Usuário(a):Rita.freitass/Testes
Tipo | Associação literária |
Fundação | 7 de setembro de 1921 (103 anos) |
Sede | Mato Grosso |
Línguas oficiais | Português |
Presidenta | Luciene Carvalho |
Sítio oficial | [1] |
A Academia Mato-grossense de Letras (AML) é a mais antiga instituição literária de Mato Grosso em atividade. Foi fundada na cidade de Cuiabá em 07 de setembro de 1921 D. Francisco de Aquino Corrêa, José de Mesquita, Larapine Ferreira Mendes, João Barbosa de Faria, Estevão de Mendonça, Miguel Carmo de Oliveira Mello, Carlos Gomes Borralho, Cesário da Silva Prado, Philogonio de Paula Corrêa, João Cunha, Virgílio Corrêa Filho e Franklin Cassiano da Silva. Localizada na rua Barão de Melgaço, centro norte de Cuiabá, na casa Barão de Melgaço, casa essa que foi propriedade do Barão de Melgaço, onde também funciona o Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso.
História
[editar | editar código-fonte]Fundação
[editar | editar código-fonte]Após dois anos da fundação do Instituto Histórico, os mesmos criadores fundaram também o Centro Mato grossense de Letras, que 11 anos depois se tornaria a Academia Mato-Grossense de Letras. Seus fundadores foram 12 intelectuais, que se reuniram em maio de 1921 para a articulação do centro. Em 24 de junho de 1931, foi inaugurada a nova sede do Centro Mato-Grossense de Letras, junto à Casa Barão de Melgaço que se dá até os dias atuais. Um ano depois da fundação do Centro, aprovou-se em comissão a transformação do centro na Academia Mato-Grossense de Letras. Em 15 de agosto daquele ano era assim composta sua primeira diretória:
Primeira Diretoria | |
Cargo | Ocupante |
Presidente | José de Mesquita |
Vice-presidente | Palmiro Pimenta |
1° secretário | Philogonio de Paula Corrêa |
2° secretário | Francisco Alexandre F. Mendes |
Tesoureiro | Franklin Cassiano da Silva |
Comissões | Redação/Admissão de sócios/festividades |
Patronos
[editar | editar código-fonte]Quando se fundou o Centro Mato-Grossense de Letras houve um acordo: os 12 sócios fundadores, através de uma comissão, escolheriam 12 patronos.
Sócios Fundadadores | |
Ordem | Nome |
1 | D. Francisco de Aquino Corrêa |
2 | José de Mesquita |
3 | Larapine Ferreira Mendes |
4 | João Barbosa de Faria |
5 | Estevão de Mendonça |
6 | Miguel Carmo de Oliveira Mello |
7 | Carlos Gomes Borralho |
8 | Cesário da Silva Prado |
9 | Philogonio de Paula Corrêa |
10 | João Cunha |
11 | Virgílio Corrêa Filho |
12 | Franklin Cassiano da Silva |
Patronos | |
Ordem | Nome |
1 | Amâncio Pulchério de França |
2 | Padre Ernesto Camilo Barreto |
3 | Francisco Catarino |
4 | Joaquim Mendes Malheiros |
5 | Joaquim Murtinho |
6 | José Barbosa de Sá |
7 | Padre José da Silva Guimarães |
8 | José Tomás |
9 | Luís d’Alincourt |
10 | Manuel Esperidião da Costa Marques |
11 | José Antonio Pimenta Bueno |
12 | Veiga Cabral |
Com o quadro de 24 sócios completos, seria formada uma outra comissão para acrescentar mais 12 sócios. Na quarta reunião, em julho de 1921, se completou o quadro de 24 sócios com a designação de seus respectivos patronos. Tendo também a primeira eleição da diretória do Centro Mato-Grossense de Letras.
Cadeiras, Patronos e os primeiros ocupantes | ||
Cadeira | Patrono | 1° ocupante |
1 | Amâncio Pulchério | José Raul Vila |
2 | Antonio Corrêa da Costa | Virgílio Corrêa Filho |
3 | Barão de Melgaço | Estevão de Mendonça |
4 | Couto Magalhães | José de Mesquita |
5 | Ernesto Camilo Barreto (Padre) | Leovegildo Martins de Melo |
6 | Francisco Catarino | Ana Luiza da Silva Prado |
7 | Frederico Prado | João Cunha |
8 | João Severino da Fonseca | Carlos Borralho |
9 | Joaquim Mendes Malheiro | Augusto Cavalcanti Melo |
10 | Joaquim Murtinho | Joaquim Gaudie de A. Corrêa |
11 | José Barbosa de Sá | Manoel Paes de Oliveira |
12 | José Delfino da Silva | Lamartine Ferreira Mendes |
13 | José Estevão Corrêa | Philogonio de P. Corrêa |
14 | José Manoel Siqueira (Padre) | D. Francisco de Aquino Corrêa |
15 | José da Silva Guimarães (Cônego) | Manuel X. P. Barreto |
16 | José Tomás de Almeida Serra | Ulisses Cuyabano |
17 | Luís d’Alincourt | Antonio Fernandes de Souza |
18 | Manoel Esperidião da Costa Marques | Otávio da Cunha |
19 | Francisco A. Pimenta Bueno | José M. da S. Pereira |
20 | Ramiro de Carvalho | Franklin Cassiano da Silva |
21 | Ricardo Franco de Almeida Serra | Miguel Carmo de Oliveira Melo |
22 | Veiga Cabral | Palmiro Pimenta |
23 | Vieira de Almeida | Cesário Prado |
24 | Visconde de Taunay | João Barbosa de Faria |
Após a mudança para Academia Mato-Grossense de Letras em 1932, acrescentou-se 6 cadeiras, passando de 24 para 30 membros, respeitando a ordem de antiguidade do patrono.
30 cadeiras | ||
Cadeira | Patrono | Ocupante |
1 | José Barbosa de Sá | Manoel Paes de Oliveira
Leônidas Antero de Matos Benjamin Duarte Monteiro |
2 | Ricardo Franco de Almeida Serra | Miguel Carmo de Oliveira Mello |
3 | Padre José Manoel da Siqueira | D. Francisco de Aquino Corrêa |
4 | Cônego José da Silva Guimarães | Manuel Xavier Pais Barreto
Alcindo de Camargo Maria de Arruda Muller |
5 | Luís d’Alincourt | Antonio Fernandes de Souza |
6 | Prudêncio Giraldes T. da Veiga Cabra | Palmiro Pimenta |
7 | Barão de Melgaço | Estevão de Mendonça |
8 | Padre Ernesto Camilo Barreto | Leovegildo Martins de Melo
Ovídio de Paula Corrêa Nilo Póvoas |
9 | Joaquim Mendes Malheiros | Augusto Cavalcanti de Melo
Francisco A. Ferreira Mendes |
10 | Antônio Augusto Ramiro de Carvalho | Franklin Cassiano da Silva
Ulisses Cuyabano |
11 | João Severiano da Fonseca | Carlos Gomes Borralho |
12 | Francisco Antonio Pimenta Bueno | José M. da S. Pereira
Alírio Cesário de Figueiredo |
13 | José Vieira Couto de Magalhães | José B. de Mesquita |
14 | José Estevão Corrêa | Philogonio de Paula Corrêa |
15 | Visconde de Taunay | João Barbosa de Faria |
16 | Aquilino Leite do Amaral Coutinho | Ovídio de Paula Corrêa |
17 | Amâncio Pulchério de França | José Raul Vilá |
18 | Joaquim Duarte Murtinho | Joaquim Gaudie de Aquino Corrêa
Oscarino Ramos |
19 | José barnabé de mesquita (Sênior) | Ana Luiza Prado Bastos |
20 | Caetano Manuel de Faria Albuquerque | Severino Ramos de Queiroz |
21 | Antonio Corrêa da Costa | Virgílio Alves Corrêa Filho |
22 | Manuel Esperidião da Costa Marques | Otávio da Cunha Cavalcanti |
23 | José Delfino da Silva | Lamartine Ferreira Mendes |
24 | Francisco Catarino Teixeira de Brito | Ana Luiza Prado Bastos
Isác póvoas |
25 | José Tomás de Almeida Serra | Ulysses Cuyabano
Antônio Cesário de Figueiredo Neto Olegário Moreira de Barros |
26 | Pedro Trouy | Luis Feitosa Rodrigues |
27 | Antônio Vieira de Almeida | Cesário Corrêa da Silva Prado |
28 | Frederico Augusto Prado de Oliveira | João Cunha
Amarílio Novis |
29 | Antônio Tolentino de Almeida | Antônio Cesário de Figueiredo Neto |
30 | Padre Armindo Maria de Oliveira | Rosário Congro |
Em 1944 a Academia Mato-Grossense de Letras decide seguir os passos da Academia Brasileira de Letras e adicionar mais 10 cadeiras, passando a ter 40 cadeiras.
Presidência 2024
[editar | editar código-fonte]Atualmente a AML tem a primeira mulher negra eleita como presidenta, a poetisa e escritora Luciene de Carvalho, tendo como vice-presidente Flavio Ferreira, secretária Cristina Campos e tesoureiro Agnaldo Rodrigues.
Revista
[editar | editar código-fonte]A revista é um órgão da instituição que tem o intuito de editar e publicar através da supervisão do Conselho editorial. As publicações são de cunhos plenamente cultural sendo divididas em dois períodos, sendo eles: Revista do Centro Mato-Grossense de Letras; Revista da Academia Mato-Grossense de Letras. As publicações começaram no ano de 1922 e seguem até os dias de hoje.
Referências
[editar | editar código-fonte]- Discurso pronunciado em 15 de setembro de 1995, pelo Acadêmico Satyro Benedicto de Oliveira, 1º Vice-Presidente da AML, exercendo a Presidência, em ato comemorativo do Jubileu de Diamante da AML, in: Revista Antologia – Jubileu de Diamante da AML – Cuiabá, 1996. (grafia da época).
- Estatuto da Academia Mato-grossense de Letras.
- Academia Mato-grossense de Letras. Nossa história. https://academiamtdeletras.com.br/academia/nossa-historia.
- Academia Mato-grossense: um patrimonio de todos. https://www.diariodecuiaba.com.br/ilustrado/academia-mato-grossense-de-letras-um-patrimonio-de-todos/447319.
- Primeira mulher negra a compor a Academia Mato-grossense de Letras é eleita presidente da casa Barão.https://www.hnt.com.br/cidades/primeira-mulher-negra-a-compor-a-academia-mato-grossense-de-letras-e-eleita-presidente-da-casa-barao/357945.
- ↑ GARCIA, AMANDA (16 de setembro de 2023). «Primeira mulher negra a compor a Academia Mato-grossense de Letras é eleita presidente da Casa Barão». HiperNotícias - Você bem informado. Consultado em 6 de junho de 2024
- ↑ «ACADEMIA MATO-GROSSENSE DE LETRAS: UM PATRIMONIO DE TODOS | Diario de Cuiabá». ACADEMIA MATO-GROSSENSE DE LETRAS: UM PATRIMONIO DE TODOS | Diario de Cuiabá. Consultado em 6 de junho de 2024
- ↑ AML, Redação. «Nossa História». academiamtdeletras.com.br. Consultado em 6 de junho de 2024
- ↑ AML, Redação. «Nossa História». academiamtdeletras.com.br. Consultado em 6 de junho de 2024
- ↑ Da Silva, Rosana Rodrigues; Da Silva, Ademir Juvencio (30 de maio de 2016). «INFOPOESIA E POESIA MATO-GROSSENSE: ANCORAGEM PARA O LETRAMENTO LITERÁRIO». Revista de Letras Norte@mentos (18). ISSN 1983-8018. doi:10.30681/rln.v9i18.7139. Consultado em 6 de junho de 2024
- ↑ de Oliveira Milagres, Marcelo (22 de dezembro de 2016). «DISCURSO PROFERIDO PELO PATRONO DA TURMA DE FORMANDOS DO 1º SEMESTRE DE 2010 DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO, DA FACULDADE DE DIREITO DA UFMG, EM SESSÃO DE COLAÇÃO DE GRAU - 10.12818/P.0304-2340.2016V68P809». Revista da Faculdade de Direito da UFMG (68). ISSN 0304-2340. doi:10.12818/p.0304-2340.2016v68p809. Consultado em 6 de junho de 2024