeliz com Maria da Lorena, do qual só nasceram duas filhas.8 A Constituição de Mônaco confinou o trono somente a membros da família Grimaldi, pelo que Antônio, apegado à sua filha, a princesa Luísa-Hipólita, fê-la casar com um primo da família Grimaldi. Contudo, o estado das fortunas dos Grimaldi e a ausência da (politicamente necessária) aprovação do rei Luís XIV, fizeram com que o casamento não se realizasse. Luísa-Hipólita casou-se com Jacques de Goyon Matignon, um aristocrata da Normandia. Luísa-Hipólita sucedeu a seu pai como soberana de Mônaco em 1731, mas morreu alguns meses mais tarde. O rei da França, confirmando o estado da soberania de Mônaco à França e ignorando os protestos de algumas pessoas da família Grimaldi que não faziam parte da realeza, descartou a Constituição monegasca e aprovou a sucessão de Jacques de Goyon Matignon como príncipe Jacques de Mônaco.17 Jacques I assumiu o nome dos Grimaldi, mas a aristocracia francesa mostrou pouco respeito pelo novo príncipe, o qual se havia aproveitado do nível de vida dos aristocratas franceses e escolhera passar o seu tempo ausente de Mônaco. Jacques morreu em 1751 e foi sucedido pelo seu filho e de Luísa-Hipólita, o príncipe Honorato III.8 Honorato III casou-se com Catarina Brignole18 em 1757 e mais tarde divorciou-se da mesma. Curiosamente, antes de seu casamento, Honorato III vinha tendo um caso amoroso com a sua futura sogra.19 Após o divórcio, Maria Brignole casou-se, em 1798, com Luís José de Bourbon, Príncipe de Condé, um membro da decadente Casa Real francesa.


No final do século XVIII, o palácio foi considerado novamente como um lugar esplêndido.20 A entrada de Honorato II criou um novo efeito ao mascarar as torres Genoan. Ironicamente, as fortunas da família Grimaldi foram restauradas quando descendentes de Hortênsia Mancini e Luís I se casaram: Luísa d'Aumont Mazarin casou-se com o filho e herdeiro de Honorato III, o futuro Honorato IV. Este casamento, celebrado em 1776, foi uma extrema vantagem para os Grimaldi, já que a antepassada de Luís, Hortênsia Mancini, tinha sido a herdeira de Jules Mazarin. Assim, a família dominante de Mônaco adquiriu todos os subordinados conseguidos pelo Cardeal Mazarin, incluindo o Ducado de Rethel e o Principado de Château-Porcien.16

Ficheiro:Cruzado.escudo do mestre.jpg

Honorato III foi um soldado que lutou nas Batalhas de Fontenoy e Rocoux. Este ficou feliz por deixar Mônaco ser governado por outros, principalmente um ex-tutor. Foi numa das raras visitas de Honorato III no palácio, em 1767, que forçaram Eduardo, Duque de Iorque, a ficar em Mônaco devido a doença. O duque, doente, alojou-se no quarto do Estado, onde morreu pouco depois. Desde aquela data o quarto começou a ser conhecido como o York Room ("Quarto Iorque").

Apesar da ausência de ocupação contínua, nos últimos quinze anos do século XVIII, o palácio foi novamente um "lugar esplêndido".20 Contudo, a revolução seguia e, no fim da década de 1780, Honorato III teve que fazer concessões aos seus pares que tinham apanhado a "febre" revolucionária dos seus vizinhos franceses. Isto foi somente o começo dos problemas da família Grimalidi.

Em 1793, os líderes da Revolução Francesa anexaram o Mônaco. O príncipe foi aprisionado na França e as suas propriedades, incluindo o palácio, foram dados à França. O palácio ficou lotado pelos subordinados do príncipe3 e o que restou dos objetos de decoração e da coleção de arte foi leiloado pelo governo francês.21 Maiores humilhações aconteceram ao palácio e ao país inteiro. Mônaco foi renomeado para "Fort d'Hercule" ("Fortaleza de Hércules") e tornou-se um cantão da França, enquanto o palácio se tornou num hospital militar e asilo. Em Paris, a nora do príncipe, Francisca-Teresa de Choiseul-Stainville (1766-1794),22 foi executada, sendo uma das últimas pessoas a assassinadas na guilhotina durante o Período de Terror.23 Honorato III morreu em Paris, em 1795, onde passou a maior parte de sua vida, não recuperando o seu trono. Século XIX [editar]

Recuperando o palácio

A Torre de Santa Maria (M), reconstruída por Carlos III para assemelhar-se a uma fortaleza medieval. À direita, a Torre do Relógio de Alberto I em pedra branca, por La Turbie.

A Torre de Santa Maria (M), reconstruída por Carlos III para assemelhar-se a uma fortaleza medieval. À direita, a Torre do Relógio de Alberto I em pedra branca, por La Turbie. Honorato III foi sucedido pelo seu filho Honorato IV (1758-1819) cujo casamento com Louise d'Aumont Mazarin fez muito para restaurar a fortuna dos Grimaldi. Grande parte dessa fortuna tinha sido dilapidada pelas dificuldades da revolução. Em 17 de Junho de 1814, sob o Tratado de Paris, o Principado de Mônaco foi restaurado por Honorato IV. O edifício do palácio tinha sido totalmente negligenciado durante os anos em que os Grimaldi estiveram exilados de Mônaco. Tal foi o estado de ruína, que uma parte da ala leste teve que ser demolida, juntamente com o pavilhão de banho de Honorato II, hoje ocupado pelo Museu Napoleão e pela sala de arquivos do palácio. Restauração [editar]

Honorato V começa a restaurar o palácio após a Revolução Francesa.

Honorato V começa a restaurar o palácio após a Revolução Francesa.

Honorato IV morreu pouco depois de restaurar o trono para o poder dos Grimaldi. O restauro do palácio continuou durante o reinado de Honorato V e, após a sua morte, em 1841, pelo seu irmão, o Príncipe Florestan. No entanto, até ao momento da ascensão de Florestan, Mônaco enfrentou, mais uma vez, tensões políticas provocadas por problemas financeiros. Estes são resultado da sua posição como um protetorado da Sardenha, país que tinha sido cedido pela França na sequência do fim das Guerras Napoleônicas. Florestan, um excêntrico (tinha sido um ator profissional), cedeu o trono a favor da sua esposa, Maria Caroline Gibert de Lametz. Apesar das tentativas para impôr a sua lei, a população revoltou-se. Numa tentativa de aliviar a situação instável, Florestan cedeu o poder ao seu filho Carlos, mas este chegou demasiado tarde para apaziguar os monegascos. Menton e Roquebrune deixaram de pertencer ao Mónaco, deixando o pequeno país dos Grimaldi reduzido ao Monte Carlo. Florestan morreu em 1856 e o seu filho, Carlos, que já havia governado o Mônaco, sucedeu-lhe como Carlos III. Menton e Roquebrune tornaram-se oficialmente parte do território francês em 1861, reduzindo o tamanho de Mônaco em 80%. Tendo muito tempo pela frente, Carlos III dedicou-o a concluir o restauro do palácio, iniciado pelo seu tio Honorato V.


Carlos III concluiu a restauração que o tio começara. Reconstruiu a Torre de Santa Maria, para além de restaurar completamente a capela, adicionando um novo altar e pintando frescos na abóbada, enquanto no exterior a fachada foi pintada, por Jacob Froëschle e Deschler de Augsburgo, com pinturas murais que ilustram vários feitos heróicos realizados pelos Grimaldi. A Sala da Guarda, o grande salão da antiga fortaleza (atualmente conhecido como o Corredor de Estado), foi transformado pela nova decoração renascentista e pela adição de uma lareira. Carlos III fez sérias tentativas para encontrar as diferentes obras de arte e mobiliário saqueado, vendido e disperso durante a revolução. Juntamente com as novas aquisições, foi comprada uma nova coleção de arte para adornar o palácio, que incluiu não só retratos familiares, tais como de Luciano I, por De Predis, Honorato II, por Philippe de Champaigne, António I, por Hyacinthe Rigaud, e Luísa Hipólita, por van Loo, mas também obras primas como A Lição de Música, por Titian. Carlos III também foi responsável por um outro palácio, em Monte Carlo, que seria utilizado para recuperar o dinheiro investido nas restaurações e virar a frágil economia do seu país. Este novo palácio é um cassino do estilo Segundo Império, da autoria de Charles Garnier, concluído em 1878. O primeiro casino de Mônaco havia sido iniciado na década anterior. Através do casino, Mônaco tornou-se auto-suficiente.4 Declínio do poder Grimaldi [editar]

Hoje, o palácio é a casa do filho e sucessor do Príncipe Rainier III, o Príncipe Alberto II. Os salões de Estado são abertos ao público durante o verão e, desde 1960, o pátio do palácio tem sido palco de concertos ao ar livre, com atuações da Orquestra Filarmónica de Monte Carlo (anteriormente conhecida como Orquestra Nacional da Ópera).14 No entanto, o palácio é muito mais do que uma atração turística e museu: continua a ser a sede estatal de Mônaco, onde o governo monegasco trabalha, um fato realçado pelos guardas presentes na entrada do palácio. Os príncipes soberanos, embora vinculados pela Constituição, estão envolvidos no dia-a-dia do Mónaco. Hoje, e desde 1980, Mônaco abrange uma área de 197 hectares, dos quais 99 são parte marítima.33 Para eventos importantes da família Grimaldi, como casamentos e nascimentos, o palácio é aberto e os cidadãos de Mônaco reúnem-se no pátio, onde o príncipe se lhes dirige a partir da Galeria de Hércules, com vista para o pátio.14 O pátio também é utilizado para hospedar as festas anuais de Natal para as crianças. Através desses eventos, o palácio continua a desempenhar um papel central na vida do príncipe e dos seus súditos, como tem feito desde há mais de 700 anos.

Ficheiro:Clan da Família Honorato di Roma, Paris e Madri - Templários.jpg
Clan da Família Honorato di Roma, Paris e Madri - Ordem dos Templários


E a história que cerca a Família Honorato, desde o seu significado místico e espiritual em latim: "Digno da Mais Alta Honra", de suas datas remotas não serem muito bem definidas, da sua misteriosa origem e de seu envolvimento direto nos primórdios do Cristianismo, seus membros terem sido educados e treinados em mosteiros,terem tradição artística, científica e guerreira, tendo lutado bravamente e com Honra nas cruzadas, lutado contra os próprios cruzados que renegaram os fundamentos de Cristo, se transformaram em uma das lendas mais misteriosas que cercam a origem dos templários e suas gerações até os dias de hoje, quase dois mil anos...


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