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Esfinge-gigante (Cocytius antaeus) polinizando flor de Xiquexique (Pilosocereus gounellei (F.A.C.Weber) Byles & Rowley).
Lagarta de Mandarová-do-fumo (Manduca sexta) em um tomateiro.

As mariposas-falcão, esfingídeos, esfinges, mariposas-esfinge, fifes, bruxas, mariposas-beija-flor, mandarovás, lagartas-de-chifre ou "hornworms" [1][2] são um grupo de insetos pertencente à família Sphingidae (Lepidoptera). O nome "esfinge" faz alusão à posição de repouso das lagartas, posição a qual é similar à da Esfinge de Gizé. Os adultos são mariposas majoritariamente de médio e grande porte, de tamanho robusto e aerodinâmico. Esfingídeos são conhecidos por sua habilidade de voo potente e constante, que muitas vezes se assemelha ao voo de beija-flores[1]. Diversas espécies da família também são conhecidos por possuirem uma probóscide extremamente alongada, utilizada pelos adultos para se alimentar de néctar. A autoridade de descrição da família é Latreille [1802].

Distribuição[editar | editar código-fonte]

A família possui pouco mais de 1400 espécies descritas[3], e está distruibuída por todo o globo terrestre (com excessão dos polos), tendo seu pico de diversidade na região Neotropical. Dessas, 302 espécies são ocorrentes na América do Sul e cerca de 200 em território brasileiro[4].

Ciclo de vida[editar | editar código-fonte]

Ovos[editar | editar código-fonte]

Os ovos de esfingídeos geralmente são pequenos, esféricos e translúcidos, de cor verde claro, amarelados ou esbranquiçados. O desenvolvimento médio é de ** dias, como é observado em *.

Lagartas[editar | editar código-fonte]

As lagartas são lisas e ser cerdas, sem capacidade urticante. Possuem um esporo (ou chifre caudal) no final do último segmento abdominal, o que lhes confere o nome lagarta-de-chifre. O chifre caudal varia conforme a espécie, e pode ser pequeno, alongado, rugoso e até mesmo sumir em ínstares mais avançados da lagarta.


Diversas espécies de esfingídeos possuem lagartas com ocelos defensivos ou miméticas se serpentes, como é o caso das lagartas da esfinge-tersa (Xylophanes tersa) e da lagarta-cascavel (Eumorpha labruscae), entre outras. As lagartas do gênero Madoryx possuem desenho que se assemelha a um rosto humano com um semblante triste [5].


Indíviduos do gênero Hemeroplanes são notáveis pela capacidade de mimetizarem o aspecto de um víperídeo ao inflar a parte frontal do corpo e exibir grandes ocelos. O comportamento de inflar o corpo é presente em outras espécies, como a Eumorpha labruscae.

Pupa[editar | editar código-fonte]

20 dias [6]

Adultos[editar | editar código-fonte]

Interações Inseto-Planta[editar | editar código-fonte]

Plantas hospedeiras[editar | editar código-fonte]

Polinização[editar | editar código-fonte]

Importância[editar | editar código-fonte]

Darwin e os Efingídeos[editar | editar código-fonte]

Na cultura popular[editar | editar código-fonte]

Espécies brasileiras[editar | editar código-fonte]

  1. a b TRIPLEHORN, C. A.; JOHNSON, N. F. Estudo dos insetos. 2. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2015. 761 p.
  2. Motta, Catarina da Silva; Xavier-Filho, Francisco Felipe (dezembro de 2005). «Esfingídeos (Lepidoptera, Sphingidae) do município de Beruri, Amazonas, Brasil». Acta Amazonica (4): 457–462. ISSN 0044-5967. doi:10.1590/s0044-59672005000400010. Consultado em 7 de janeiro de 2021 
  3. DUARTE, M. et al. Lepidoptera. In: RAFAEL, J. A. et al. Insetos do Brasil: diversidade e taxonomia. Ribeirão Preto: Editora Holos, 2012. Cap. 37. p. 625-682.
  4. INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE - ICMBIO. Sphingideos (Mariposas). 2020. Disponível em: <https://www.icmbio.gov.br/portal/faunabrasileira/estado-de-conservacao/4908-sphingideos-mariposa>. Acesso em: 16 mar. 2020.
  5. «Lagarta com 'rosto humano triste' assusta pessoas, mas é inofensiva». R7.com. 9 de fevereiro de 2020. Consultado em 18 de janeiro de 2021 
  6. Goodman, W. G.; Carlson, R. O.; Nelson, K. L. (1985). Analysis of Larval and Pupal Development in the Tobacco Hornworm (Lepidoptera: Sphingidae), Manduca sexta. Annals of the Entomological Society of America, 78(1), 70–80. doi:10.1093/aesa/78.1.70