Usuário(a):Matandreao/Testes

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O perímetro urbano de Salvador começou a ser desenvolvido por volta de 1550. Sua localização sobre uma falha geográfica de aproximadamente 75 metros de altura e a sua condição de cidade fortaleza que se foi adotada fez com que salvador fosse formado em dois níveis, chamados de Cidade Alta e Cidade baixa.

A Cidade Alta é a parte mais recente de Salvador, onde se formou o núcleo urbano da primeira capital brasileira e onde desenvolviam-se o poder civil e religioso. A coroa portuguesa apresentou uma clara preocupação com a regularidade do traçado, fazendo de Salvador uma cidade planejada e com características semelhantes a metrópoles de Portugal na época, como Lisboa e Coimbra. Nesta parte alta estão localizados os bairros de São Bento, Palma, Desterro, Saúde e Santo Antonio Além do Carmo além da praça do Palácio, onde se encontravam a Casa dos governadores, a Casa da Moeda, a Câmara, a Cadeia, o Paço da Relação e o corpo da Guarda Principal. Dessa praça saiam seis ruas, que ligavam toda a cidade e se adaptavam à topografia e ao perímetro de fortificações. Em consequência à amplitude de altitudes, surgiram também ladeiras ligando a Cidade Alta à Cidade Baixa.

Os lucros provenientes da cultura açucareira incentivou a construção de edifícios nobres e luxuosos, conventos e igrejas com arquitetura barroca na Cidade Alta.

O Pelourinho, hoje centro histórico de Salvador, fica localizado na área mais alta da cidade, o que era muito proveitoso à sua condição de cidade fortaleza. O terreno físico provia fortificação natural devido à grande depressão que dava para a parte costeira da cidade, facilitando sua defesa de ameaças marítimas. Esse bairro foi, desde o século XVI, o local de maior concentração da aristocracia, senhores de engenho, políticos e o clero em geral, e é onde se encontram as mais ricas obras barrocas de Salvador.

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