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Espaço Urbano[editar | editar código-fonte]
A cidade como espaço urbano pode ser analisada como conjunto de pontos, linhas e áreas. Pode ser abordada a partir da percepção que seus habitantes ou alguns de seus segmentos têm do espaço urbano e de suas parte. Outro modo possível de análise considera-o como forma espacial em suas conexões com estrutura social, processos e funções urbanas[1]. O espaço urbano pode ser abordado e analisado de várias formas e diferentes usos da terra podem ser definidos como centro da cidade, local de concentração de atividades comerciais, de serviço e de gestão, áreas industriais, áreas residenciais distintas[2]. "O espaço urbano é composto por um complexo de usos da terra, próximos entre si, É fragmentado em diversas área: centro, áreas industriais e áreas residenciais (divididas no aspecto socioeconômico)." Esses fragmentos são articulados, pois entre eles ocorrem relações espaciais: fluxo de veículos e de pessoas, circulação de investimentos, operações de carga e descarga de mercadorias, deslocamentos quotidianos (trabalho, escolas e etc.) e deslocamentos menos frequentes (idas ao cinema, shopping, cultos, missas e ect.) Pode-se dizer que o espaço urbano é um reflexo da sociedade que nele vive. Um exemplo são as áreas residenciais, pois essas são segregadas, refletindo a estrutura social em classes, criando a desigualdade social. O espaço urbano é mutável e é fator condicionante da sociedade. Esse condicionamento se dá através de obras estruturais. A existência de estabelecimentos industriais e comerciais constitui fatores de desenvolvimento da economia de uma sociedade. Mas o homem, não se resume a esses aspectos, ele também é um ser simbólico, isso porque tem crença, valores, mitos e a capacidade de atribuir símbolos.
"O espaço é uma condição geral de existência e reprodução da sociedade. No modo de produção capitalista, ele é utilizado com meio de produção para a geração de mais-valia (além de propiciar a obtenção de uma renda aos proprietários fundiários), sendo, nesse sentido, consumido produtivamente."
O urbano,[3], é entendido como condição geral de realização do processo de reprodução do capital, além de produto desse processo. O urbano, portanto, é visto aqui, principalmente, como "produto de contradições emergentes do conflito entre as necessidades da reprodução do capital e as necessidades da sociedade como um todo" É importante aqui ressaltar que a presença de favelas nos bairros voltados para classes médias e média-alta não se configura como a única expressão de conflitos de interesses entre o capital e o social nesta área da cidade. 'A cidade do Rio de Janeiro, e especificamente a Zona Sul da cidade, refletem bem esta realidade, um urbano marcado pela contradição, pela intensa desigualdade e segregação, tendo como expressão máxima a presença de áreas de favelas nos bairros em estudo.
Referências
- ↑ Corrêa, RL (1998). «O ESPAÇO URBANO» (PDF). Consultado em https://s3.amazonaws.com/academia.edu.documents/32232131/Correa_Espaco_Urbano.pdf?AWSAccessKeyId=AKIAIWOWYYGZ2Y53UL3A&Expires=1529365066&Signature=qkQJiXBLjoy8LHi%2BQ5PEniq0C6k%3D&response-content-disposition=inline%3B%20filename%3DO_O_E_ES_SP_PA_AC_CO_O_U_UR_RB_BA_AN_NO.pdf Verifique data em:
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(ajuda) - ↑ Corrêa, RL (1998). «O Espaço urbano» (PDF)
- ↑ Carlos, AFA (1998). «A reprodução do espaço urbano como momento da acumulação capitalista» (PDF) line feed character character in
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