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Contabilidade Estratégica[editar | editar código-fonte]

Introdução: O que é?[editar | editar código-fonte]

contabilidade estratégia[1] se caracteriza a partir do conceito que podemos rapidamente efetuar a vinculação entre ele e a ciência contábil, já que, a Contabilidade é uma ciência que permite, através de suas técnicas, manter um controle permanente do Patrimônio da empresa, além de ter, como objetivo básico ajudar alguém a tomar decisões.

Dessa forma, verifica-se uma aproximação entre Contabilidade e Estratégia, uma vez que a primeira apresenta o grande banco de dados da empresa, enquanto a segunda necessita de informação para ser traçada.

A Contabilidade Estratégica é definida por Simmonds (Grzeszezeszyn[2]) como a provisão e análise de dados da contabilidade gerencial sobre um negócio e os seus competidores para uso no desenvolvimento e monitoramento da estratégia de negócio. Por sua característica, se configura como um ramo da Contabilidade Gerencial, é o processo de identificar, mensurar, acumular, analisar, preparar, interpretar e comunicar informações que auxiliem os gestores a atingir objetivos organizacionais, tendo como princípios-chave: a abordagem custo-benefício, a total consideração de condições comportamentais e o uso de diferentes custos para diferentes objetivos.

Enquanto a Contabilidade Gerencial tem abordagem mais ampla, a Contabilidade de Custos teve sua aplicação inicial nas indústrias, para gerar informações sobre a produção e auxiliar na formação de preço dos itens produzidos, tendo-se desenvolvido posteriormente para outras áreas, como a de serviços. Apresenta sistemas de custo-padrão, além da análise de custos fixos e variáveis, entre outras funcionalidades, guardando vínculo com práticas abordadas pela Contabilidade Gerencial e, por conseqüência, com a Contabilidade Estratégica.

Assim, a Controladoria apresenta como principal ferramenta a Contabilidade, tendo as características de atuação sobre os sistemas de informação e a ênfase na gestão da empresa como ênfase, atuando na geração e análise de informações, de forma que permite a formulação, avaliação e atualização da estratégia. Por suas características, verifica-se a necessidade da utilização de conceitos adotados na Contabilidade Estratégica.

Entendemos que a Contabilidade Gerencial, a Contabilidade de Custos e a Controladoria são disciplinas que trabalham conceitos observados na Contabilidade Estratégica, razão pela qual verificaremos nos livros didáticos mais vendidos dessas disciplinas a abordagem de práticas de Contabilidade Estratégica, como alternativa à ausência de publicação específica sobre a matéria. Além disso, verificamos alguns estudos realizados que indicam o crescente interesse em pesquisar a contabilidade estratégica como fonte de desenvolvimento da nova realidade profissional.

Objetivo[editar | editar código-fonte]

Aspectos em que a contabilidade estratégica poderá auxiliar a organização, entre outros, nos seguintes aspectos: na busca da eficiência operacional, que resulta de processos administrativos avaliados e controlados em tempo real; na estratégia de criação de valor; no desenho e implantação de sistemas estratégicos de informação; na geração e distribuição de informações que adicionem valor à organização, possibilitando a analise de resultado e desempenho.

Tipos das práticas estratégicas[editar | editar código-fonte]

Tipos Descrição[1]
1- Custeio dos Atributos Processo de valorização dos atributos do produto, ou seja, estes passam a ser vistos como objetos de custo. A relação entre os atributos do produto e as escolhas dos clientes determina a participação no mercado.
2- Avaliação e monitoração da marca Oportunidade para medição do potencial para atingir novos mercados, combinando ganhos projetados da marca, fornecidos pela contabilidade, com um múltiplo derivado de fatores estratégicos como: liderança, estabilidade, mercado, internacionalidade e proteção associados aos lucros históricos da marca.
3- Orçamento do valor da marca Dimensão que contribui nas decisões administrativas sobre as alocações de recursos para realçar a posição estratégica da empresa.
4- Avaliação do custo dos competidores A melhoria da posição competitiva, bem como decisões de investimentos, requerem o conhecimento do

custo dos competidores, envolvendo, dentre outros: avaliação das instalações industriais, economias de escala, projetos de tecnologia de produtos.

5- Monitoração da posição competitiva É a análise da posição do competidor dentro da indústria pela apreciação e monitoração de tendências em vendas, participação de mercado, volume, custo por unidade e retorno sobre as

vendas.

6- Avaliação dos competidores baseada

em demonstrações financeiras publicadas

A análise numérica de demonstrações financeiras dos competidores publicadas como parte de uma

avaliação das fontes-chaves de vantagem competitiva dos competidores.

7- Custeio do ciclo de vida Custos ao longo das fases do ciclo de vida possibilitam informações importantes para a determinação de preços, trazendo como conseqüência a recuperação dos custos das atividades da

cadeia de valor.

8- Custeio da qualidade Custos de prevenção, de avaliação e de falhas, podendo trazer vantagens estratégicas para a empresa, vez que os gastos com prevenção podem redundar em redução de custos e

fidelidade dos clientes.

9- Custeio estratégico O uso de dados de custo baseado em informações mercadológicas e estratégicas para desenvolver e identificar estratégias superiores que produzirão uma vantagem competitiva sustentável.
10- Precificação estratégica A análise de fatores estratégicos no processo de decisão de preços, enfatizando a competitividade.
11- Custeio meta Processo no qual um produto é projetado para satisfazer um cliente específico, com um custo pré-determinado, cujo intuito é atingir um lucro meta.
12- Custeio da cadeia de valor É um conjunto complexo de ligações e relacionamentos entre os componentes da cadeia de valor, que vai do projeto do produto à estrutura de distribuição.


Características Profissionais[editar | editar código-fonte]

O profissional deverá buscar um contínuo aprendizado para manter seu nível técnico adequado à necessidade da empresa ou setor que atua. Deverá ter capacidade técnica e estar em dia com as atualizações decorrentes de mudanças na legislação ou práticas contábeis.

Ter uma visão estratégica e holística de negócios, adaptando-se às mudanças culturais e econômicas para poder fomentar a tomada de decisão da equipe de gestão da empresas, através da apresentação de informações trabalhadas e interpretadas de forma correta.

Para o novo perfil profissional é fundamental considerar atitudes como: Iniciativa, liderança, auto-desenvolvimento, multi-funcionalidade,  agilidade e flexibilidade, raciocínio lógico, prontidão para resolver problemas, habilidade para lidar com pessoas, trabalho em equipe informática, inteligência emocional, conhecimento de línguas.[3]

Ver também[editar | editar código-fonte]

1.Contabilidade gerencial

2.Contabilidade de custos

3.Controladoria

4. Conselho regional de Contabilidade

Referências[editar | editar código-fonte]