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Usuário(a):Ricardo F Motta/Testes

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Redes e Stakeholders na Gestão Esportiva em Grupos de Corridas

Introdução

Atualmente nenhuma empresa independente de seu tamanho, seja ela grande ou pequena, consegue viver isoladamente dentro do mercado, é necessário o apoio ou a parceria com outras empresas, de forma a criar uma rede de contatos para facilitar sua atuação no mercado competitivo. Isto ocorre porque é por meio da interação entre as empresas – e da cooperação dela decorrente – que as firmas contemporâneas se relacionam com o ambiente de negócios, buscando maior competitividade, uma vez que a atuando de forma isolada as empresas podem não dispor de todos os recursos que precisam (OLIVER, 1990; GRANDORI; SODA, 1995; HALL, 2004). Isso também se aplica a outros tipos de organizações, como os grupos de corrida, profissionais ou amadores. É necessário ter um bom network para que eles possam crescer no âmbito profissional, e se profissionalizar se estiverem no âmbito amador. Esta pesquisa tem por objetivo analisar como são formadas essas estruturas de relacionamento nos grupos de corrida.

Metodologia

Esta pesquisa tem característica de revisões bibliográficas onde iremos analisá-las dentro de um contexto profissional e amador sobre grupos de corrida. Foi pesquisado em textos e artigos científicos publicados sobre redes e stakeholders, para que possamos perceber as relações dentro dos grupos.

Grupos de corridas

Podemos chamar de estrutura de redes um grupo, conjunto de pessoas ou instituições ligadas por entre si de diversas maneiras para se criar uma relação, um contato ou exercer uma influência no meio empresarial. Para que possamos estrutura-las se faz necessário termos pessoas e um elo entre esses indivíduos. Atualmente existem diversos grupos corridas, dentre eles profissionais e amadores, mas grande parte iniciou-se com a ideia de uma ou mais pessoas em reunir amigos, e posteriormente atletas, para que competir ou participar de eventos. Obviamente que as redes de grupos profissionais são diferentes de tamanho quando comparado às redes de um grupo amador de corrida. Isso também tem uma influencia estratégica dentro dessa (empresa), grupo de corrida onde teoricamente tem uma estrutura organizacional superior a da (empresa), grupo amador.

Grande parte dos grupos amadores de corrida tem uma estrutura de rede pequena onde 1 ou 3 pessoas gerenciam as relações dentro da grupo, muitas vezes uma única pessoa é o diretor e ou outros são colaboradores ou ajudantes que estão lá para cuidar de qualquer área dentro desse grupo que podem ou não ser assalariados, além dos participantes cadastrados para competir. Com o tempo o grupo acaba crescendo e criando novos laços dentro de sua rede e a partir desse momento, com a contratação de funcionários e novos participantes que gostam de correr em competições, vemos que se inicia uma nova ligação entre os participantes e colaboradores da empresa.

Para que possa haver uma boa ligação entre os integrantes da rede é necessária uma comunicação, uma colaboração eficiente entre seus indivíduos demonstrando uma confiança de informações que circulam nessa rede. As redes consistem em um conjunto de informações ligado por meio de relações específicas, estruturadas a partir da definição dos papéis, atribuições e relações entre os elementos constituintes. Isto envolve aspectos relacionados à estrutura, heterogeneidade e hierarquia, os quais precisam ser devidamente definidos e explicitados para a melhor compreensão do fenômeno (WHETTEN; LEUNG, 1979; HAKANSON, 1987; OLIVER, 1990; CÂNDIDO; ABREU, 2004). Para isso se faz necessário além de uma comunicação interna eficiente, uma comunicação externa bem estruturada e organizada e isso passa por uma rede muito bem estruturada facilitando assim o crescimento interno e externo da rede do grupo de corrida.


Conclusão

Neste trabalho vemos como são formadas as redes de ligação e a influência que causa dentro dos grupos de corridas dentre eles amadores ou profissionais. É de extrema importância que haja uma boa, planejada e organizada estrutura de rede não só se aplicando em grupos de corridas, mas em grande empresas do mercado isso ajuda no crescimento pois toda e qualquer relação de ligação, contato dentro da rede bem feita favorecerá o autor e o receptor dessa comunicação.

Foi verificado a diferença de tamanho de redes amadoras frente a rede profissional, o que se faz necessário para que a amadora possa crescer e consequentemente ampliar sua rede de contatos e passar a exercer uma influência sobre outras redes. Como sugestões futuras de pesquisas indica-se analisar e verificar outras redes que dispõem de características semelhantes a essas apresentadas, redes amadoras e profissionais, de outros ramos dentro do mercado, além de ampliar a pesquisa demonstrando o crescimento em um determinado período de tempo da rede pesquisada entre outros.

Referências

[1] [2] [3] [4] [5] [6] [7] [8]

  1. CÂNDIDO, G. A.; ABREU, A. F. de. Os conceitos de redes e as relações interorganizacionais: um estudo exploratório In: EnANPAD, XXIV, Florianópolis, 2004. Anais... Rio de Janeiro: ANPAD, 2004, p. 1-15.
  2. GRANDORI, A.; SODA, G. Inter-firm networks: antecedents, mechanisms and forms. Organizations Studies, v. 16, n. 2. p. 183-214, 1995.
  3. HAKÃNSON, H. Industrial technological development. London: Routledge, 1987.
  4. HALL, R. Organizações: estruturas, processos e resultados. São Paulo: Prentice Hall, 2004.
  5. OLIVER, C. Determinants of interorganizational relationships: integration and future directions. Academy of Management Review, v. 15, n. 12, p. 241-265, Apr. 1990.
  6. WHETTEN, D. A.; LEUNG, T. K. The instrumental value of interorganizational relations: antecedents and consequences of linkage formation. Academy of Management Journal, v. 22, n. 2, p. 325-344, Jun. 1979.
  7. Empresas em Rede - Sérgio G. Lazzarini. Coleção debates em Administração 2008. Editora: Cengage Learning.
  8. Revista Raunp, v.6, n.2, p. 101-115, abr./set. 2014 ISSN 1984-4204.