Usuário(a):Mschelb/Testes

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Convulsão Canina[editar | editar código-fonte]

Como dono de um cão, é triste ver o animal sofrendo uma convulsão, mas os sinais observados podem ajudar o veterinário a decidir o melhor tratamento no futuro. Apesar de as convulsões serem aterrorizantes, elas não costumam causar danos à saúde em longo prazo. Naturalmente, é fundamental entender o que é uma convulsão e o que a diferencia de um desmaio ou um colapso.

Sintomas da Convulsão Canina

Antes do ataque, ocorrem atividades elétricas anormais no cérebro. Depois, leva um tempo até a atividade cerebral voltar ao normal. A duração de cada fase varia de acordo com o indivíduo e a gravidade da convulsão. Normalmente, a aura dura por volta de 30 minutos, a convulsão 3, e o período pós-convulsivo pode durar de 5 minutos a 5 horas.

Fases da convulsão[editar | editar código-fonte]

Aura[editar | editar código-fonte]

O período que antecede a convulsão, quando o animal demonstra alterações no comportamento.

Convulsão[editar | editar código-fonte]

O ataque, em si.

Pós-convulsão[editar | editar código-fonte]

O animal está se recuperando de atividades cerebrais intensas e pode ficar confuso, bater em móveis e objetos e ter cegueira.

Saiba reconhecer os sinais da aura[editar | editar código-fonte]

Muitos animais que sofrem de convulsões mostram sinais sutis nos momentos anteriores à crise. Às vezes, só depois o dono percebe que ele estava com um comportamento anormal, mas é possível reconhecer os sinais para se preparar para a convulsão iminente. Os sinais da aura incluem inquietação, incapacidade de ficar parado e andar contínuo. É como se seu cão soubesse que algo está errado, mas não soubesse o que fazer ou como ficar mais confortável. Alguns cachorros fazem barulhos, choram, latem ou choram sem razão aparente. Os animais que têm laços muito fortes com os donos podem ficar ainda mais manhosos, como se estivessem buscando conforto, enquanto os outros animais se escondem, como se estivessem se escondendo de ameaças invisíveis.

Para garantir a segurança do animal devemos ficar atento aos sintomas. Se reconhecer esses sinais, agora é o momento de administrar algum medicamento preventivo, como um diazepam via retal. Isso ajuda a minimizar a atividade cerebral errática, além de poder reduzir a probabilidade de ocorrência de uma convulsão. Além disso, também é possível colocar o animal em um local seguro, onde ele não possa se machucar durante a convulsão. Tome as precauções necessárias, como desligar ventiladores ou aquecedores e colocar almofadas perto de objetos duros, como os pés da mesa.


Sintomas da Convulsão[editar | editar código-fonte]

Boca faz movimentos de mastigação: O cão perde o controle, e as atividades elétricas aleatórias do cérebro estimulam esse movimento.

Língua para fora da boca: Perda de controle sobre a língua.

Baba e excesso de salivação: O cão não consegue engolir e a saliva começa a pingar da boca.

Pernas rígidas se debatendo: Mensagens neurológicas conflitantes mandam os músculos se contraírem de maneira descoordenada.

Perda de controle sobre a bexiga e o intestino: Trata-se de uma combinação da perda do tônus do músculo que mantém a bexiga fechada com uma pressão aumentada no abdômen, à medida que os músculos se contraem descoordenadamente.

Tremores generalizados: Contrações musculares são causadas por impulsos neurológicos erráticos no cérebro.

Sequelas da Convulsão[editar | editar código-fonte]

O cão após sofrer uma crise convulsiva pode apresentar sequelas imediatamente após a seu termino e persistir por um longo período. O animal pode apresentar sede e apetite excessivos, agressividade até mesmo com seu dono, apatia, andar incessante. Além disso, caso haja uma crise convulsiva mais longa, pode ocorrer a contração muscular constante causando fadiga muscular no animal e, consequentemente, parada respiratória, levando-o à morte. Nos casos mais graves, pode causar também a morte cerebral.

Referências