Usuário(a) Discussão:Athos kleber

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Último comentário: 4 de fevereiro de 2009 de Lucas Teles no tópico Página de discussão

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O ‘Ultimo Adeus’, de Alfredo Oliani[editar código-fonte]

Ficheiro:Http://cemiteriosp.com.br/Figuras/adeus.JPG

Aquele Beijo já deu o que falar. O conjunto escultórico Ultimo Adeus, de Alfredo Oliani, no Cemitério São Paulo, é a mais comentada obra de arte cemiterial da cidade de São Paulo. Muitos a consideram uma proclamação de erotismo estético, até mesmo uma ousadia profunda a indevida na arte funerária paulistana. Enganam-se. Está localizada logo à direita de quem entra pelo portão principal do Cemitério, na Rua Cardeal Arcoverde. É inevitável que o visitante logo a veja, seja pelo volume seja pelo tema. Um portão lateral menor dá quase na frente da bela obra. Ali é o túmulo de Antônio Cantarella, falecido nas antevésperas do Natal de 1942, com 65 anos de idade, e de sua esposa, Maria Cantarella, dez anos mais moça. Ela faleceria muitos anos depois do marido, em 1982. Os dizeres inscritos na pedra do túmulo, quando seu falecimento, informaram que “aqui repousa Maria Cantarella ao lado de seu inseparável e amado esposo...”. Quando da morte do marido, mandara ela própria esculpir na pedra fria estas palavras calorosas e apaixonadas: “Ó Nino, meu esposo, meu guia e motivo eterno de minha saudade e de meu pranto. Tributo de Maria”. É como se ela fizesse questão de apresentar aos passantes anônimos o homem de sua vida, apresentado-se a si mesma assim tão exposta na imortalidade de seu amor. Os dois escritores vai muito alem da maioria dos testos em memória dos mortos de nossos cemitérios. Especialmente o da própria Maria, uma intensa e direta palavra de amor, uma recusa em reconhecer o tenebroso abismo da morte. Tanto a palavra de Maria quanto a própria obra de arte enchem de luz aquele recanto do cemitério. A escultura de Oliani é sem duvida uma das nossas mais finas e mais belas representações da dor da separação, porque a nega na intensidade carnal do encontro entre um homem e uma mulher. O motivo principal do conjunto escultórico de Oliani é uma comovente expressão do sentindo do amor na vida dos dois. Um homem atlético, nu, reclina-se apaixonadamente sobre o corpo de uma mulher jovem e bela para beijá-la. Ela está morta. A esposa, sobrevivente do casal, pede ao artista uma escultura que celebre abertamente o sentimento profundo de sua união com o marido, reconhecido-o ainda vivo em sua vida, depois dele morto, e ela própria morta sem a companhia dele. Não reluta na confissão de sua paixão. De fato, há um expressivo componente erótico nesse monumento funerário. Muito mais expressivo, porem, porque está contido numa relação invertida: a viúva declara-se morta e declara o marido de seu imaginário conjugal ainda vivo e no seu pleno vigor de homem. A extraordinária beleza do túmulo do casal Cantarella esta na eloqüência recusa da anulação do corpo e da sexualidade pela morte, na eloqüente declaração de amor sem disfarce, de Maria por Antônio, o Nino. Alfredo Oliani, filho de italianos, nascido em São Paulo, em 1906, e aqui falecido em 1988, tinha como características de suas obras, várias das quais localizadas ali no Cemitério São Paulo, a sensualidade e a beleza femininas e o nu, como neste conjunto do sepulcro dos Cantarella. Estudara aqui mesmo, na Academia de Belas-Artes de São Paulo, com Nicola Rollo, que também deixou nos cemitérios paulistanos obras emblemáticas, como Orfeu e Eurídice, no Cemitério da Consolação, a celebração da imortalidade do amor do casal mítico.Foi aluno, ainda, de Amadeu Zani, autor do Monumento á Fundação de São Paulo, no Pátio do Colégio, e do conjunto escultórico em memória de Giuseppe Verdi, no Vale do Anhangabaú. Na Itália, na Academia de Belas-Artes de Florença, estudou com Giuseppe Grazziosi, fotógrafo, pintor e escultor, que recebera influencias de Rodin. Antônio Cantarella veio da Itália já casado com Maria. O amor dos dois é lendário na família. Antônio imigrou rico e se estabeleceu em São Paulo como comerciante e proprietário. Se deixou bens, não sei. Ele e Maria deixaram mais que isso, a lenda de sua paixão sobrepondo-se à própria morte.

Reportagem de : José de Souza Martins é professor titular de Sociologia da Faculdade de Filosofia da USP. Jornal: Estado de São Paulo dia 28 de Outubro de 2006. Tema Artigo: Tesouro Paulistano