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Pré-história[editar | editar código-fonte]
O Museu Histórico Sorocabano (MHS), criado em 03 de Março de 1954 [1], possui uma coleção de objetos arqueológicos provenientes principalmente de Sorocaba e região. Entre os quais estão as igaçabas (urnas funerárias encontradas na região), objetos de artesanato indígena e utensílios domésticos, que estão sendo trabalhados mais a miúde desde 1995.[2].
O material cerâmico, catalogado e registrado através do Projeto “Gênesis Sorocabana” com uma equipe multidisciplinar do MHS, correspondeu a 18 sítios arqueológicos sendo 9 de Sorocaba e 9 da região de Sorocaba[3].
Existem 2 correstes de interpretação sobre os materiais arqueológicos, uma antropológica-histórica e outra histórico-arqueológica.
Corrente antropológica-histórica[editar | editar código-fonte]
Corrente mais recente de estudos, que propõe uma interpretação antropológica-histórica através de documentos manuscritos dos séculos XVII e XVIII, enfatizando a presença indígena na tessitura colonial de Sorocaba, interior de São Paulo.
Corrente histórico-arqueológica[editar | editar código-fonte]
A corrente histórico-arqueológica classifica o acervo cerâmico do Museu Histórico Sorocabano segundo a tradição ceramista tupiguarani, que é a classificação também utilizada para os artefatos atribuídos aos falantes Tupis, Guaranis e tupi-guaranis .[4]
Fundamenta-se em pesquisas de análise e catalogação do acervo da cultura material arqueológica coletado pelo Museu Histórico Sorocabano (MHS) desde 1950, e das escavações arqueológicas realizadas em empreendimentos civis como, estradas, loteamento e áreas públicas, em Sorocaba e região desde o ano 2000. Utiliza a cartografia dos séculos XVI e XVII, como o do cartógrafo Guilherme Blaeu, de 1640[5], que localiza os tupiniquins também na região de Sorocaba, e a Vila de São Felipe.
Em 2022, o acervo arqueológico do MHS passou por um processo de reorganização e curadoria por iniciativa da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, e o material cerâmico foi identificado, pelos profissionais arqueólogos e afins, como tradição tupi-guarani do período pré-histórico a partir de 1.500 anos atrás[6].
- ↑ «O Museu Histórico Sorocabano». Prefeitura de Sorocaba. Consultado em 6 de setembro de 2023
- ↑ CRUZ, Fabio (2017). «Reflexões sobre o processo de construção do passado no Museu Histórico Sorocabano. XXIX Simpósio de História Nacional.» (PDF). Associação Nacional de História. Consultado em 6 de setembro de 2023
- ↑ SILVA, Leticia R. F. da (2017). A'anga ete ma - Imagens verdadeiras do passado: um estudo sobre a cerâmica Tupi pintada do interior paulista. São Paulo: MAE Programa de Pós-graduação em Arqueologia. p. 34
- ↑ SCHATAMACCIA, Maria Cristina Mineiro (1981). Tentativa de caracterização da tradição Tupiguarani. São Paulo: FFLCH da Universidade de São Paulo, Tese de Mestrado
- ↑ BLAEU, W. J. (1640). Theatrum orbis terrarum, sive Atlas novus. Pars secunda. Amisterdam: [s.n.] p. 300
- ↑ PROFETA, Guilherme (dezembro de 2022). «Preenchendo as lacunas da história: uma nova vida para o acervo arquelógico dos povos originarios de Sorocaba». Universidade de Sorocaba. Revista UNISO Ciência (V5, N10): 88-107. Consultado em 6 de setembro de 2023