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Usuário(a):Victor Currales/Testes

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Principado de Guia Lopes da Laguna[editar | editar código-fonte] A expressão Principado de Guia Lopes da Laguna serve para nominar de forma convencionada e irreverente o município sul-mato-grossense de Guia Lopes da Laguna que, juntamente com Bonito, Bodoquena e Jardim, integram o complexo turístico do Parque Nacional da Serra da Bodoquena, apresentando grande potencial turístico.

A cidade é conurbada com Jardim, e, juntas possuem 34.581 habitantes. A povoação iniciou-se com a exploração da região pelos castelhanos, sediados no Paraguai, seguido pelos bandeirantes paulistas que dela se apossaram e fundaram em 1778, o Presídio de Miranda, às margens do rio do mesmo nome. Referências históricas indicam José Francisco Lopes, o Guia Lopes, como seu primeiro morador, por volta de 1848.2

Após os Lopes, vieram os Barbosas, que eram pecuaristas no planalto de Maracaju. Guia Lopes da Laguna teve, durante a guerra do Paraguai, seu solo invadido pelo inimigo, sob o comando de Urbieta.

Em 1937, por ocasião da construção da rodovia ligando Aquidauana a Porto Murtinho e a Bela Vista, a cargo, da CER-3, na época subordinada ao Ministério da Guerra, a 1ª Cia., do 4º Batalhão de Sapadores acampou a margem direita do Rio Miranda, fator que permitiu a fixação dos primeiros moradores, dentre os quais citam-se José Francisco Lopes, Filho do Guia Lopes; Jaime Artígas, Basílio Barbosa, Aurélio Rodrigues de Souza, Ozias de Souza Santos e Osvaldo Fernandes Monteiro; sendo que os dois últimos estabeleceram-se com as duas primeiras casas de comércio do povoado.

Apresentando um desenvolvimento bastante rápido. A princípio, por iniciativa do capitão Frederico de Farias, do fazendeiro Fábio Martins Barbosa e os principais moradores, no dia 19 de março de 1938, deu-se à nova povoação a denominação de Patrimônio Guia Lopes, em homenagem a José Francisco Lopes - O Guia Lopes - cujo túmulo se encontra a 3 km daquela localidade.

No dia 5 de junho do mesmo ano, em sessão solene, foi transferida a responsabilidade do novo povoado para as autoridades civis de NIOAQUE-MT. O topônimo Guia Lopes da Laguna é uma homenagem ao Guia Lopes, herói da Retirada da Laguna. Gentílico: lagunense.

Com o propósito de levar a uma reflexão sobre a importância das raízes culturais de um povo, sua identidade e pertinência a região, e, como munícipe apaixonado pelo lugar, o jornalista Victor Luiz Martins Currales, enfatiza a afirmação de Urias, que diz: “A cultura é uma expressão da construção humana através do diálogo entre as pessoas no dia a dia.”.

Gradativamente surgem então, símbolos, expressões e fatos que se tornam significativos para essas pessoas, e são compartilhados entre elas. A construção de uma cultura está repleta de elementos e significados que vão identificar esse povo como pertencente a uma determinada comunidade ou região, diferenciando-os de outras comunidades, formando, assim, a sua identidade cultural.3

Na década de 70/80 muitos lagunenses saíram para outros municípios em busca de novas oportunidades de trabalho deixando para trás famílias e amigos. Como vários deles encontraram emprego junto ao Banco Itaú S/A, sempre que possível se reuniam para uma confraternização com direito a muita alegria e boas gargalhadas ao relembrarem fatos e momentos que passaram em sua infância, adolescência e juventude.

Nas festas promovidas pelo Sindicato dos Bancários ou em outro local os lagunenes se destacavam por sua alegria e festividade ao rememorar os momentos vividos em um cenário peculiar e único de sua juventude, usavam expressões que ninguém entendia, falavam por metáforas e gírias próprias que somente os nativos conheciam e assim, sempre chamavam a atenção dos demais onde quer que estivessem.

Como forma de marcar território, valorizar o município que não tinha mar, montanhas, indústria (afora o frigorífico, que proporcionava emprego à grande maioria dos que ficaram), mas, sem sombra de dúvida, tinha o povo mais feliz do mundo.

Em face de tudo isso, e pelo fato de serem taxados de Máfia de Guia Lopes quando estavam reunidos, os irmãos Victor e Nelson Corrales e o amigo Ivandro Voutsas (In-Memorian) passaram se referir ao município, que era de pequena expressão dentro do mapa geopolítico do estado, sem nenhuma oportunidade trabalho e até alvo de chacota dos colegas de municípios vizinhos, usando a expressão PRINCIPADO. Uma demonstração de amor pelo município que onde quer que estivessem residindo ao tomarem juntos um tereré para lembrar de Guia Lopes da Laguna necessário era cumprir um ritual...hastear a Bandeira do Município e sob seus auspícios então saborear a famosa iguaria da região.

Outras ações estão sendo ralizadas com o intuíto de preservar a história e tradições antigas como partida de futebol no final do ano e a criação de uma FanPage para contar a história dos áureos tempos retratando seus mais importantes personagens através de fotos e fatos lembrados e cedidos gentilmente por familiares e com toda a pompa a "expressão" foi aos poucos se incorporando como uma marca.

Costumavam dizer ainda que o mundo tinha apenas três Principados: o de Mônaco, o de Andorra e o de Guia Lopes da Laguna e que o último era maior em território.

Atualmente as expressões “Principado de Guia Lopes da Laguna” e “I Num Tá Baum?” (De autoria de Juracy Santos Pereira), são usada normalmente pelos cidadãos lagunenses que vivem fora e na cidade de Guia Lopes e também pela nova geração que está aderindo à onda de nutrir sentimento de amor pelo município de uma forma mais alegre e descontraída.

Os lagunenses que vivem fora do município, com apoio de alguns familiares que ficaram e do poder público encontram-se anualmente para reviver a época de ouro do principado numa grande festa de confraternização dentro de um cenário composto pelos ícones da época como o Serviço de Auto Falante (Meio de comunicação local), Clube XI de Dezembro, onde aconteceram os inesquecíveis carnavais, bailes de debutantes e os tradicionais bailes embalados por conjuntos como Los Tammys, Leopoldo e sua Orquestra Tupã, Cassino de Sevilla entre outros.


Victor Currales - Jornalista

DRT/MS 1320